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— Jeff

— Maya?

— O que aconteceu? - olhei para os lados tentando entender onde eu estava e o que teria acontecido — Onde tá meu bebe?

— Jane. - após ouvir o nome da psicopata tentei me mover, mas sentia fora insuportáveis, então suspirei.

— Merda. - disse baixo — O que aconteceu?

— Você enfiou terra na sua barriga, tem noção de  ia tá larvas eu tirei de você? - cada palavra me causava um certo nojo — Por céus boneca, não queira morrer mais

— Acho que já estou morta.

— Eu não sou o capeta Maya, você já deveria saber - o mesmo sentou em uma cadeira aos fundos, me olhou deitada coberta em um sofá velho, logo o mesmo colocou seus braços sobre seus joelhos e apoiou sua cabeça, e me olhou novamente — Sou bem pior que ele.

...

Os dias foram se passando e mais curada dos ferimentos eu ficava, mas mais destruída por aquela vagabunda estar com minha filha.
Jeff me impedia todos os dias de ir atras dela, alegando todos os perigos, e que antes de eu tentar algo eu precisaria estar bem forte.

Ele havia me falado também, que ficou confuso por Jane não me levar junto, se ela queria tanto meu coração.
Conversamos bastante para entender que ela só queria uma criança para amá-la, seja lá de qual forma isso seria possível.

Só pedi a Deus, que pelo menos uma vez ele me atendesse, que cuidasse de meu bebê até eu achá-lo.

Jane poderia sim ter quase me matado e levado meu bebê, mas eu iria descer até o inferno se fosse necessário para arrancar o coração dela.

Mostrei e falei diversas vezes como Jeff seria um bom pai, ele não gostava muito da ideia, mas disse que ensinaria seu filho, ou sua filha, a ser uma pessoa forte. Ele não gostava de crianças, mas hoje, ele as vê como a esperança da humanidade.

— A coisinha então... é frágil?

— Sim.

— Irá morrer fácil então.

Dava pra ver a ansiedade em seu olhar mesmo que só ouve-se se vazio sobre ele.

...

A gente saia às vezes para procurar Jane e meu bebe, mas eu não conseguia andar muito.
Meus ferimentos sempre abriam e fechavam.
Jeff se encarrega de todos os dias a procura deles. Não que sua sede ou ganância de matar tinha sumido, mas sim que depois que ele me achou, eu saberia que ele me protegeria, e que traria meu bebe de volta.

O mais estranho, Slenderman havia sumido para longe, talvez estivesse com  Jane, ou talvez estivesse a procura dela também.

Já fazia uma semana que eu não havia encontrado meu bebe.

Jane, the killer.

— Caralho sua coisa de merda, da pra parar de chorar!!! - gritei pela quarta vez.

Agora entendo o porque de Jeff não querer um criança comigo. Elas são totalmente abomináveis e fora de contexto.
Não sou dessa coisa de ser mãe, mas já fiz de tudo pra essa praga parar de chorar mas nem dormir mais eu consigo.

Não posso negar também a vontade de cortar as cordas vocal dessa coisa, ou costurar sua pequena boca resolveria tudo.

Eu vim para o mais longe que pude com essa criança, céus, não posso ficar muito tempo aqui, eu sei que virão atras de mim.
Slender quase me achou duas vezes, ele não acreditou quando eu soube que realmente roubei uma criança humana, e destratou a ideia de eu criar o bebê com meu amado. Slenderman quer minha pequena praga, e eu só quero a chance de poder viver uma família com Jeff, e deixar com a criança, todo meu legado.

Tentei me conectar diversas vezes pela mente com Jeff, mas quando ouço deus pensamentos, ele só quer me matar, já que encontrou sua amada.

Eu deveria ter matado Maya quando bem tive minha chance.

Eu estava no porão da última casa da rua - poucos sabiam que eu morava aqui, quase ninguém vem ao final da rua- tentando colocar a coisa pra dormir, quando ouvi o rombo da porta sendo aberta.

— Merda, me acharam - sussurrei.

Peguei a pequena criança e a coloquei dentro de um armário velho, arrumei meu cabelo e coloquei meu óculos, subindo a escada.

Me aproximei da porta tendo a visão de Scott - porra esse maldito só vai me atrapalhar - com sua arma na mão.

— Onde está Maya? - ele questionou de forma bruta.

— E-eu não sei - dei de ombros e tentei me parecer surpresa — Não obtive mais contato desde nossa última consulta

— Ela fugiu, não sei mais onde procurá-la, rodei cada canto dessa cidade

— Calma Scott, nós dois sabíamos os níveis psíquico que ela tinha, ela vai aparecer

— Puta vida - ele suspirou fundo

— Eu vou pegar uma água gelada pra você, senta aqui - o ajudei

Parti em direção à cozinha, abri a torneira e enchi o copo de água, enquanto com a outra mão eu abria a gaveta e pegava uma faca.

Assim que fechei a torneira, a praga começou a chorar alto do porão, e eu instantaneamente derrubei o copo com água no chão, fazendo-o se quebrar em múltiplos pedaços.

"Merda"

Me virei indo em direção à sala em silêncio, a essa altura Scott já havia percebido tudo.
Assim que coloquei meu pé esquerdo para fora da cozinha, Scott apareceu me pressionando contra a parede e apontando sua arma sobre minha cabeça.

— Juro que isso chega a ser muito sexy, Scott- falei baixo em tom de deboche, e logo mordi meu lábio inferior.

— ONDE ESTÁ MAYA SUA VAGABUNDA!? - ele disse me apertando mais meu corpo contra a parede.

Demorei alguns segundos, logo com toda delicadeza desci minha mão a minha cintura e peguei minha faca debaixo de minha blusa, e em um movimento rápido, dei um soco extremamente forte em seus testigos k fazendo voltar para trás caindo, gemendo de dor.

Chutei sua arma para bem longe, e quando o mesmo caiu, fiz questão de subir e sentar em cima do mesmo, o impedindo de se mover.

— Acho que essa é a parte que você pede pra mim dançar pra você não é? - disse perto de seu ouvido

— Eu vou matar você sua filha da puta!!!

— Isso soou bem excitante, meu querido - após falar, dei uma breve risada com um mero deboche.

Dei uma, duas, três reboladas em cima de seu membro, só quis me aproveitar dessa situação, mas quando percebi que o mesmo iria conseguir se soltar, perfurei seus olhos com minhas unhas afiadas, e em questão de segundos, dei inúmera facadas repentinas por todo seu peito até acertar seu coração.

Ele gritava, gemia de dor, e todo aquele sangue espirrando em meu corpo e rosto me deixava excitada de alguma forma.

— Infelizmente amor, a festa hoje não pode demorar, tenho uma pequena visita lá em baixo - me levantei de cima do mesmo — Um desperdício de homem - falei em tom maliciante — Mas como quero ter certeza que você vai morrer agora.... - posicionei minha mão sobre seu peito e comecei a cravar minhas unhas — Preciso do seu coração - disse o tirando do corpo do mesmo.

Após tal ato, me levantei, olhei o coração ensanguentado, era tão lindo... O levei a direção do nariz e senti o cheiro do sangue fresco, dei uma rápida lambida e logo o joguei no canto da sala, como sempre, com um sorriso no rosto.

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Desculpem os erros ortográficos se houver, não revisei.

 Jeff The killer Onde histórias criam vida. Descubra agora