Dia 11, Hora do treinamento

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- São 2:45 da manhã Any vá dormir! - Disse o Detetive
- Quero treinar, minha mãe disse que você é o melhor dela em combate.
- Sério? E se eu falar... Não.
- Vou te mandar muitas mensagens, vou te ligar toda madrugada, vou stalkear você e tirar fotos ridículas de seu dia dia e postar na internet!
- Tá ok, 7:30 você venceu. Venha ao meu apartamento.
- Bons sonhos.

Any desligou a ligação antes que o detetive falar algo. O detetive deitou a cabeça no travesseiro com um aspecto de morto. Any ouviu barulhos em sua porta levantou do chão, foi até a cozinha e pegou uma frigideira se escondeu atrás da porta e quando a porta se abriu e alguém entrou, deu uma frigideira em sua cabeça logo o invasor caiu no chão desmaiado e ela ouviu gritos.

- ANY ESTÁ LOUCA MINHA NETA, ESTA É SUA VÓ!
- Vovó? Vovô? Iiih, foi mal...

Any ficou nervosa pegou seu celular e ligou para a emergência do apartamento.

- Alô, é por favor quarto 167. Preciso de ajuda, minha vó está é bem, ela está dormindo sabe. Por favor venham rápido.
- Sim senhorita Arla.
- Aqui é Any...
- Me desculpe.

Any desligou o celular e começou a viajar por sua mente como se a tivessem desligado.

- Any? Any?
- Ah oi vovó, a emergência. Vai vir, desculpe

A emergência chegou, então tudo ficou normal de novo. Seus avós vão passar 1 semana com ela, estão bem mais em forma que aparentam estar.

- Eu preciso treinar vovó e vovô.
- Podemos te treinar. - Disse a avó de Any
- Sério? Mas vocês estão.
- Acabados? Velhos? Ha, não sabe de nada netinha... Vamos lá. Eu irei treinar você. - Disse o avô de Any.
- Então tá.

Any trocou suas roupas, botou a para treino. E seu avô fez o mesmo, já sua avó ficou "Só observo". Any ficou um pouco ressentida em bater no avô, ele parecia relaxado demais. Já seu avô não estava ressentido, só ia pegar um pouco leve ela só tinha 16 anos, e um rosto lindo.

- Escuta vovô vou pegar leve, okay?

A avó de Any começou a dar leves gargalhadas. Os dois olharam para ela.

- Okay... Any, minha querida neta você é a cara da sua mãe. Logo veio um flash back na mente do avô de Any.
Arla estava lá com 20 anos, dizendo "Vou pegar leve papai". E seu avô começou a rir sozinho. E eles se rodeavam fazendo um círculo.

- Vovô está tudo bem? Se quiser parar...
- Está com medo Any?
- Pfff, claro que não. - Olha vovó, talvez um pouco. Só um pouco.

Any correu para cima do avô, e passou pela perna dele. Virou agachada e o derrubou o avô, levantou rapidamente e se afastou. Seu avô levantou um pouco e olhou para Any. Pensando "Realmente é bem treinada".

- Agora é sério vovô vamos parar, são 3:00 da manhã no relógio da parede. E estamos lutando na minha sala, que é enorme. Mas mesmo assim tem imóveis. Que tal um lugar aberto depois?
- Você tem sorte, vou arrumar a casa com sua vó. Vá fazer o que quiser meu anjo.
- Vou sair vovô, tchau vovó.

Any saiu do seu apartamento, desceu as escadas comprimentou os trabalhadores do apartamento e lá estava Amon na porta como sempre.

- Amon você trabalha aqui?
- Não, eu saio de casa todo dia de manhã. Meus pais vivem brigando.
- Amon são 3:00 da manhã...
- Parece que é a hora perfeita para os dois discutirem, os vizinhos não vou ouvir. Ninguém pode escutar e chamar a polícia como daquela vez as 11:00 da noite. Eles podem se matar e ninguém vai ouvir só eu.
- AMON VOCÊ É MARAVILHOSO!

Any se sentia tão feliz e lembrou que o caso ocorreu as 3:00 da manhã. Any pegou o braço de Amon e o puxou para frente, beijou o tanto que Amon ficou perplexo, parecia que estava brincando de estátua.

- Escute Amon, vou sair beijos.
- An?

Any riu ajeitou o seu casaco e saiu para encontrar o detetive. Agora investigador, um gostoso investigador.
Chegou em sua casa, e começou a apertar a companhia. Era 4:01 da manhã. O detetive acordou e estava aonde estou? Quem sou eu? Abriu a porta da sua casa estava sem camisa e com sua cueca da Calvin Klein.

- Bom... Dia... - Olhou o investigador de cima a abaixo.
- Bom? O que tem de bom? O que tem de dia? Vá dormir Any.
- Tem console?
- Tenho...
- Vou jogar e você volta a dormir.

Any empurrou o investigador e entrou em sua casa. Parecia um lugar perfeito, era arrumado, sincronizado, limpo.

- Posso jogar? No seu PS4?
- Pode sabe ligar?
- Sei, pode deixar...

Any achou que ele iria dormir em seu quarto, porém, se jogou no sofá enorme dele ao lado de Any. Ela respirou fundo, abaixou um pouco o volume e começou a jogar suas costas faziam um ângulo de 35°. Ela estava jogando jogos de fps, era muito boa estava concentrada e sem errar um tiro.

Quando deu 6:15 no relógio digital do suporte da TV. Desligou tudo e começou a vagar pela casa. Encontrou um quarto de hóspedes com fotos de sua mãe e o detetive no porta retrato na mesa ao lado da cama. Ela deitou na cama e pegou o porta retrado e pois em seu peito, virou para o lado fechou seus olhos e dormiu.
12:49 Any acordou do nada com o relógio do quarto apitando, virou para o lado e viu o Detetive com suas mãos em sua cintura. Ela ia gritar mas botou a mão em sua boca. Ficou lá fitando o Detetive por alguns minutos.
Até que o detetive acordou e disse uma frase.

- Acordou Arla?
- Eu sou a Any.
Não importa o que eu faça, eu vou sempre ser lembrada como a clone perfeita da minha mãe.

- Any? ANY! DESCULPA EU ESTAVA COM SONO E VI VOCÊ EU NÃO QUERIA DESCULPA.
- TUDO BEM! Para de gritar, por favor...
- Ah sim, tudo bem...
- Ficou confuso com a minha mãe você a amava não é?
- É...
- Em falar na minha mãe, quero tudo sobre o trabalho dela, na investigação da senhorita Carter. E do Sr.Parkstone.
- Estão em uma caixa, aliás em falar nisso tem uma carta que encontramos do Sr.Parkstone que só poderia ser entregue a você.

Uma carta só para mim? Especificamente para mim? Alguém sabia que eu assumiria o caso? Como assim? Não faz sentido.

Um bom tema para um livroOnde histórias criam vida. Descubra agora