Foi apenas um pesadelo.Faz cinco meses desde meu último pesadelo com Jeff the killer.
Estou tendo um recomeço. Apesar ainda de um pouco de receio estou indo bem. Delton me liga todo final de semana e às vezes me ajuda com algum dinheiro.Consegui um emprego e um lugar onde ficar. Não é o emprego dos sonhos, trabalho em uma pequena confeitaria e em cima fica meu pequeno apartamento. Fiz dezoito anos e ninguém percebeu. Pra eles eu sou Malia Beker.
Eu não sei o que Jeff está planejando, eu não sei por que ele parou de aparecer em meus sonhos e eu não sei porque não sinto mais a presença dele, mas mesmo assim eu sei que ele pode estar em qualquer lugar me esperando e me observando para dar o bote.
- Até mais Malia - a atendente do supermercado disse sorrindo.
- Até mais Sônia - sorri de volta.
O por do sol já tinha passado e já estava escuro, eu sempre volto para casa antes das nove tranco portas e janelas.
O caminho estava silencioso, eu me arrepiava a cada passo que eu dava com a briza fria do vento.
Sabe aquela sensação instantânea que você sente pensando que alguém está te seguindo ou observando?
Eu estava sentindo.
Olhei para frente e para trás, para um lado e outro mas nada, só podia ser coisa da minha imaginação.Meu celular começou a tocar, era Delton, eu sorri.
- Maya
- Oi Delton
- Foge dai agora
- O que tá acontecendo Delton?
- Ele me achou e vai achar você
Um grito.
- Olá minha boneca
- O que você fez com ele seu louco!!!
- Eu precisava de alguém pra ficar no seu lugar Maya
- Solta ele ou eu juro que...
- Vai me matar Maya?
- Solta ele por favor - eu clamava
- Vamos conversar pessoalmente boneca, você sabe onde me achar
- JEFF! Seu MONSTRO! Vai pro INFERNO! - gritei ao telefone mas ele já tinha desligado.
Cai ali no chão aos prantos chorando. Tudo havia recomeçado. Mas eu não iria deixar. Dessa vez vai ser diferente. Eu vou acabar com Jeff the killer.
...
Acordei suspirando, eis a questão, foi real ou mais um de meus pesadelos?
Peguei meu celular para conferir e certamente foi real, eu só não sei como eu vim parar no meu apartamento. Delton estava nas mãos dele e eu juro por Deus que se Jeff tocar nele eu vou matá-lo, como, eu não sei, mas todo mundo tem seu ponto fraco.Peguei meu notebook que eu havia comprado e busquei a loja de armas mais perto que tinha daqui, e bom, achei.
Vesti uma calça jeans preta com minha regata preta junto com minhas pequenas botas, pedi o carro do meu vizinho emprestado, quer dizer, roubei as chaves do mesmo.
Do lado da loja de armas haviam uma loja onde tinha uma mulher que poucos acreditavam que podia ver o futuro é bom como eu não tinha mais nada a perder resolvi tentar.
- Olá bela jovem - ela disse sorrindo sentada em uma mesa
- Como funciona isso?
- Você passa suas pequenas mãos pelas cartas e escolhe duas
- Podemos começar? - digo rápido
- Passa suas mãos sobre elas e escolhe duas.
E foi isso que eu fiz.
Passei minhas mãos e senti uma energia percorrer pelas cartas. Logo escolhi as duas.- Você tem muito medo - ela disse - Seu medo está te atrapalhando linda menina, seu medo o deixa forte, ele se alimenta do seu medo, mas você pode detê-lo querida - essa foi a primeira carta - Ele quer você para brincar, não quer machucar você, ele gosta do teu cheiro e lhe observa toda hora.
- Ele está aqui agora?
- Está.
- Eu preciso ir - me levantei e joguei duas notas na mesa dela.
Eu estava até acreditando mas quando ela disse que Jeff está aqui, é tudo uma farsa, Jeff não sabe onde eu estou, ele já teria me capturado.
Passei mais de uma hora na loja de armas tanto para comprar, que graças a Deus aqui é liberado quando para fazer um cursinho básico de mira.
Eu comprei armas que eu nunca imaginava que teria em minhas mãos.
Estava na hora. Eu preciso salvar Delton, ele não pode ser mais uma vítima daquele monstro.
Entrei para meu carro e cada vez mais que eu me aproximava da minha antiga cidade, mais meu coração palpitava.
Quando cheguei, já era noite, eu poderia chamar a polícia mas eu preciso enfrentar meus medos com minhas próprias mãos.
Sai do carro e coloquei um acessório de por arma em meu corpo junto com uma faca, peguei minhas duas pistolas e fui a antiga casa da colina, a casa de Jeff.Entrei ali dentro com minha arma na mão e acendi uma lanterna.
Eu estava com medo mas eu não podia desistir. Andando mais um pouco pude perceber que Jeff não estava em casa, isso seria ótimo pois seria mais fácil pra mim.O piso da escada rangia muito o que me dava nos nervos.
Assim que desci até o porão, tive péssimas recordações daquele lugar. Eu via sangue e tinha cheiro de morte.- Delton - me joguei ao chão ao vê-lo preso ensanguentado. O mesmo tinha uma fita em sua boca.
- Maya sai daqui - ele disse com dificuldade.
- Não sem você - disse e peguei minha faca cortando a corda em seus braços.
Tirei minha jaqueta e envolvi em seu abdômen que estava com um ferimento sangrando muito.
- Maya ele tá aqui - Delton chovava
- Não Delton, ele não está - sorri em meio a aflição - Vamos sair logo daqui - peguei seu braço e o enrolei em meu pescoço o mesmo vomitava sangue.
- Deveria ter acreditado no seu namorado Maya - era ele, sentado dentro da escuridão - Eu estava aqui o tempo todo.
Eu dei um pulo para trás. Encostei Delton na parede ali e saquei minha arma pro mesmo que aparecia de pouco em pouco na escuridão.
- É melhor você deixar a gente ir - digo suspirando muito, meu dedo estava no gatilho
- Bobagem a festa nem começou ainda
Jeff foi rápido, passou suas unhas grandes que eu até chamaria de garras por minha coxa me fazendo cair no chão.
Ele foi até Delton e eu via a faca em sua mão. Eu não poderia deixar. Me arrastei até eles e antes que Jeff enfiasse a faca no pescoço de Delton eu interferi.- Não! - suspirei - Por favor Jeff, não faça isso - Deixe ele viver e eu vou ser sua - lágrimas caíam - Totalmente sua
Jeff me olhou. O ambiente não estava muito claro, então seus grandes olhos brilhavam como as chamas do inferno.
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Desculpem os erros ortográficos!
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Jeff The killer
Terror- Você esta com medo? - Não - Respondi baixo. - Pois deveria ter. - Por quê ? O que você é? - Eu sou seu pior pesadelo. Maya é uma garota de 15 anos, prestes a completar dezesseis, perdeu seus pais aos doze anos e por isso vive em um orfanat...