Capítulo 27

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Priscila

Pego a minha bolsa que está jogada no chão e tento não fazer barulho pra não acordar a Becka só que não da muito certo, como a luz ta apagada eu acabo tropeçando nela.

— Pra que toda essa correria? — Ela fala com a voz sonolenta.

— Becka volta a dormir desculpa por eu ter te acordado.

— Agora que me acordou eu estou sem sono. — Becka tira a coberta de cima dela e senta no chão me observando. — UI, UI, UI Pri vai pra onde assim toda arrumada?

— Vou pro meu novo emprego. — Sorrio pra ela.

— Eu também preciso arrumar um emprego, dormir nesse chão aqui deixou o meu corpo todo dolorido não sei como você aguenta.

— Ah amiga depois de um tempo você acaba se acostumando.

— Ah sim e tem o que de bom pra comer?

— Olha sinto lhe dizer mais não tem nada eu vou deixar 10,00 reais com você ai você sai e compra algo pra comer aqui perto de casa tem várias lanchonetes que vende salgados. Ai você compra algo e come até eu voltar, só não vai se perder pelo amor de Deus.

— Pode deixar amiga! Eu não vou me perder e você vai pro trabalho como?

— O meu serviço não é longe daqui. Eu vou a pé mesmo, mais se a gente ficar conversando eu não vou chegar lá nunca.

— Ah então vai logo.

— Tchau amiga se cuida e cuidado ao andar na rua não fale com estranhos. — Dou o dinheiro na mão dela e ela revira os olhos e pega.

— Parece até a minha mãe falando eu já sou grandinha tá Priscila?

— É mais lhe falta juízo por isso te falo pra tomar cuidado.

Ela se levanta e me empurra me tirando do quarto. — Tchau querida mamãe já entendi agora vai trabalhar.

— Tchau minha filha sem juízo. — Eu dou risada e ela fecha a porta do quarto e eu Bato na porta.

— Ei mocinha não se esqueça que esse apartamento ainda é meu. — Eu digo com um tom ainda mais alto e ela grita ainda mais alto.

— Eu já entendi agora tchau!!!

— Não esquece de fechar a porta.

Ela abre a porta do quarto e sai pegando as chaves. — Ta bom pode ir agora.

E eu dou um beijo no rosto dela e ela faz careta e eu saio rindo.

💞***💞

De longe eu avisto o garçom que me atendeu naquele dia e eu não resisto abro um sorriso e grito o nome dele.

— Kaique!!! — Ele para de andar e se vira e abre um sorriso olhando pra mim.

— Kaique!!! — Ele para de andar e se vira e abre um sorriso olhando pra mim

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O Tempo de Deus - [Livro 2] (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora