Lie To Me

I

-Repassando, por que não devemos socializar com as pessoas? -Perguntou o detetive.

-Porque elas são burras! -Disse a loirinha.

-Muito bem, Rosie! Fique feliz porque a sua inteligência não é igual a do seu pai. -Respondeu Holmes sorrindo.

-Sherlock, pare de envenenar a mente da criança! -Exclama Watson.

-É verdade, essa menina vai ser um gênio quando crescer! Ela puxou o cérebro da mãe, comemore!

-Por que eu ainda sou seu amigo, hein? -Pergunta John com cara feia.
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Rosie pensou de novo em sua família. Bem, ex-família. Sentia saudades de como eles a protegiam e de como ela os amava. Tudo era tão simples... mas a escolha de fazer o que fizeram foi deles.

-Rosie, você tá bem? Por que tá tremendo? -Perguntou Irene preocupada.

-T... Tô bem, Rene, não se preocupe -fala Rosamund engolindo o choro.

-Ei, onde é que você estava ontem? Você desapareceu e não falou uma palavra depois!

-Não foi nada. Preciso tomar um ar, depois volto.

-Eu ia dizer que já passou da hora de saída mas acho que você não se importa.

A jovem Watson não conseguia mais pensar direito. Só se perguntava o porquê disso acontecer com ela. Só havia uma coisa a fazer.

-Está tudo bem, querida? -Perguntou um homem qualquer -Não é seguro ficar aqui há noite, só passam carros!

-Exatamente -falou Rosie avistando um veículo -adeus.

Naquele momento a garota se jogou na frente do carro esperando que tudo acabasse logo.

-Olá, filhinha. Quanto tempo! -Falou Watson sarcástico.

-Tempo curto demais, se quer minha opinião -respondeu com raiva. -Tinham que me mandar justo para esse hospital?

-Na verdade você estava no Dartmoor Memorial, mas como o pai preocupado que sou, solicitei a sua transferência.

-E como a garota esperta que sou, vejo que minha situação já está boa e posso voltar para Baskerville.

-Nem pensar, querida. Todo esse incidente me fez pensar que seria mais adequado você voltar para casa.

-Nem numa coleira eu volto para aquele apartamento!

-Calminha! Suas coisas já foram retiradas do seu dormitório e sua matrícula já foi feita na Rathbone. A propósito, quer me explicar essa sua vontade repentina de abraçar um carro?

-É que eu estava fazendo RPG de Skins com uns amigos e fiquei com o papel da Effy.

-Bem, Effy, agora vai ficar mais difícil de fazer isso de novo. Terá alta hoje à noite. Vista-se.

Aquela noite foi uma das piores da vida de Rosie. Seu pai tentava disfarçar a preocupação com um jeitinho irônico enquanto Molly e Sra. Hudson tentaram conversar, mas não surtiu efeito, já que Rosamund só conseguia encarar Sherlock com uma mistura de raiva e tristeza.

-Você, Sherlock Holmes. Você.

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Oie, gentchy. É a quarta vez que refaço essa história é acho que agora está melhor. Está angst agora, mas as coisas vão se amenizando. Votem e comentem o que acharam! Que a Força esteja com vocês.