8.6 - Atalhos - Os Pais, o adulto e a criança em nosso inconsciente.

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Tem uma hora em nossas vidas que "travamos", não conseguimos fazer o que tem de ser feito. Literalmente empacamos e parece que não há como se mover mais mesmo saindo da zona de conforto. Nessas horas, gostaria de explicar um dos processos do nosso consciente e inconsciente. O que acontece nessas horas.

A nossa personalidade pode ser dividido em três partes distintas, funcionais e que interagem continuamente em nós. Isso foi verificado através de estudos mensuráveis e observáveis que no momento não descreverei para não prolongar. São eles:

A. O pai, no sentido de ensinar sobre a vida. Educar, ensinar, alimentar, moralizar. Inclui-se expressões, gestos, tom de voz, atitudes.

B. O Adulto, no sentido de pensar sobre a vida. Analisa o adequado e o inadequado. Estudar, trabalhar, ganhar dinheiro. Inclui-se adaptação em seu ambiente físico e social.

C. A criança, inserido nos sentimentos da vida. Representam aqui as emoções, o amor, alegria, prazer, tristeza, raiva. É o sentir, fluir, criar, carinhos, carícias. Inclui-se a parte autêntica e ao mesmo tempo reprimido pela educação dos pais.

Quando nos relacionamos internamente conosco ou com os outros utilizamos esses três elementos.

Eles interagem de muitas formas dentro de nós. Assim como há vários tipos de pais, por exemplo, pais críticos, os protetores, os permissivos, os pais nutritivos (que precisam ensinar a toda hora), etc. Todos esses tipos de pais enviavam mensagens continuamente para você.

E essas mensagens refletiram e fizeram surgir vários tipos de sentimentos e emoções que ficaram guardados em você.

E essas mensagens refletiram e fizeram surgir vários tipos de sentimentos e emoções que ficaram guardados em você

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Na época, o contexto pode ter sido diferente. Mas ao dizer, você não consegue, cuidado para você não cair, pare de fazer errado, vai estudar, vai ajudar, vai dormir, faça direito, faça assim desse jeito, você não faz direito, etc.. São milhares de mensagem que eles falaram, mas que quando você era uma criança, não entendia direito, mas sentiu e se emocionou de várias maneiras.

Pode ser também alguns traumas que você tenha guardado, por exemplo, de pais muito severos que utilizavam tons de voz, gestos, atitudes violentos, não é regra, mas pode acontecer da criança ser submissa, medrosa, ansiosa.

Não sou psicólogo nem analista, mas há traumas dos pais que também podem causar raivas guardadas dentro si de forma muito reprimido, aquele que vai guardando, guardando.

O que eu gostaria de dizer é que há sim, o lado positivo e negativo de nossos pais, não há como ser perfeito. E também temos emoções e sentimentos de quando éramos crianças, positivas e negativas, guardados em nós, podemos até lembrar-se de alguns e sentir as sensações que tínhamos.

O lado positivo nos impulsiona e nos trazem emoções agradáveis, mas o negativo não.

O que se deve fazer nestes casos é pegar esse lado negativo, racionalizar sobre as emoções e sentimentos, tudo que você passou e guardou e dar um novo significado, dar um novo valor para não incomodar você. Pode-se, por exemplo, apertar o botão da superação e adicionar compreensão e fazer com que agora você tenha um novo significado, um novo valor para você poder seguir em frente. E isso terá que se tornar um hábito novamente.

Pode parecer complicado, mas se realmente for, adicione em você, terapia, análise com um psicólogo como algo para você aprender e seguir em frente no seu caminho do sucesso e da sua felicidade.


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