Capítulo 17: Revelando o Segredo

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Notas: Heyyyy people do meu core! Me desculpem mais uma vez pela demora! Na verdade eu já poderia ter postado o capitulo quando postei o capitulo 16 porem...eu achei que não ficou legal e não condizia com o rumo anterior da historia então resolvi reescrever e está aqui! Espero que gostem! 

- O que você está fazendo aqui? – ela olhou para mim perplexa.

- Responda minha pergunta primeiro e eu respondo a sua. – sentei na sacada para observa-la.

- Só estava rindo da minha própria desgraça. – ela disse sem olhar para mim. – Agora é a sua vez de responder a minha pergunta...o que está fazendo aqui?

- Vim esclarecer algumas coisas. – falei pulando da grade e parando em pé um pouco atrás de Marinette.

- Como assim esclarecer algumas coisas? – ela disse se virando para mim no momento em que eu estava tirando o meu anel.

- Assim! – eu me destransformei e ela me olhou surpresa. – Olá Marinette.

- Adrien?! – ela pareceu não acreditar.

Não era de se admirar, quando eu era Chat Noir, minha personalidade mudava, eu me sentia mais livre, mais eu mesmo.

- Você é Chat Noir? Você é Chat Noir...

- Surpresa? – perguntei quase dando um sorrisinho sem graça.

- Você... – mas esse quase sumiu quando vi os olhos azuis de Marinette se encherem de lagrimas. – Você mentiu...fingiu...era por isso que estava tão distante e estranho comigo...

- Marinette desculpe eu... – falei tentando me aproximar dela.

- Para. – ela pôs a mão para frente formando um sinal para que eu parasse. – Eu não quero ouvir nada...- suas mãos estavam tremendo e ela estava chorando.

- My Lady me deixe explicar por favor? – tentei me aproximar dela novamente e ela se afastou.

- Não me chame assim! Eu não sou nada sua lady! Nem sua princesa!

De repente vi uma bolinha vermelha brilhante aparecer no telhado próxima a Marinette.

- Marinette? Está tudo bem? Adrien? – a bolinha que era aparentemente o kwami joaninha.

- Está tudo bem Tikki volte para dentro por favor.

- Mas Marinette...

- Tikki por favor. – a kwami entrou novamente nos deixando sozinhos.

- Marinette por favor...me ouça. – falei me tentando diminuir a distância entre nós, mas foi em vão, ela só se afastou mais.

Eu sabia que não tinha feito as coisas da maneira certa, mas...eu só não conseguia acreditar o quanto eu era cego, por não conseguir ver que a heroína que eu tanto admirava, a garota por trás da máscara que eu tanto buscava estava bem atrás de mim – literalmente -. Eu pensava nisso tanto que quando Marinette tentava falar comigo eu não sabia o que dizer. Ficava nervoso, com vergonha, não sabia como agir. Mas eu sabia que depois da nossa conversa mais cedo, não podia mais esconder minha identidade, eu tinha que contar.

- Você mentiu para mim! Você se afastou de mim e me deixou sozinha quando precisei de ajuda...sabe o quanto eu sofri por achar que tinha te decepcionado? Quer dizer...eu não sei se te decepcionei ou não afinal...você nem conseguia ao menos me dar bom dia depois daquele incidente. – ela disse abraçando os próprios braços.

- Marinette por favor...– ela deu um tapa na minha mão antes que eu conseguisse toca-la.

- Agora saia daqui! Eu não quero te ver nunca mais! Sai daqui! – ela gritou o mais alto que pôde, e foi o que fiz.

- Plugg transformar... – em segundos voltei a vestir a roupa de herói felino e disse. – Bonsoir my lady... – pulei do telhado dos Dupain-Cheng e segui sem rumo pela noite de paris que parecia nublada.

Acabei parando na Torre Eiffel onde eu e ela costumávamos ficar observando os parisienses antes do incidente...

Passei um bom tempo olhando a paisagem enquanto pensava em tudo que eu havia vivido desde que tinha ganhado o anel de gato preto quando uma gota me despertou para a realidade.

- Ah não acredito! – estava chovendo, bem conveniente para que aquela noite terminasse com um clima triste no ar. Sai da torre postal de Paris, e fui para casa.

Quando cheguei, estava ensopado, tomei um banho coloquei um pijama e me deitei na cama.

- O dia não foi como você esperava não é? – Plugg me perguntou.

- É....eu diria que foi bem pior do que achei que seria.

- Dê um tempo a ela, ela só está com raiva.

- Não ela não está só com raiva! Ela está triste, magoada...provavelmente me odeia de novo.

- Bom...por que você não faz o que fez quando ela te odiava na primeira vez que se conheceram?

- Não acho que ser gentil vai resolver alguma coisa.

- De qualquer forma! – meu kwami disse mordendo um pedaço de camembert. – Uma coisa que você pode ter certeza é: vocês foram feitos um para o outro, de um jeito ou de outro ficarão juntos.

- Eu não quero ficar com ela de qualquer jeito! Quero que seja dessa vez seja do jeito certo!

E com isso em mente, dormi. Acordei e olhei para o alarme e vi que estava atrasado. Corri para o banheiro me arrumei peguei a mochila e Plugg, chamei o motorista do meu pai e fui para a escola.

Quando cheguei todos estavam no pátio - menos Marinette -, arrumando as coisas do baile e da exposição de artes.

- Oi cara. – Nino disse vindo em minha direção.

- Olá. – falei lhe cumprimentando de volta.

Estávamos conversando quando Alya chamou Nino.

- Nino pode vir me ajudar?

- Claro Alya.

- Bom dia Alya.

Ela não me respondeu, apenas olhou para mim com um olhar fuzilador.

- O que deu nela? – Nino perguntou.

- Longa história, depois eu te conto.

Ele foi ajuda-la, e eu fui colocar minha mochila na sala e me deparei com Marinette ajudando Nathanael e Rose com a decoração.

Continua...

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