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                    Se eu for parar pra contar os dias exatos, hoje meu bebê teria em torno de dois a três anos de idade. Fico me perguntando se seria um menino ou uma menina. Se teria os olhos negros de Jeff ou os cabelos castanhos como os meus. Se estaria bem, se estava viva..
Após o primeiro ano, paramos de procurar e falar do meu bebê. Jeff na verdade, por todos os dias eu tinha esperança. Queria saber se meu bebê se chamaria Heidan, ou Hope. Queria que tudo fosse diferente na verdade.

Hoje eu lido melhor com a dor, com tudo na verdade. Não choro mais, não tenho mais medos. Jeff ainda é o mesmo. Frio, obscuro e calculista, mas hoje ele consegue ser mais humano. Ele mata só pessoas más - foi muito difícil convencer ele a fazer isso por mim - e pergunta se estou bem, e isso é um progresso e tanto. Não estou transformando ele em humano, acho que isso seria a última coisa que ele poderia se tonar.

A polícia não vem mais a nossa cola. A cidade mudou na verdade, muita gente foi embora e poucos ficaram.

A gente vive na casa das crappy. Quer dizer, todos os "mosntrinhos" foram embora junto de Slender. Jeff disse que eles foram para outro lugar, aqui já havia problemas demais. Mas eu sei que slender fala com ele ainda, eu ouvi.
Pensamos em sair dessa cidade extremamente chata, mas esse lugar, bom, é a única lembrança que eu tenho da minha criança, e eu gosto de manter essa lembrança viva.

— Mas que porra você fez Maya - ele gritou pela quarta vez.

Nossa relação, bom... não é um clichê adolescente, quer dizer, não sei que palavra consegue definir nos. No fundo ele só me usa pra sexo, varrer o lixo e ser sua companhia quando ele era no tédio.

Vocês devem pensar, "ui, ele é um assassino, abusivo, tóxico, controlador, feio, psicopata" e tudo de ruim, mas ele já foi normal, igual eu ou você, e ele tem um coração. Por mais que esteja debaixo de uma camada extremamente grossa de maldade, eu o senti bater quando deitei em seu peito noite passada.

Jane...Ó Jane!
Eu espero que ela esteja morta e que meu bebê esteja bem. Eu deixei todo tipo de maldade de lado, por que eu juro que quando encontrasse a moça dos cabelos negros novamente, eu sei que minha força interior vai aparecer, e eu vou acabar com ela na mesma proporção e dor que ela acabou comigo, tirando meu bebê de mim.

— O que foi? O que eu fiz agora? - o olhei, ele sentia dor por conta de seu corte fundo.

— Cautela, boneca.

— Pensei que não sentisse dor

— E não sinto. - ele foi rude — Mas sangro na mesma proporção que você

— Pronto - cortei a linha que sobrou de seus pontos. — É melhor você descansar essa noite

— Eu preciso ver sangue boneca

— O seu já não foi o suficiente?

— Eu vou agora - o mesmo me empurrou - Se livre do corpo que está na geladeira

Minha barriga embrulhou.

Havia um braço na geladeira, os dedos em um copo de vidro, a cabeça com um sorriso feito com faca, e o tórax com inúmeras marcas de facadas. Meu homem adorava aquilo.

Juntei tudo em sacos preto e os comecei a arrasta lós por uns vinte metros até o lago onde já deveriam ter mais ou menos, uns quinhentos cadavers despedaçados.
Entrei no pequeno bote, e comecei a remar em direção ao centro do lago, e joguei os sacos sobre ele. Estava frio.

Voltei para casa e nada de meu amado. Já me acostumava a dormir sem ele, mas acordar com o mesmo sentado em uma cadeira a minha frente, me olhando. Era estranho um pouco.

...

— Bom dia boneca, - ouvi sua voz assim que abri meus olhos. O mesmo estava sentado ao meu lado, e por impulso eu havia tomado um susto.

— Por que não está em sua cadeira?

— Estava com saudades - ele sorriu. Sim, o sorriso que mostra sua cicatriz da ponta de uma orelha, a outra

— O que você quer dizer com isso?

Eu quero te foder agora.

Isso fez meu coração bater mais forte. A gente não tinha relações assim continuas, por que bom, da última vez ele quase me matou.
Tirei minha regata preta, deixei a mostra minhas cicatrizes e meus seios, logo me virei para baixo, deixando minhas costas para cima. Ele me queria assim, só gostava assim.

O mesmo subiu em cima de mim, e pegou sua faca, eu sabia que iria sentir dor, então fechei meus olhos com força.

Jeff passava a ponta de sua faca pelas minhas costas todas até sangrar, não era fundo mas doía. Nada disso me causava vontade de ter ele, talvez fosse um ritual pra ele, já que Jeff é meio masoquista, ele gostava.

Ele me colocou de quatro e abaixou suas calças, rapidamente começou a estocar forte, seu pau dentro de mim. Isso sim me causava prazer.

Nesse momento, nossos demônios dançavam juntos.

Jeff me virou para frente, onde rapidamente começou a penetrar seu pau em minha vagina, ele não perdeu tempo e logo começou a me enforcar. Era bom, eu gostava também. Gemia alto enquanto ele me levava ao inferno, no momento em que transávamos.

Olhava fixamente em seu olhar de malícia quando a cadeira de balanço me chamou a atenção.

Jane estava sentada na cadeira, sorrindo para mim, com meu bebê no colo. A mesma fazia o sinal do shh, para mim não fazer barulho.

Empurrei Jeff para bem longe e o mesmo caiu no chão.

— SUA VADIA DE MERDA, POR QUE FEZ ISSO? - ele gritou

Apontei meu dedo para onde eu via Jane.

— O que tem a cadeira? Esta louca Ma!

— Jane está sentada ali

— Não tem ninguém aqui - ele sentou na cadeira, cocei meus olhos e o vi e realmente não havia ninguém ali. — LOUCA! - ele gritou mais uma vez e bateu a porta que rangia, e saiu dali.

Acho que foi apenas um visão, bom eu não costuma ter visões assim, ainda mais com quem eu mais tinha repulsa na vida, Jane.

______________

Voltei tururu
Minha parceira vai começar a revisar todos os cap, tirar erros, talvez ela escreva também
Não vai demorar muito para o final dessa fic hehe

Bom, vem muita coisa por aí
Go to sleep meus leitores!

 Jeff The killer Onde histórias criam vida. Descubra agora