Dia 3, O arcanjo da Justiça

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"O mundo dá voltas"
"O mundo é um lugar pequeno"
O nome do arcanjo da justiça se chama Rehael, e ele carrega a bondade e a justiça em si mesmo.

– Eu não acredito que... Não não pode ser, mas eu nem me... Por favor que seja um sonho!
– Senhorita Any, por favor se acalme. Sua mãe estava investigando o caso e infelizmente ela...

Dia 2 de janeiro, relatório da interrogação a senhorita Carter Martin Dallas estava contando o que aconteceu em sua casa no dia do assassinato de seu marido.

– Posso continuar?
– Sim, senhorita Carter. Pode continuar, adiante.
– Eu estou sendo gravada pela investigadora Alra, e estou ciente das minhas palavras e vou contar como tudo aconteceu no dia do assassinato do meu marido.

  – Eu estava dormindo quando escutei um barulho na cozinha, olhei para o relógio e era 3:00 da manhã. Achei normal, aquele porco, monstro ignorante todas as 3:00 da manhã em ponto toma aquele maldito café e lê aquele ridículo jornal de fofocas sobre os famosos.
  Como sempre eu desci, amo uma discussão as três da manhã, ele não toma só café. Mistura uisk com aquele café, toma tudo até perder os sentidos e começa a gritar sempre.
   Então eu o vi lá gritando com a maldita garrafa de uisk na mão! Eu pensei seria ótimo eu pegar aquela maldita garrafa e quebrar em sua cabeça.
  Meu filho não merece um pai que tem 55 anos enquanto sua mãe tem 19 anos. Ele me comprou da minha família quando tinha 16 anos, e é gay. Sim aquele maldito ignorante é gay. Aos 16 anos cheguei em sua casa e ele começou a me dizer coisas horríveis. Como que eu era só uma cara bonita e um brinquedo para sua diversão. Ele trazia alguns amigos para brincar, mas não comigo, e sim com ele. Eu agradeço até hoje que não era para brincar comigo e sim com ele, bebiam, fumavam, e depois que seus amigos saíssem ele me batia e dizia que nunca me amaria.
  Eu aguentava tudo calada, pois meus pais tinha muito dinheiro agora e uma vida boa e estável, então me deixei abalar por causa daquele animal estúpido!               Quando completei 18 eu adotei o meu filho, e ele tentou pegar o garoto para sua brincadeira então eu quebrei o abajur de 500 mil reais da Ásia oriental na cabeça do infeliz.
Depois disso eu o odiei profundamente, então ele contratou um vigia para não acontecer novamente.
  Quando fiz 19 anos, ele contratou uma babá e uma empregada permanentes para ficarem cuidando só do meu filho e eu tinha que me virar, era estreitamente proibido que algum dos empregados conversasse comigo, menos ele... Ele não... O vigilante que cuidava do meu marido, era um doce comigo. Me dava vários presentes levava meu filho e eu para sair, ele sabia de tudo. Tudo o que aconteceu comigo e meu filho.
Na noite do assassinato ele não estava lá. Eu só vi o meu marido com a maldita garrafa de uisk na mão. Então eu comecei a discutir com ele, então ele me disse que sou uma burra sem estudo e que cada lugar dessa casa vale uma fortuna, tem mais valor que eu! Como ele teve coragem de me dizer aquilo!
  Continuando... Eu subi porque não queria ouvir mas nada foi ai que vi alguém entrando pela janela da sala. Não liguei, e continuei subindo as escadas quando entrei no meu quarto tinha um homem nele com uma roupa preta, eu gritei de susto e ele me socou e me pediu desculpa eu fiquei tonta mas eu o senti me amarrando. Gritei mais uma vez, e ele me pediu silêncio. Então eu fiquei em silêncio, vi ele fechando a porta e escutei que ele descia as escadas e comecei a gritar por socorro.
  Então vi a porta abrir e era meu filho. Eu pedi para o meu filho pegar uma tesoura e ter cuidado, eu  mandei ele não descer mas ele estava muito nervoso nem me escutou direito, pois escutei ele descendo as escadas e gritando, ele gritava muito. Então depois de algumas horas a minha vizinha escutou os gritos e depois de alguns minutos ouvi os gritos dela, então ela estava com uma tesoura na mão e me desamarrou eu corri para os braços do meu filho que estava chorando muito. A minha vizinha ligou para a polícia e agora eu estou aqui.

  – Obrigada senhorita Carter.
  – Eu que agradeço investigadora, a única coisa que quero é agradecer ao homem que me deixou livre desse maldito pesadelo. Justiça, foi o que aquele homem fez!

A senhorita Carter foi para casa com seu filho, enquanto isso a investigadora foi salvar a gravação e falar com o Sr.Parkstone, tirar algumas dúvidas, e falar algumas coisas importantes que ele deveria saber. Então ela foi até o escritório do Sr.Parkstone e teve uma grande surpresa.

Acabei de pensar em um apelido, vou o chamar de Sr.Parkson. E perguntar, está tremendo muito hoje? Meu humor negro está aumentando.

  – Sr.Panetone! Tenho coisas a falar com o... Sr.Parkstone! Sr...

Infelizmente ele não respondeu, mas como iria responder? Sua garganta estava cortada. Tinha sangue espalhado por todo o escritório e os papéis que deveriam ser entregues na mesa da investigadora estavam espalhados no chão e um bilhete delicado e intimidador diziam claramente que seu assassino não era para brincadeira.

"Cara senhorita Alra, se investigar mais afundo esse caso creio que terei que matar a senhorita também. Sua beleza não pode ser desperdiçada dessa maneira! Que tal trocar de profissão? Seguir a carreira de modelo seria uma ótima escolha."
               Eu disse Alra, algum dia teria um caso que você não iria conseguir desvendar. Esse é o caso!

  – Mas que filho da... Alegria em cima de um pônei cor de rosa soltando arco íris pela boca.

   Arla aprendeu a não pronúnciar palavrões depois que começou a interrogar crianças. E depois que sua filha foi expulsa de uma escola por mandar seu amigo para um lugar não muito indicado para uma criança de 3 anos de idade. E sabia quem provavelmente teria feito isso. Apesar de não gostar do Sr.Panetone... Sr.Parkstone, ele não merecia morrer, nunca desejou a morte dele.

Um bom tema para um livroOnde histórias criam vida. Descubra agora