NA.: Foi mal mesmo pela demora! Então, esse capítulo é mesmo o que vocês estão pensando. Já foi revelado anteriormente que Sherlock, Mary e John estudavam juntos na adolescência. Também foi dito pelo Sherlock, quando a Rosie estava com a Irene, que ela não devia cometer os mesmos erros que ele. Eis as respostas:
Setembro, 1990
— Eu te amo, Mary.
A loira riu e fez uma piadinha:
— Pode isso, produção? Acabei de receber um "te amo" de Sherlock Holmes?
— Ei, você é a primeira pessoa para quem disse isso, exijo respeito! E não foi um "te amo", foi um "eu te amo", pois "te amo" seria gramaticalmente incorreto...
— Okay, nerdão. Você tem que corrigir os outros, não tem? — cortou.
— Não é culpa minha se os outros falam errado — disse com desdém.
— E é por isso que eu sou a sua única amiga da escola.
— E daí que você é? Os outros da escola são fúteis, imbecis e preconceituosos. É sério, Mary. Duvido que se eu contasse aos outros que sou homossexual, eles reagiriam como você.
— Você tem razão. E, Sherlock, não há nada de errado em ser homossexual, okay? Você é mais do que perfeito do jeitinho que é — falou Mary apertando as bochechas de Holmes.
Sherlock corou e deu um beijinho na bochecha de sua amiga. Ela era a pessoa mais importante na vida dele. A única pessoa para quem falou sobre sua sexualidade, suas inseguranças e especialmente sua irmã. A família Holmes teve de sair da cidadezinha onde viviam porque lá todos sabiam de Eurus. E do que ela fez com Victor Trevor.
O rapaz se despediu de Mary e fugiu pela janela, para que os pais da menina não o vissem. Como a família Holmes era homofóbica, os dois fingiam ser namorados para que assim os pais parassem de importuná-lo. Mary achava graça disso, apesar de ainda sonhar com um namorado de verdade. Era difícil arrumar um desses enquanto fingia ser namorada de outro cara. Mas ela era a típica garota sonhadora e romântica, e sabia que um dia seu príncipe chegaria. E ela estava certa.
No outro dia da escola, Mary e Sherlock estavam conversando sobre cinema como sempre até que os dois olharam para a porta e lá estava um novato. Baixinho, porém forte. Loirinho e com olhos azuis. Logo chamou a atenção de Morstan e Holmes, que pararam de conversar para admirar o novato.
Ele se aproximou. Parecia um pouco inseguro e nervoso, mas mesmo assim resolveu perguntar algo a Sherlock:
— Oi! Ahm... Eu sou Watson. John Watson. Nossa, eu pareci o James Bond agora — falou rindo nervoso. — Enfim, eu tenho que ir para a aula de literatura inglesa do professor Cumberbatch, e eu realmente não sei onde fica a sala. Será que você pode me ajudar?
— Eu... Ahm... — gaguejou Sherlock.
— Eu sei onde fica! Posso te levar até lá — disse Mary entusiasmada.
— Perfeito! — falou e ela segurou sua mão e foi andando.
Holmes ainda estava tentando entender o que havia acontecido. Do nada chega um menino novo e ele já faz amizade com a Mary. Ele era bem bonito, para falar a verdade. Mas tudo havia acontecido rápido demais.
Depois de sair de seus pensamentos, Sherlock percebeu que tinha que ir à aula de literatura também. Correu tropeçando e quando chegou, o professor já havia entrado. O que lhe rendeu um momento um tanto vergonhoso, em que todos na sala riam dele. Não o incomodou tanto, porque não era a primeira vez.
Sentou-se perto de John e Mary. No meio dos dois, mais especificamente, separando-os e interrompendo a conversa.
O sinal tocou e John foi almoçar ao lado dos dois amigos. Tentou conversar com Sherlock, mas este só o respondia com monossílabos ou gaguejava. Ele estava nervoso, porque ninguém além de Mary socializava com ele. E jamais havia visto um outro garoto tão bonito quanto John.
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Lie To Me
أدب الهواةO segredo da morte de sua mãe sempre atormentou Rosie, causando ataques de pânico e um vazio enorme. Quando a pequena descobre a verdade, nada a resta além de fugir. Até que um acidente a trás de volta ao 221b, a obrigando a retornar àqueles que um...