Dando início ao plano.

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    Kennya pega um pano molhado com água gelada e diz:
    -Preciona.
     Eu a obedeço. Meu machucado está doendo muito. Ela se senta ao meu lado e começa a limpar meu machucado. Quando ela encosta o pano em meu machucado, eu me afasto gemendo de dor.
    -Dá pra parar de se mecher, patricinha? Ou você quer que eu chame uma ambulância e a policia já te busca lá?-diz Kennya nervosa.
    -Não é você que levou uma facada!-retruco. Ela me ignora.
    -Tira a camiseta.-diz ela. Eu tiro. Ela faz um curativo na minha cintura. O olho de Kennya ainda está um pouco roxo, e estou me sentindo mal de ter dado um soco na cara de alguém que salvou minha vida agora pouco.
    -Kennya...
    -Eu.-diz ela concentrada em fazer meu curativo.
    -Me... desculpa. Não devia ter te dado um soco. Queria te agradecer por ter me salvado, e por deixar eu ficar. Obrigada e desculpa.-eu digo. Ela levanta pega uma camiseta e me dá. Eu visto e ela diz:
    -Aceito suas desculpas, e... não me agradeça. Agradeça ao Jhon. Você está aqui por ele. Se dependesse de mim, você estaria já estaria morta.
    Não são seus amigos, Lauryn. Não se esqueça disso. Eu corto o assunto e pergunto :
    -O que você fez com o cara?
    -Prendi ele no porão. O que você pretende fazer com ele?
    A porta se abre e Hector e Jhon entram. Ao ver minha camiseta suja de sangue no chão e o material de curativo na cama, Jhon diz:
    -O que houve? Vocês não brigaram de novo, né?
    -Se você não tem nada para dizer fica calado, Jhonatan! A patricinha levou uma facada.-diz Kennya guardando o material pra curativo. Jhon e Hector arregalam os olhos e Jhon diz:
    -O quê?! De quem?!
    -Provavelmente alguém enviado pelo noivo dela... onde está ele?-pergunta Hector.
    -Amarrado no porão...-diz Kennya.
   -Ótimo! Vamos lá.-diz Hector.
   -Para quê?-pergunta Kennya.
   -Bom, ele pode nos ajudar. Agora vamos.
    Nós descemos até o porão, onde o cara está amarrado em uma cadeira com uma mordaça na boca. Ele está desmaiado.
    -Jhon, procura a carteira dele.-diz Hector. Jhon pega a carteira dele e dá na mão de Hector. Ele tira algumas coisas de dentro, e coloca a carteira novamente em seu bolso.
    -Kennya e Lauryn, tente convencer ele a nos ajudar, Jhon vem comigo.-diz Hector subindo. Pego uma cadeira e me sento na frente dele. Kennya pega um copo de água gelada dentro de uma geladeira aqui e joga na cara dele. Ele acorda e grita por trás da mordaça.
    -Bom, agora é com você, patricinha. Converse com ele. E... pega -diz ela me dando uma faca de ponta afiada.-mate-o, se precisar!-ela sobe. Ele me olha furioso. Tento parecer o mais corajosa possível. Tiro sua mordaça e digo:
    -Vamos brincar de perguntinhas, ok? Se você acertar, deixo você viver, se errar... primeira pergunta, onde Henrique está e o que ele pretende fazer?
     -Eu não vou dizer nada para você! Não tenho medo de você, sua vadia!-rosna ele. Sai sangue da boca quando ele fala. Balanço a cabeça negativamente e digo:
     -Resposta errada -e enfio a faca em sua perna. Ele grita de dor - sei que foi Henrique que te mandou aqui. Ele, como você deve saber, destruiu minha vida. E sabe quem pode me ajudar a destruir a dele também? Você. Ele deve te pagar para você me matar, mas eu posso pagar bem mais. Você só precisa me ajudar, e eu te dou quanto você quiser. Vamos tentar de novo, ok? Onde Henrique está e o que ele pretende fazer?
     Ele geme e diz com muita dor:
   -Ele está aqui em Raleigh. Ele vai matar você, sua desgraçada!
     Dou uma risada bem irônica e digo:
   -Quer apostar quanto que não? Vamos a próxima pergunta, quanto você quer pra me ajudar a acabar com Henrique?
    Ele cospe na minha cara e diz:
    -Sabe quando que eu vou te ajudar?! Nunca!
    -Resposta errada!-digo e enfio a faca novamente em sua perna- tudo bem, eu espero você mudar de idéia, não tenho pressa. -digo e coloco a mordaça novamente em sua boca. Subo de volta e tranco a porta do porão. Vou até o quarto de Hector. Lá está ele, Jhon, Kennya e Agatha (que deve ter chegado a pouco tempo). Hector me olha e diz:
    -O nome dele é Mark Reege, tem 38 anos, viúvo, cujo a mulher morreu recentemente no parto da sua única filha de apenas dois meses. Ele mora a dois quarterões daqui.
     -Tu caiu do céu, garoto?!-digo surpresa.
     -Ele é maravilhoso!-diz Agatha abraçando Hector por trás e dando um beijo em sua bochecha. Nós descemos. Andrew chega e diz:
    -E aí pessoal? Quais são as novidades?
     Olhamos um para o outro e contamos a ele tudo o que houve. Ele fica de queixo caído ao saber.
      -Nossa, pra quem estava no tapa uma com a outra, vocês até que tão bem amiguinhas, né?! Hahaha!-diz Andrew.
      -Não provoca, se não a próxima briga será sua e minha!-brinca Kennya subindo nas costas de Andrew. Rimos.
    Mas tarde, eu deço para o porão para dar comida a ele e tenho uma péssima surpresa. Merda! Ele fugiu.
     Subo correndo e conto a eles. Lá se foi minha chanche. Hector me olha calmo, como se tivesse um carta na manga, e diz:
     -Imaginei que isso aconteceria. Por isso, fiz questão de descobrir o endereço dele e fazer uma cópia da chave da casa dele. Diz aí, eu sou um gênio ou não sou?
     -Tão convencido e lindo!-diz Agatha e lhe dá um beijo.
     -Tabom casal, ninguém quer segurar vela de vocês dois não!-diz Kennya. São 02:00 da manhã, mas eu não estou com nem um pouco de sono. Nós conversamos e decidimos ir a casa. Vamos eu, Jhon, e Kennya. Hector nos dá um fone e uma escuta, o endereço da casa e um revólver para cada. Coloco minhas lentes de contato, uma blusa de frio preta com capuz, uma calça preta confortável para correr, e uma bota de cano longo sem salto. Kennya vai em uma moto e eu vou em outra com Jhon. Paramos em frente a uma casa. Vai começar.
    
   
  

 

   
   

Minha Doce VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora