XVI

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NA.: Último capítulo, galera! Peguem os lencinhos. Espero que gostem e não se esqueçam de votar e comentar. Boa leitura!

Sherlock's POV

Eu e John estávamos no apartamento esperando a Rosie voltar. John olhava para mim, abria a boca e tentava dizer alguma coisa. Ele fez isso várias vezes, mas nunca começava a falar. Eu já ia perguntar o que era, mas recebi uma mensagem no celular.

Desbloqueei o telefone e vi que a mensagem vinha de um número desconhecido. Era uma imagem. Abri-a e vi a foto de Rosie desmaiada no chão, com os olhos vendados e a boca amarrada numa mordaça. John viu o espanto em meu rosto e foi ver o celular. Ele reconheceu o lugar onde Rosie estava e corremos como nunca havíamos antes. Não era tão longe.

Chegamos ao local e tentei carrega-la nos braços, mas John se apressou e me mandou ir atrás de Mycroft para avisá-lo que Moriarty talvez tivesse escapado. Entrei no primeiro táxi que vi. Estava suando frio, tremendo e à beira de um ataque. Mas tinha de me manter firme. Pela Rosie.

— Mycroft! — gritei batendo a sua porta.

— O que foi, Sherlock? Para quê essa gritaria?

— As merdas dos seus homens perderam Moriarty!

— Como você saberia? — perguntou debochando.

Expliquei-lhe que havíamos achado a Rosie naquele estado e ele ligou para Sherrinford e gritou com a pessoa que atendeu. Enquanto ele fazia aquilo, eu entrava em pânico. Chutava sua cadeira, gritava com ele e até derrubei um copo. Ele me pediu para ficar quieto, mas como podia ficar quieto sabendo que um louco daqueles estava à solta?

— Pronto, Sherlock. Eles mandaram reforços e estão procurando por ele. Sua afilhada está a salvo agora. Pode se acalmar— disse, irritado.

— Acalmar? Como você espera que eu fique calmo?

— Pobre Sherlock... Perdeu todos os seus valores. Está se importando com pessoas que nem são da sua família!

— Eles são a família que você jamais foi, Mycroft. E a propósito, ela não é minha afilhada, é minha filha.

Bati a porta de sua casa e voltei para a minha. John estava cuidando da Rosie, segurando-a em seu colo e fazendo carinho em seu cabelo. Suspirei, aliviado, quando vi que ela estava bem.

Pela manhã, aproximadamente 5h, Rosie se acordou bastante confusa. John e eu não havíamos dormido de preocupação com ela, então, foi um alívio quando ela despertou. Explicamos o que tinha ocorrido e ela pareceu preocupada, mas quis manter-se firme, como sempre.

Meu telefone começou a tocar, o que era estranho, já que ninguém me ligava às 5h da manhã. Era Mycroft. Atendi, estranhando, e recebi a pior notícia naquele momento: Carl Powers e Irene Adler tinham sido raptados. Era verdade, Moriarty estava realmente querendo atingir Rosie.

— Arrumem-se — falei. — Estamos indo para Sherrinford. Isso tem que acabar.

Os dois me lançaram olhares confusos e, em questão de segundos, expliquei. Num piscar de olhos, os dois se trocaram e fomos até a casa de Mycroft, para irmos todos a Sherrinford. Aqueles incompetentes da prisão não estavam fazendo seu trabalho direito, então, tínhamos de intervi. Foi provavelmente a pior escolha que fiz em minha vida.

Chegamos lá e fomos direto para a sala do diretor. Ele ficou assustado, mas era de se esperar, já que eu estava gritando com tudo e todos que estavam naquele local.

— Sr. Holmes, não há necessidade de tanto estresse! — exclamou ele.

— Não há necessidade? — perguntou John, estressado. — Minha filha foi raptada e dois de seus amigos também e você vem me dizer que não há necessidade para estar estressado?

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