Dia 19, Disfarce suas memórias

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Any estava ainda parada fitando o celular. Pensando na voz que tinha acabado de ouvir. Quem era? Quem poderia ser? Era algo familiar. Muito familiar.
Any se levantou do chão com o celular na mão e ligou para um amigo secreto.

- Escuta. Quero que rastreie esse número e venha me encontrar e pegar o celular as 3:50 no Dayse's Coffe.
- Um serviço novo?
- Sim.
- Sem problemas faço tudo pela minha salvadora.
- Ótimo.

Deslizou o dedo pela tecla do celular. Encerrando a chamada.
Não era a hora de perder a compostura, e sim continuar sua investigação. O que fazer agora? Pensou Any com preocupação.
Any fitou todo o lugar indo de um lado para outro sem parar. Até que parou e começou a fitar Miller, o encarando   profundamente.

Any pegou miller pelos pés, o arrastando com dificuldade até uma porta. Procurou por cordas por todo navio até achar no convés. Voltou com as cordas amarrando Miller com força, abrindo uma porta perto da cabine olhando para dentro dela viu várias coisas. Era uma despensa perfeita para Miller. O trancou lá dentro e voltou a procurar outra despensa para limpar o navio para não ter suspeitas de sua presença ali, muitos menos uma briga.
Encontrou outra dispensa pegou luvas e começou a limpar todo o navio. Pegou um saco plástico e pôs o celular dentro, fechou o saco e começou investigar o navio inteiro de cima a baixo.

Até que achou no quarto de Miller uma caixa de música quando abriu tinha uma bailarina dançando. Any fechou a caixa e a virou de cabeça para baixo, onde estava escrito "A primeira pista para sua investigação Any".

Any rapidamente deixou a caixa de música cair ao chão parecia em câmera lenta, a música ficou tocando então Any se lembrou do local onde fora treinada desde pequena por sua mãe.

Sua respiração ofegante o cansaço eminente por todo o seu corpo. Seus braços doíam suas pernas tremiam, mas, continuava a escutar sua mãe. Falando para desistir, continuar treinando e dessa vez sem descanso.
O lugar de treinamento era frio e úmido, dava um mal estar para qualquer pessoa. Por que any estaria ali?

Logo voltou para a realidade fechando os olhos e abrindo os de novo com dificuldade.

Quando Any percebeu que já passará a hora de buscar respostas no lugar certo. Foi até a cabine de controle e navegação, estava bem disposta a voltar para Londres. Já sabia como navegar desde pequena seus avós viviam viajando com Any quando pequena.

Buscou a rota no GPS do navio e continuou sua jornada em busca de voltar a Londres. Após 1 hora de navegação, avistou um porto perto da costa marítima londrina.
Parou o magnífico navio no porto, pegou suas coisas e colocou dentro de uma bolsa olhando para os lados avistou a caixa de música. Sem pensar duas vezes pegou a caixa e colocou em sua bolsa e começou a vasculhar o navio vendo se não esqueceu nada.

Deslumbrante desceu do navio como uma modela fazendo jus a sua performance, beleza e estrutura impecável. Um disfarce perfeito, quem iria duvidar de uma bela "modelo". Ninguém iria sequer inferir que Any seria uma investigadora disfarçada.
Ela sequer deu atenção para qualquer um que olhava sua performance. Continuou seguindo, procurando alguém para vender ou verificar o navio. Até que encontrou um capitão e continuo andando até conseguir ter uma certa aproximação para um diálogo acontecer adequadamente.

- Com licença, gostaria de encontrar alguém que compre meu navio agora mesmo. - Disse Any
- Quer vender? Ah, que modos o meu. Boa tarde sou Miller Delfoxer. - Disse Miller

Esse nome é familiar

- Miller?
- Sim, Delfoxer. Qual é o seu navio?
- Aquele ali.

Any apontou para o navio que estava no porto. Não poderia tecnicamente ser considerado seu mas Miller não precisa saber disso. Coincidência é reconhecer o nome e sobrenome familiar.
Ele seguiu até o navio com Any, ele olhou para ela com desconfiança.

- Queira me desculpar mas esse navio é meu, emprestei um dias desses para o meu irmão Taylor Delfoxer. Iria viajar com sua noiva e seu filho. Como você conseguiu esse navio?
- Você conhece a esposa de seu irmão?
- Só pelo nome. Nunca fomos apresentados.
- Prazer, vamos ser apresentados agora. - Disse Any com um sorriso malicioso continuando. - Sou Carter a esposa de seu irmão. - Carter, nossa que prazer meu irmão é apaixonado por você. Por que não está com ele?
- Imprevistos aconteceram, você pode entrar no navio quero te mostrar uma coisa.

Entrando no navio Any juntamente com Miller, pelas costas Any pegou uma ferramenta pesada e pediu que Miller se agachace e visse algo no chão. Agachado Miller ficou procurando foi o tempo que Any teve de bater com a ferramenta pesada em sua nuca fazendo o desmaiar.

- Não é nada pessoal Miller.

Any o pegou o pelo pé e foi conversando com ele. Parecia um pouco sozinha.

- Mas alguém pegou seu navio e se passou por você. E você e o outro Miller não poderiam ficar ilesos poderiam? Eu acho que não.

Any o soltou e o ficou olhando botando seus braços em sus cintura. Estava na hora de dar um fora dali, antes que tivesse mais suspeitas. Ela tinha que investigar algumas coisas porém. O que. Começou a apalpar o corpo de Miller, encontrando uma carteira. Foi ai que pegou a carteira de Miller.

- Sabia que estava esquecendo alguma coisa. Aliás, talvez o Miller dois tenha uma.

Botou a carteira dentro de sua bolsa e foi procurar a outra, foi por todos os lugares e pensou na cabine de navegação. Chegando lá viu a carteira no chão e cordas espalhadas, agachou-se, pegou uma das cordas e lembrou. Sentiu-se um arrepio em sua volta e olhou de canto para trás vendo o segundo Miller. O derrubou com uma banda de sua perna direita. Tirou a bolsa de seu ombro. Pulou em cima dele o mobilizando apertando seu pescoço até faze-lo desmaiar. Começou a procurar em seu corpo sua carteira, a achou e colocou dentro da bolsa a pegando do chão, levantando e saindo correndo.

Saiu do navio novamente. Foi até um ponto de táxi, pensando melhor seguiu a pé até o centro de Londres. Andou por horas, até chegar no Dayse's Coffe.

Esperou lá sentada olhando para um lado para outro. Até chegar um homem que sentou na cadeira ao seu lado perguntando que horas são.

- 3:50. - Disse Any
- Aqui está o novo pedido.
- Aqui o celular, agora a cada passo da investigação vou informar você.
- Sim. Não irei trair você.
- Ótimo.

Any se levantou e foi até uma loja de roupa do outro lado da rua,  comprando tudo que pode para um disfarce apropriado lá mesmo trocou de roupa e a pagou. Pediu a bolsa de compra para por a roupa antiga.
Saiu da loja com as novas roupas, uma bolsa no ombro e a outra segurando.
Avistou um salão de beleza e foi até ele. Abriu a porta do salão e sentou-se em uma cadeira do lado de uma jovem que estava cortando o cabelo.
A menina a olhou deslumbrada com a marca da roupa de sua bolsa.

- Que linda, sou apaixonada por essa marca. - Disse Ela
- Você quer? Essa da bolsa e a minha do corpo? - Respondeu Any

Avistando alguém pela janela Any começou a prestar atenção no lado de fora deixando a jovem falando sozinha.

- Ei, ei, tudo bem ok? Fique com as minhas roupas, eu quero a sua podemos trocar.
- Sério! Que dia de sorte, nem sei o que dizer. Obrigada.

Any começou a observar a garota, ela se parecia muito com ela até demais. Podia despistar qualquer um, foi ai que a idéia surgiu.

Chamou a cabeleira pediu um corte bem curto. Seus cabelos agora são curtos. A cabeleireira caprichou em corte curto e moderno. Bem finalizado e acabo. Any olhou para a jovem e sorriu alegremente. Pediu para que a jovem acompanha-se para o vestiário para trocar as duas de roupa.

Foi o que a jovem juntamente com Any fez.

O disfarce estava pronto. Pediu que a jovem fosse para casa, pagando suas despesas do salão com seu cartão de débito. O dinheiro paga tudo, cada um tem seu preço.

Um bom tema para um livroOnde histórias criam vida. Descubra agora