Meu nome?
Meu nome é Maya San Hunter, eu tenho 15 anos, moro em Toronto Fillis, em uma pequena cidade - Canadá -em um orfanato para adolescentes. Sim, antes que me perguntem, meus pais foram cruelmente assassinados quando eu tinha 12 anos. Ninguém nunca soube a causa, e nem seus corpos foram encontrados. Como eu seu que foram cruelmente assassinados? Me lembro de ter vistos a pasta com o caso dos meus pais escondido na delegacia. Bom, creio que foi o Jeff The Killer, muitos dizem não ser real, mas eu acredito em sua hipótese por que eu lembro de seu rosto brilhante me observando em um pesadelo um dia antes de meus pais sumirem. Pra falar a verdade nunca o temi. Acredite, nada me causa mais medo do que a humanidade.
- Maya? A diretora está chamando todas as meninas agora - Criss minha melhor amiga do orfanato veio me avisar.
Marquei a página de meu livro, "A ascensão dos mortos" a diretora e nenhuma das cuidadoras gostavam desse tipo de leitura e muito menos que eu lesse algo desse gênero mas eu amava, não sei direito o porque. Coloquei o livro dentro da pequena gaveta ao lado de minha cama, calcei meus sapatos velhos marrons, me levantei sorrindo singelo indo até o pátio.
- Mas reuniões não são apenas em segundas feiras? - Me questionei enquanto nos dirigimos em passos longos até o pátio onde fazíamos nossas reuniões matinais.
Assim que chegamos, todas nós as quinzes garotas estavam sentadas em seus legítimos lugares, apenas faltava eu e Criss.
Quando chegamos a diretora e as cuidadoras do orfanato me olharam feio.
Qualé, perdeu o c* na minha cara?
- Está atrasada Sr Hunter. Não ouviu o sinal tocar? - A voz rouca da velha se ecoou em meus ouvidos. - Sente-se.
Criss e eu fomos até a segunda fileira, e nos sentamos. Eu e ela não sabíamos porque dessa reunião. O silêncio predominava todo ambiente quando a diretora começou a se pronunciar no micro fone velho. A voz dessa mulher é irritante.
- Garotas, - ela Respirou fundo - Moramos nessa pequena cidade, quase desconhecida de todo grande Canadá, e muitas coisas estranhas andam acontecendo, por isso por suas seguranças estão proibidas de saírem deste orfanato até segunda ordem.
A cada palavra que a diretora dava, eu podia ouvir as outras garotas conversando, ou melhor cochichando sobre esse fato "Como é que é? E nossas festas?" "Meu namorado..."
Eu não ligava muito pois eu mal saia desse lugar. Confesso que fiquei curiosa sobre o que está acontecendo, essa cidade se tem apenas dois mil habitantes e fica no meio entre duas enormes florestas. A alguns anos atrás, na época que meus pais foram assassinados, outras duzentas pessoas também, dizem por ai que fora animais, outros dizem que fora um assassino/bandido, já outros e eu, creiamos que seja o Jeff. Nos anos oitenta, milhares de mortes desse gênero (pessoas decapitadas, e fortemente torturadas) foram encontradas mortas, e diziam que o assassino era um homem cujo rosto era temível. Claro que tudo isso é bobagem, se Jeff existisse de verdade, ele daria as caras.
As garotas não paravam de falar, e milhares de perguntas saiam de suas bocas em tons altos.
- Madre?Mas por quê? O que está acontecendo? - Celeste, uma das mimadas do orfanato se pronunciou.
- Já chega.Voltem aos seus aposentos e descansem, amanhã faremos as tarefas cedo, não mais a noite como de costume, agora podem ir - A diretora ordenou e todas nós saímos dali.
Milhares de perguntas ecoavam em minha mente, Deus sabe lá o que esta acontecendo, a Madre raramente nos proibia de sair, e quando isso acontecia, o motivo era drástico.
Estava indo a direção ao banheiro, entrei no mesmo apenas para ver como estava minha aparência, para me distrair um pouco.
- Não acredito que vamos perder a maior festa do século - Criss entrou no banheiro tagarelando vindo até mim.
- Você me assustou.
- Pensei que não tinha medo de nada - Criss disse sarcástica me olhando de uma forma debochada.
- Me poupe Criss, eu também não iria nessa festa mesmo, então pra mim não iria fazer diferença - Falo baixo a olhando.
- A quer saber, vamos logo pro quarto, não quero ter outro castigo desses. - Criss riu e logo me puxou indo em direção ao quarto.
Minutos depois de chegarmos, todas nós já estávamos cada uma perto de suas camas, e também já com nossos pijamas. Criss estava arrumando sua cama, enquanto as outras meninas conversavam sobre garotos, maquiagens, roupas... Enfim, eu só queria que todas elas dormissem logo para eu poder terminar de ler meu livro.
- Garotas ainda não estão na cama? - Geneviv, a cuidadora mais legal do orfanato entrou e nós rimos.
- Está cedo ainda Gene - Casey disse rindo.
- Nana Nina não. Quero todas vocês em suas camas antes que a Madre Superiora venha e peguem vocês no pecado.
Ela disse tentando nos amedrontar e Nossas caras não negaram nosso temor. Nos deitamos, e logo a luz foi apagada. Minutos depois o silêncio já predominava todo o quarto, e eu até podia ouvir a respiração ofegante de algumas delas.
Assim que pude ter certeza de que todos já haviam ido dormir, peguei meu livro com silêncio e devagar, e minha lanterna que eu havia deixado embaixo de meu travesseiro, calcei minhas pantufas e sai dali do quarto em silêncio. Eu costumava ler bastante.
Os corredores estavam todos escuros, a única luz que existia era a de minha lanterna andando pelos corredores. Eu iria até a sala de aula, e foi isso que fiz, fui ate a mesma e me sentei na penúltima carteira bem do lado da janela. Logo abri meu livro e voltei a ler.
Minha leitura estava ótima, eu estava em uma parte do livro o qual o vilão ia atrás de uma garota para mata lá.
Eu havia aberto um pouco da janela para poder sentir a brisa do vento da noite. Se eu estava com medo? Não. Eu não estava sozinha, nunca estamos pra falar a verdade, enquanto a luz, não se tem porque ter medo, e eu tinha minha lanterna, e também o luar.
"Não não me mate por favor!"
Eu podia sentir a emoção do livro. Logo tive que parar minha leitura, um barulho de algo caindo no chão me deixou com o coração palpitando.
Espero que seja um monstro ou um ladrão, Deus me livre de ser uma das cuidadoras ou a própria Diretora me pegar a essas horas (2:45) fora da cama.
Me levantei devagar, já planejando minha desculpa para a madre, abri a porta e oras, estava tudo completamente escuro, olhei para os dois lados do corredor com minha lanterna e Graças, não era a Madre, talvez fosse alguma das meninas indo ao banheiro.
- Tem alguém aqui?
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Então gente o que acharam? Maya esta sendo burra né, se tiver alguem ali bem claro que a pessoa não vai dizer "To aqui o, derrubei algo pra fazer barulho de propósito"(kkkk)
Mas enfim, espero que gostem,muita coisa esta vindo pela frente...
Beijoooooos ❤
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Jeff The killer
Horror- Você esta com medo? - Não - Respondi baixo. - Pois deveria ter. - Por quê ? O que você é? - Eu sou seu pior pesadelo. Maya é uma garota de 15 anos, prestes a completar dezesseis, perdeu seus pais aos doze anos e por isso vive em um orfanat...