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- Não precisa segurar no meu braço eu não vou fugir - Disse enquanto Jeff cravava suas unhas no meu braço enquanto andávamos na floresta

- Só diz isso por que está sobre meu efeito

- O que vamos fazer na cidade?

- O que eu faço de melhor Maya?

- Eu não vou ficar vendo você matar pessoas - o olhei tentando acompanhar seus passos.

     Descemos quase toda a floresta e já eram nove horas da noite. Não sei por que, Jeff não tocou em mim, e pela primeira vez não arrancou uma gota se quer de sangue de mim.

     Demos de cara com a estrada vazia e um carro preto nela.

- Entra - ele ordenou e eu não exitei.

- Um carro?

- Não é porque eu mato pessoas que eu não possa andar de carro - ele deu uma pausa - Eu roubei esse hoje a tarde - entramos - E você sua Vadia de merda, eu não te devo satisfações, tá felizinha por que eu não te machuquei ou matei ainda, mas é que eu costumo guardar o melhor para o final - ele disse rude.

     Eu não disse nenhum sequer palavra apenas fiquei olhando todo o aninho perseguido. Jeff dirigia igual um louco e me dava medo.

     Assim que chegamos, já era madrugada, Jeff não largav meu braço por nenhum segundo e jurava se eu tentasse fugir ou gritar ele me mataria da forma mais dolorosa que eu poderia imaginar. Melhor não arriscar.

     Subimos a escada e ele apenas sussurrou baixinho "me espere aqui" eu não entendi por que mais seria a hora mais exata pra mim sair correndo o mais rápido que eu pudesse.
     Eu estava prestes a dar meu primeiro passo quando comecei ouvir gritos, que em segundos ficaram abafados por ódio e dor. Eu estava aflita eu precisava sair daqui. Olhei ao meu redor todo em busca de um telefone mais nada. Não existia nada além da escuridão e do cheiro de sangue. Eu também não entendi o por que dele me trazer.

- Boa menina - ele sorriu - se comportou muito bem Maya - seu rosto havia pingos de sangue, sua blusa estava vermelha e fedendo a sangue enquanto limpava sua faca em uma parte da blusa - Merece um presente, venha comigo minha boneca

     Jeff segurou meu pulso e fomos até um outro quarto.

     Eu não estava acreditando no que ele iria fazer.

     Havia um garoto, aparentemente uns doze anos. Ele dormia lindo é ingênuo. Jeff e eu chegamos em frente à cama do mesmo.

- Toma boneca - ele colocou sua faca afiada em minhas mãos e eu fiquei sem entender - Me surpreenda

- Não, eu não vou fazer isso - revidei

     Jeff não estava para brincadeira e começou a apertar meu pescoço com muita força.

- Eu não quero te machucar boneca - seu olhar era de brutalidade - Mas se você não me obedecer algo de muito ruim vai acontecer com você - eu me arrepiava enquanto ele passava a ponta da faca por todo meu braço  - Vá Maya! - ele gritou baixo

     Meu coração batia forte e eu não queria aquilo. Precionei a faca indo em direção ao garoto, eu tremi bastante mas alguém apareceu na porta.

- Momoe? - era pequena e linda, de olhos azuis.

- Oi garotinha - Jeff se aproximava lentamente dela, a essas horas ele havia pegado a arma de mim.

- Minha momoe non qué acoidar - ela segurava seu elefantinho de pelúcia

- Jeff por favor não - entrei em sua frente, ele não podia matá-la.

     Não deu tempo dele falar quando ouvimos sirenes de polícia de longe. Jeff voltou ao garoto dormindo e enfiou sua faca duas vezes em seu peitoral o fazendo gritar e gemer de dor e morrer. Tampei os olhos da garotinha que estava começando a chocar.

- Vocês duas, vem comigo - Jeff nos puxou pelo braço

- Jeff não, deixe-a aqui - tentei parar. Eu sabia o que aconteceria se ela fosse pra aquele covio.

- Não se preocupe boneca. - ele abriu seu maldito sorriso - Gosto de colecionar bonecas se você percebeu

     Eu poderia imaginar o que ele faria com aquela pequena garotinha, e me doía a alma imaginar no que ela pode passar. Eu não posso fazer muita coisa mas enquanto eu estiver viva eu juro por Deus que ele não vai tocar nela.

     Passei a viagem toda acariciando seus lindos cabelos castanhos, ela me perguntava às vezes cadê os pais, o irmão ou até mesmo para onde estávamos indo. Eu tive que mentir.
     Eu menti até a pequena cair no sono no meu colo. Assim que chegamos, Jeff a pegou no colo e segurou minha mão nos guiando até a casa velha. Pensei em gritar, mas não adiantaria como sempre e eu acordaria a princesinha.

     Entramos em silêncio e eu segui Jeff que levava Audrey, a pequenina até o porão onde Delton estava.

- Eu vou resolver um problema e volto em breve minhas bonecas - ele a colocou em meu colo

     Minutos depois que Jeff saiu, corri até Delton e o mesmo me ajudou a deitar Audrey na cama de papelão e a cobrimos comuna jaquet velha.

- Quem é ela? - Delton perguntou

- É uma longa história, mas se não sairmos daqui vai terminar em morte

- E como vamos sair daqui Maya?

- Com isso - Joguei um molho de chaves no colo dele

- Como você conseguiu?

- Aquele mosntro não é tão inteligente assim - ri de lado - Precisamos ir, ele vai chegar em breve - me levantei mas Delton pegou em meu braço

- Não - me olhou - Deixa eu ir e trago ajuda, eu já tô bem, se irmos todos ele vai perceber logo e vai nos matar um por um, eu vou e trago ajuda

- Tem certeza?

- Eu vou agora. - Delton se levantou. Pra falar a verdade ele não estava totalmente curado dos machucados mas dava pra correr

     Levei Delton até a porta.

- Não deixa esse demônio tocar nela - ele me deu um beijo rápido e eu não entendi o por que disso - Eu volto logo Maya

     Delton começou a correr com uma lanterna na mão em meio a floresta e tudo o que eu queria era que ele trouxesse ajuda o quão rápido possível.

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O que será que vai acontecer? Delton vai conseguir ajuda?

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 Jeff The killer Onde histórias criam vida. Descubra agora