Jeff The killer

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"Corra boneca, corra e não olhe para trás"

Sinto sua falta, Jeff.

Eu não entendi por que não te deixei ali. Eu poderia lutar com você, mas creio que você não iria querer brigar com Slender pelo simples fato dele aparentar ser mais forte que você.

Eu também sabia que Slender viria atrás de mim pois eu já sabia demais sobre as Creppy's. Por isso eu corri. Eu tenho algo em meu ventre também. Não sei se vai ter seus olhos negros e sombrios, ou um coração tão grande quanto o seu.

Sabe quando você tem aquela sensação que ali foi o último momento que você teve com a pessoa? Eu estava sentindo nesse exato momento.
  A floresta estava escura, iluminada apenas com a luz da grandiosa lua. Eu não tinha medo. Não era mais aquela garotinha frágil que estava ali. Eu não me considerava tão humana mais pois não havia mais compaixão em meu peito.

Apenas...

Não demore meu amado.

3 dias depois

Pintei meu cabelo de loiro. Sim, Jeff não iria gostar, mas foi como um disfarce par poder andar no meio de toda aquela gentizinha nojenta sem ser reconhecida como a Dama do Assassino. Era assim como Jeff e eu éramos reconhecidos.

Lá estava eu sentada mais uma vez na tarde ao banco da praça vendo todas aquelas crianças brincar pela terceira vez. Jeff Ainda não havia voltado. Não temo por sua morte, o inferno para ele não é absolutamente nada. Eu colocará minha mão sobre minha barriga, pensava se eu deveria tirar aquela coisa de mim ou não.

— Eu te conheço?

Caralho você não me deixa em paz?

Scott.

— Não - o olhei — ele estava diferente. Mas a cara de palhaço ainda era a mesma.

— Qual é seu nome?

— Elena. - falei baixo. Foi o primeiro nome que me veio em mente.

— Você tem os olhos e o rosto da minha antiga namorada - não posso negar que nessa hora eu quis rir — Ela sumiu á alguns meses, sou Scott.

- Sei disso - falei rápido com deboche, mas puta merda.

— O que disse?

Pensa rápido, pensa rápido...

— Agente Scott, tá na sua farda - ele riu.

Eu precisava sair dali, ou pelo menos achar um lugar para dormir. Não posso invadir outra casa ou vão suspeitar de mim.

— Quer tomar um café?

— Você age assim com toda garota que te lembra sua namorada?

No fim de tudo eu aceitei.

Eu estava com muita fome, parecia que essa coisa na minha barriga comia meus órgãos enquanto eu andava.
Em nenhum momento ele disse sobre algum serial killer, e ainda bem que não falou mais sobre Eu.

— Você está com muita fome - ele riu, não gostei disso, minha vontade foi de enfiar um galfo em sua garganta. Mas eu sorri