Capítulo V

117 18 10
                                    

Boa Leitura!

***

No dia seguinte, Rapha foi o primeiro à acordar. Analisou a amiga que estava completamente nua e abraçou os próprios joelhos com a falta de proximidade dele. Ele se sentiu pleno. Feliz. E queria manter aquela felicidade toda o máximo que conseguisse.

Desceu para a cozinha após ter vestido um roupão e resolveu preparar algo para a garota. Apesar que confessa, que nunca havia feito isso para ninguém.

Colocou tudo o que havia preparado em uma bandeja e foi subindo novamente para o quarto.

A menina estava encostada na cabeceira de sucupira da cama feita sob medida, coçando os olhos e se espreguiçando. Era uma bela vista!

_ Bom dia, coisinha! - repousou a bandeja na cama e a amiga o olhou surpresa.

_ Dia... - ela parecia meio envergonhada e quando fez contato visual com Rapha, desviou rapidamente o olhar.

Rapha foi até o lado dela e pegou delicadamente seu queixo.

_ Não precisa disso... você sabe. Nada vai ficar estranho, nem precisa se preocupar. - e depositou um selinho rápido em seus lábios, voltando à se concentrar na comida da bandeja - Mas aqui... você com certeza está com fome. - partiu um pedaço generoso da panqueca que ele havia feito e levou até a boca de Nina.

Ela ficou surpresa novamente pelo gesto e sorriu enquanto abria a boca. Depois, pegou mais um pedaço e colocou em sua própria boca.

E assim Rapha os alimentou. Quando chegou ao final, um pedacinho de panqueca havia ficado no canto dos lábios do maior. Um farelo de nada, mas Nina reuniu toda a sua ousadia e deu uma lambida no cantinho da boca de Rapha. O mesmo ficou sem entender e a menor se encontrava rindo de sua cara de confusão.

O riso morreu e os seus olhares incendiavam entre eles e atiçava uma centelha que ameaçava crescer mais e mais entre eles em seus corações.

Até que eles se beijaram.

E depois se abraçaram.

E depois se deitaram.

E em seguida só ficaram assim...

Porque eles gostavam do que estava acontecendo. Uma hora teriam que enfrentar o mundo e se desligarem um pouco desse momento.

Mas essa hora, definitivamente não seria agora. E não seria tão cedo...

 E não seria tão cedo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

***

Rapha acompanhou Nina para casa. E quando chegaram de frente para a sua porta, ele se abaixou e depositou um beijo demorado em sua testa.

Nina fechou os olhos durante esse tempo para apenas sentir.

Quando ele separou seus lábios da testa da menor, a mesma estava insatisfeita e tomando iniciativa, alcançou o pescoço de Rapha e puxou seus lábios para si. Desesperados, esfomeados e sensuais.

Meu Anjo 🌸 CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora