Três meses depois...
Nina
Da sacada no quarto de Jorge, contemplava o 'céu negro'.
A época de migração de pássaros fazia o céu virar uma festa ambulante, bonita e alegre.
Todos prestávamos a atenção no acontecimento. Era algo que só víamos uma vez por ano, merecia ser contemplado.
Alarmes soaram dentro da casa.
Já era tempo...
Me mantenho calma e sacudo-me nas balaústras. Jorge aparece atrás de mim, e eu apenas o sigo. Move um quadro da parede e digita um número.
Logo a casa começa a entrar em modo emergência.
Alarmes soaram e tiros puderam começar à serem ouvidos sobrepostos até os barulhos mais irritantes.
Me alonguei calmamente.
Jorge parecia que teria um ataque naquele momento.
E eu apenas esperei.
Esperei o meu momento.
Esperei minha liberdade.
Mas ela não veio.
Logo um papel é enfiado debaixo da porta.
O pego, desdobro e tem um mapa da casa simplificado.
No canto superior esquerdo, uma anotação rápida captura a minha atenção.
Instruções para eu achar algo no meu quarto.
Sigo tudo conforme o alertado. Estava avisado em passos.
Quando cheguei onde deveria estar, olhei para cima. Um pequeno chaveiro com uma seta apontada para baixo estava dependurado no teto.
Jorge me olhava intrigado. Esperava meus comandos para agir.
O tapete foi por mim jogado longe.
Quebrei minhas unhas arrancando a tão perfeitamente colocada madeira no chão para ser harmoniosa e manter o ambiente rústico. Logo embaixo, haviam quatro mochilas.
Peguei as quatro. Estavam separadas por nome. Uma era para mim. Essa era preta com um chaveiro azul que usava na cópia da chave da casa de Rapha.
A outra era de Jorge, que possuía uma bandana vermelha.
A seguinte possuía uma memória RAM sendo usada como chaveiro. É do Rapha, isto.
Na outra, estranhei o conteúdo.
Dentro de cada uma delas possuíam armas mais curtas e mais longas, munição suficiente para três reposições em cada arma, fósforo, lanterna, alguns auxílios para mantermos as armas em postos mais tempo, se necessário e luvas de couro, um mapa marcado em cada mochila de onde deveriam cada pessoa chegar. E para finalizar, havia uma bomba.
Bem, uma bomba nas outras duas mochilas, porque na minha havia duas.
Um bilhetinho estava anexado.
"As bombas devem ser implantadas nos lugares indicados pelos mapas. Prestem a atenção. Tenham cuidado e certifiquem-se de serem bem sucedidos. Jorge tem uma pequena missão antes de implantar sua bomba. Rapha está vivo. A mochila com o objeto de cada um é correspondente ao dono. A última é sua, Nina."
Olho para Jorge.
_ Se você não sobreviver, eu vou no inferno te buscar... temos que conversar! - sibilo entre entre dentes e bufo baixinho.
Ele corresponde o olhar dando uma risada.
_ Pro inferno? Droga, garota! O inferno deve ser o playground em relação à minha vida. Mas eu tenho certeza que tenho o céu.
_ Como diabos você irá para lá?! Céu só tem garotos bons. - o fito, fazendo cara de desânimo.
_ Mas eu sou como uma criança, que lhe foi dado uma arma como brinquedo. Inocente...
_ Não temos tempo pra isso.
E saímos. Em busca de o que for que nos esperava.
***
Hehe, chegamos ao ponto da estória que me interessa!
Estamos quase no final!
XOXO,
Anah 💘💙!
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Meu Anjo 🌸 Completa
RomanceVocê acredita em anjos? Não aquele tipo que tem no céu e possui asas. Não! Estou falando naquele anjo que está do seu lado todos os momentos. Sorri contigo, divide tua dor e deixa você chorar em seu ombro. Sim. Esse mesmo. O amigo! Eu tenho um am...