The Love Is Dangerous (CAMREN)

11. Your time, Camz

POV LAUREN_

- Onde foi mesmo que nós paramos? - pergunta, me instigando mordendo o lábio.

- Aqui - toco seus lábios e a puxo novamente para mim.

Começamos com um beijo calmo, experimentando uma a outra novamente. Sua língua é tão macia e pede passagem entre meus lábios para tocar a minha. Faço o mesmo com a minha e é como se nossas bocas fossem feitas uma para outra. Encaixam tão bem e tem um harmonia maravilhosa e deliciosa.

Camila levou uma das mãos até minha nuca e puxou meu cabelo ali com certa força, enquanto maltratava meu lábio, o chupando. Solto um gemido em resposta. Ela se ajoelhou na cama e tirou seu vestido. Comecei a fazer o mesmo com minha blusa, mas ela segurou minha mão e tratou de fazer ela mesma. Tirou minha blusa, devagar e fez o mesmo com o short. Quando eu já estava apenas de calcinha e sutiã, ela me avaliou por alguns segundos e sussurrou em meu ouvido:

- Seu corpo é lindo demais.

Sem reação, empurrei Camila na cama e ela me puxou por cima de si. Levou uma de suas mãos para minhas costas e arranhou ali. Mordi o lábio para segurar um gemido. Puta que pariu. Camila é boa demais.

Voltamos a nos beijar como se precisássemos daquilo para viver. Com a outra mão livre, ela segurou em minha bunda, em um pedido silencioso para que eu rebolasse. Atendi seu pedido e comecei a movimentar minha bunda em seu colo, ela me acompanhando com a mão. Ouvi o barulho de um tapa e soltei um gemido alto, quase um grito. Logo senti minha bunda começar a formigar. Aquela dor era tão gostosa, ainda mais provocada pela garota em baixo de mim.

- Se controle, ou meu pai vai saber o que estamos fazendo - Camila sussurrou no meu ouvido e mordeu minha orelha.

- Me controlar? Controle-se você.

Camila não disse nada e continuou com os toques em meu corpo. Tais toques que estavam me deixando louca. Tive um pensando rápido e tratei logo de fazer, antes que eu mudasse de ideia. Eu queria prova-lá também. Fazê-la sentir as coisas que me fez fez sentir. Mas seus toques eram tão bons, e o jeito como ela fazia, que eu poderia deixá-la fazer o que quiser comigo por horas. Falando em linguagem clara, eu era a maior passiva para ela. E isso não era ruim, era bom demais. Ser passiva para Camila Cabello, era uma das coisas mais prazerosas que eu já tinha experimentado.

Camila levou a mão ao fecho do meu sutiã e antes que abrisse, segurei forte para que ela não o fizesse. Levei minhas mãos as alças do sutiã dela e as abaixei, fiz o mesmo com o sutiã, deixando-o no meio de sua barriga, expondo seus seios. Fiquei admirando por um tempo, como eles eram lindos.

Voltei a beijar Camila e apertei seu seio esquerdo com a mão. Fui com os beijos para sua orelha e chupei com força seu nódulo. Desci para o pescoço chupei ali seu ponto de pulso e a fiz gemer baixinho. Eu poderia abrir um sorriso enorme se não fosse o momento cheio de luxúria e desejo.

Larguei seu pescoço e dei atenção para seus seios. Primeiro o chupei, Camila ofegando e gemendo baixinho. Rodeei o mamilo com a língua e dei lambidas, enquanto massageava o outro mamilo com a mão. Eles ficaram tão rígidos e sensíveis que fez Camila gemer mais alto.

Levei minha mão ao seu sexo, por fora da calcinha. Ok, eu nunca havia masturbado outra pessoa, se não eu mesma, mas não deveria ser tão difícil. Fiz movimentos de vai e vem. Camila parecia estar gostando. Adentrei sua calcinha com meus dedos e continuei o que fazia ali. Comecei a fazer movimentos circulares. Entrei em um ritmo constante e rápido. Senti que Camila estava perto de gozar e parei. A escutei resmungar algo, mas não entendi.

Sai de cima dela e fui para o meio de suas pernas. As abri e dobrei para mim. Coloquei minhas mãos em sua bunda. De novo, eu não sabia exatamente o que fazer, então, resolvi repetir mais ou menos o que ela fez comigo. Primeiro, passei a língua bem devagar e observei sua reação. Continuei assim e ela gemia baixo. Seu gosto era bom. Um que eu nunca tinha experimentado, mas era indiscutivelmente bom.

Eu nunca havia chupado uma mulher. Não sabia se estava fazendo certo, mas pela sua cara de prazer e suas expressões, como se estivesse fora de si, acho que eu estava fazendo certo. Estava sentindo minha boca salivar, enquanto chupava seu clítoris. Levei meu dedo indicador até sua entrada, enquanto lambia uma das melhores partes de seu corpo. Antes que eu pudesse penetra-la, suas pernas se fecharam em volta do meu pescoço e seu peito estufava. Logo em seguida, a vi relaxar e a senti mais úmida. Dei um último beijo em seu sexo enquanto Camila ronronava meu nome. Ah, eu queria eternizar aquele momento.

Camila nua e com os olhos fechados. Com a cabeça tombada para o lado, normalizando sua respiração que antes estava ofegante. Ela abre os olhos com um pouco de dificuldade e me encara. Fico envergonhada por ser pega no flagra, admirando seu corpo e o quanto ela é linda. Isso passa logo em seguida, quando ela abre os olhos para mim e me chama para deitar junto a si.

Camila chega para o canto e deito ao seu lado. Sinto sua cabeça encostar em meu ombro e prendo um pouco a respiração para não mexer muito. Fico inquieta e solto um "Foi bom para você?" Ela abre os olhos e me encara por um tempo, como se minha pergunta fosse cômica.

- Foi Lauren, foi bom.

Fico mais aliviada e me aconchego a ela. Ela faz o mesmo, e naquele instante parecemos dois corpos que foram feitos perfeitamente um para o outro.

- Camila? - ouço a voz de Sinu chamando pela filha do lado de fora do quarto.

- Merda - falo.

Me levanto e tento me vestir o mais rápido que consigo, pegando o short e a blusa, que estavam jogados no chão Camila se senta e me observa. Estou completamente vestida agora, mas ainda não tenho como sair.

- Camila? - ela insiste. - O que você está fazendo?

- Só um minuto. Eu... estou vestindo a roupa, acabei de sair do banho - Camila responde.

- E agora? - pergunto. Camila aponta sutilmente para a janela. - É sério? Você vai mesmo me fazer sair pela janela?

- Ué, não é como se você não estivesse acostumada a fazer isso - ela fala com sarcasmo.

- Engraçadinha.

Pego meu celular, também jogado no chão, certamente caiu do bolso do short. Vou até Camila e lhe dou um abraço demorado. Ficamos alguns minutos agarradas, sem querer nos separar. Separo seu corpo do meu e fico a encarando por um tempo. Sorrio, com a prova de uma felicidade verdadeira depois de muito tempo sem ter pelo que sorrir. Seguro sua cabeça e faço carinho em sua bochecha.

Dou um selinho pouco demorado.

- Tchau, Camz.

- Tchau, Lolo.

Pulo a janela e olho de novo para dentro do quarto. Camz está sorrindo para mim e sinto que ela está verdadeiramente feliz. Sinto isso porque seu sorriso é um reflexo do meu e porque sinto a mesma felicidade vindo de mim.