Um bom tema para um livro

Dia 4, Brigamos com quem amamos

  – Any eu brigo com você para o seu bem, por favor entenda.
  – Para o meu bem? Você desconta tudo em cima de mim! E no final do dia ainda quer que eu escute suas histórias emocionantes... Para de falar essas coisas, eu não quero ouvir! Quero sair dessa casa o mais rápido possível, porque você não vai beber um pouco como sempre faz!
  – Escute Any, você está ficando...
  – Abusada? Me poupe mãe, eu cresci sozinha tive que amadurecer rápido. Nem sei quantas vezes fui ameaçada de morte por bandidos! Quer que eu seja como? Uma princesa da Disney. Me poupe! Nos poupe!

  Pensando melhor em tudo que vivi até agora, quando fiz 12 anos comecei a responder minha mãe. E achava que tudo o que ela fazia era algo ruim. Eu não era mais a sua pequena boneca que podia ser moldada conforme o que ela queria! Todas as coisas para minha mãe, tinha que ser conforme o que ela queria. Por isso que gostava tanto de ser investigadora, podia mandar em todos. Não sei se ainda poderia mandar em alguém, não tive nem tempo de me despedir. Apesar de todas as brigas, eu a amava e ainda a amo.

Dia 4 de janeiro, relatório da investigação. Investigadora Alra se apresentando por meio desse áudio e relatório impresso. Se acontecer alguma coisa comigo quero proteção 24 hrs para a minha filha, estou sendo ameaçada de morte. Vou pedir hoje para um detetive secreto observar cada passo da minha filha quero que ela fique segura independente de tudo. E se aconteceu algo comigo, e Any você está escutando isso, eu a amo. Eu a amo muito.

  – Senhor detetive.
  – Bela Alra, o que posso fazer para satisfazer sua magnífica pessoa!
  – Quero que rastreie cada Passo desse jovem aqui.
Alra jogou algumas fotos de uma pessoa na mesa do detetive.
  – Um admirador secreto? Foi ficar com ciumes Alra.
  – Investigadora Alra!
  – Não me mandou te chamar de investigadora aquelas noites no caso Miami Beach.
  – São águas passadas detetive
  – Ótimas águas eu poderia dizer, belas, quentes e maravilhosas águas!
  – Se não quiser uma ordem de restrição de 600 km, é melhor fazer o seu trabalho bem feito. Escutou?
   – Sim, 600 km, entendi! Escutei bem. Amanhã mesmo te passo os relatórios. E não bata a porta ao sair.
   – Tanto faz!

A investigadora ao sair bateu a porta com tanta força, que a maçaneta ficou em sua mão.

  – Compre uma porta nova detetive! Gritou ela.
  – Tenha educação investigadora! Gritou de volta o detetive.

O detetive ama Arla com todo o coração, mente, alma, infinito e além. Nunca conseguiu esquecer a primeira noite deles em Londres, quando ela pediu ajuda pela primeira vez. Quando parecia uma criança mas tinha 20 anos de idade, mas aparentava 15 anos. Como isso era possível? Ele nunca entendeu, mas nem precisava, tinha 18 anos e ela 20. Mas encantou seu coração como nunca e após 1 mês de trabalho juntos acabaram se apaixonando por um bom tempo. Até um psicopata cruzar o caminho dos dois e roubar o seu coração.

  – Escute, quero polpar tempo senhor Gustav por favor me diga, não tem câmeras de segurança em um apartamento de alto padrão de luxo?
  – Escute senhorita, falei umas três vezes. Eu trabalho lá a 98 anos, e eu tenho 98 anos! Nasci naquele prédio e cresci, vivi e vou morrer ali. E eu sou o porteiro e não o vigilante noturno, nesse caso minha filha o da madrugada. Se quer acesso as câmeras fale com os vigilantes 24 horas do prédio.
  – Tudo bem sernhor Gustav, obrigada por tudo. Qualquer coisa fale comigo.
  – Só tem uma coisa, as 00:30 o vigilante da família Dallas, entrou no prédio e não saiu de lá até hoje.
  – Como assim até hoje?
  – Desde que ele entrou, eu não o vi sair. Só se ele sabe evaporar, ou é um vampiro!
  Acho muito pouco provável senhor Gustav.
  –  Obrigada por tudo senhor Gustav, vou passar meu número. Se o vigilante deixar o prédio quero que me diga ok?
  – Sim senhora.

Alra deixou o prédio onde o senhor Gustav trabalha, aonde ocorreu o assassinato.

Acho que está na hora de esclarecer essa situação, explicar tudo desdo princípio das coisas. Como tudo começou, mas como começou?
A senhorita Carter disse que foi comprada, hoje sua família tem muito dinheiro. Talvez ficou sabendo o que a filha passava e contratou alguém para livrar seu sofrimento. Por quanto ela foi comprada, quem era o vigilante fantasma? Pense Arla, para onde eu devo ir primeiro. Com quem eu devo falar? Depois da morte do Panetone eu não estou conseguindo raciocinar direito, e alguém quer isso. Alguém quer me ver cega, cega diante os fatos, argumentos, evidências a alguma coisa que não se encaixa. Pense Arla, pense!

  – Escute Any, vamos jantar hoje juntas?
  – O que você quer agora?
  – Olha, você tem sorte que estou conversando contigo pelo telefone! Quero jantar e entender as coisas. Você ainda precisa de um tema para o seu livro não?
  – Preciso!
  – Então eu vou te dar um belo tema, um amor entre uma investigadora e um psicopata procurado.
   – Vem me buscar mãe! Daqui uns 10 minutos eu vou estar na portaria te esperando.
   – Tudo bem então até lá!

Ótimo, vou tirar um tempo para ficar com minha filha. Esclarecer as coisas como uma luz no fim do túnel.

 – Vai algum lugar senhorita Any.
 – Sim Amon!
– Vai sair com quem?

Suou com um ar bem  desagradável e ciumento.

  - Vou sair com minha mãe intrometido!
  - Não sou intrometido, e sim curioso. Você também é, deveria me entender!
  - Você falou algo?
  - Ei me de atenção!

Any não conseguiu segurar um belo e admirável sorriso, era uma fofa desde pequena. Hoje aos 16 anos continua com uma fofura perfeita, voz fofa e encantadora era só tirar uns 30, minutos de conversa com ela, já cairia em seus encantos de sua fala carinhosa. Se pegar intimidade então, sua alegria contagia a todos, e é uma menina de comédia! Suas piadas fazem todos rir, como não se apaixonar?