5 de março de 2017

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Finalmente o dia mais esperado (eu acho) durante todos esses capítulos chegou!

Às 06 da manhã Alice está de pé, diferente dos outros dias ela come um pouco, sua grande animação pode ser sentida por qualquer um dentro de sua casa. O sorriso em seus lábios fica incontrolável, ela realmente quer mostrar á Alan a fonte de sua alegria.

— Alice, está tudo bem? —a mãe de Alice pergunta.

— Sim, Alan vai comigo até a ONG... — Alice sorri animada.

— O rapaz que esteve aqui com aquele senhor? —ela pergunta surpresa, Alice assente — Você está pagando?

Alice ri negando em um movimento.
O celular toca alto e Alice tira o mesmo do bolso, vê o nome de Alan e fica pensativa, olha para a tela fixamente até que se lembra que deve atender o telefonema.

— Alice... —ela se identifica colocando o celular ao lado do rosto.

— Bom dia, Alice... —ela escuta a voz de Alan e por algum motivo sente um calafrio percorrer seu corpo — Vai ficar em silêncio? Me fez acordar agora pra isso?

— Oh não! —Alice olha fixamente para o relógio, observa os ponteiros se movendo vagarosamente — Quando vai chegar aqui?

— Em alguns minutos... —ele responde.

— Te espero... — Alice diz esperando que Alan diga algo.

Ele apenas desliga, Alan queria fugir de Alice. Ele sabia que ela era diferente, mas algo o prendia.

Um apartamento em NY

Uma guerra se travava dentro de Alan, mas só foi conversar com Alice pelo telefone para saber qual lado venceria.

Ele havia dito que estaria lá em minutos, mas na verdade estava se preparando para o banho.

Quando faltam 10 minutos para as sete horas ele sai de seu apartamento rumo à casa de Alice (que cai entre nós já estava achando que Alan havia desistido).

Logo quando Alan aparece nem precisa bater na porta para que Alice abra já vestida com o casaco.

— Alguns minutos? —Alice fecha a porta atrás de si.

Alan não se pronuncia.
Quando ela começa a andar ele anda ao seu lado e a segue, até parar em uma grande casa, do lado de fora está rodeado de crianças.

Alan olha para Alice ironicamente como se evitasse se era mesmo sério.

— Chegamos atrasados, me desculpe... —Alice diz ao homem de uniforme por trás do grande portão detalhado, logo o portão se abre e o homem lhe dá um sorriso gentil.

— O que vamos fazer aqui? —Alan pergunta olhando em volta.

Quando eles pisam no gramado e as crianças veem Alice sorriem e vem em sua direção chamando por seu nome.

— Seremos crianças por um dia... — Alice pega um garotinho no colo, seu sorriso se assemelha ao de uma criança — O que tem feito pequeno, Peeta?

A criança apenas gargalha, Alice lhe faz cócegas, as outras crianças a observam.

— Este é Alan, crianças! —Alice se senta no chão fazendo pernas de índio.

Alan se senta ao seu lado, observa as crianças e como Alice fica com seus olhos brilhando junto com aquelas crianças.

— É hora do café da manhã? —Alice pergunta para as crianças e elas assentem — Vamos para o refeitório!

As crianças entram no refeitório e todos comem, Alan que estava de cara amarrada começa a sorrir com a alegria contagiante das crianças.

— Pratica algum esporte? —Alice chama a atenção de Alan com uma cotovelada, ela o olha sorrindo.

A dracma da felicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora