Capítulo IX

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Boa Leitura!

***

Nina ia decidida até o quarto de Jorge e quando chegou lá, o mesmo estava sem camisa, de costas para a porta. Ele se virou e estava com um sorriso sínico no rosto.

Ela imediatamente gelou com medo e seus olhos quase saltaram para fora de seu rosto. A menor ia se retirar, quando ele foi mais rápido que ela e fechou a porta, a prensando contra a mesma. Ela sentiu a ereção do mais velho contra ela e teve ainda mais medo.

_ Não tenha medo, pequena garota. - ele passou rudemente a mão em seu rosto.

Nina tentou recuar e sair de perto do seu toque, mas nada adiantava, e quanto mais se contorcia, mais firme o aperto em seus braços, que a mantinha no lugar ficava. Ela começou à chorar.

_ Ah para! Eu não gosto de transar com garota chorando. Cala a boca! - deferiu um tapa contra o seu rosto e a menina se encolheu.

Não sabia o que faria. Não estava preparada para um corpo-a-corpo, já que ela estava muito fraca pela alimentação escassa que ela havia tendo tido.

Jorge beijava o seu pescoço e mordia com força alguns pontos. Ele consegui ferir a ponta de sua orelha e a mesma sangrava. O garoto a deu um beijo duro com o gosto metálico de sangue e sorriu entre meio o beijo.

_ Hoje você vai ser minha, Nina. Espero que esteja pronta para perder a virgindade. - deu uma gargalhada.

_ Eu não sou virgem... - ela sussurrou para ninguém em particular, mas parece que infelizmente, Jorge havia ouvido.

_ Como é?

O maior trouxe ela pelo queixo, para que ficasse quase da mesma altura de si. Seu pescoço ardia com o excesso de descuido para com o mesmo. A pele completamente esticada queimava.

_ Foi o que... você ouviu... - e fecha os olhos, não querendo ver mais nada.

Ele a carregou duramente até a cama, a jogando e Nina rolou sobre a mesma. Ele subiu em cima dela e apertava sua cintura com grosseria. Ela tinha certeza que seus dedos iriam ficar desenhados em sua pele bons dias.

Jorge apertou as nádegas da menor e foi tirando a roupa da mesma. Sabia o que estava fazendo. Estava completamente sóbrio e não estava nem aí. Ele queria ser delicado com ela, e ser o seu primeiro. Mas ela, como ele a considerava tão puta, já havia se entregado por um idiota qualquer.

Ela o iria sentir dentro de si por dias.

Quando a livrou das calças e peças íntimas, retirou as suas próprias e cueca. Não se preocupou com proteção. Ela era dele mesmo. Se engravidasse, ele decidiria de acordo com o momento da notícia seu humor estivesse: se a faria abortar ou arrancaria a criança dela e cuidaria. Tanto faz.

E estava dentro dela depois de uma investida dura e cruel.

Nina sentia muita dor pela falta de preparo e lubrificação. Sentia que não conseguiria nada daquilo e só se perdeu em uma dimensão diferente daquelas que eles estavam.

Naquele mundinho de cor e unicórnios que ela fantasiava viver quando era criança.

Quando teve a chance de voltar à si, era quando o garoto se esvaziava dentro da mesma.

Ela sentiu uma lágrima quente escorrer na sua bochecha.

_ Eu não quero ser uma mãe...

_ Pouco me importo. Se tiver de ser, você será sim a mãe do meu filho. Cala a boca. - lhe deferiu mais um tapa no rosto.

Meu Anjo 🌸 CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora