Dia 5, Interrogatório

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– Polícia Federal mãos para o alto! - Disse Arla empolgada.
– O que? Mas o que está acontecendo aqui! Ei, tire a mão de mim! - disse Demon.
– Garoto você está frito!
– O que eu fiz?
– Roubou meu coração... E eu vou roubar o seu!
– Eu te amo! Alra.

Dia 5, interrogatório pegamos um suspeito o vigilante da casa do Sr.Dallas. Investigadora Arla se apresentando.

– O que houve no apartamento?
– Como vou saber? Eu não estava lá.
– Escute Taylor, você é rapaz perfeito para uma mulher de 19 anos atualmente solteira. E pela sua ficha, você já foi modelo. O que te levou a virar vigilante do Sr.Dallas?
– Ninguém contou a senhora investigadora?
– Me chame de Arla.
– Então me chame de Tay. Escute ele era gay, eu precisava de dinheiro. Me contratou a princípio porque gosta de ver um belo homem de uniforme. Depois me pagou para eu dar uma de vigilante. Ele nunca me encostou, mas disse que amava e odiava a mulher ao mesmo tempo. Então pediu que eu a tratasse bem, até que eu...
– Você se apaixonou por ela?
– Sim, mas eu não o matei.
– Eu não perguntei nada sobre isso... Quer me falar algo?
– Se eu sou um suspeito, e claro que vocês pensam que eu o matei, mas eu não o matei. Eu a amava muito, e ele era o único caminho que eu tinha para passar o tempo com ela!
– Então quem o matou?
– Eu não sei, no dia ele e a esposa deu férias a todos. E ela me beijou várias e várias vezes no dia. E disse que iria ficar tudo bem. Eu comecei a odiar aquele velho mas ele me deu a oportunidade de conhecer-lá.
– Me diga, tinha mais alguém que tivesse acesso as suas roupas de vigilante?
– Sim, não era uniforme pago de uma empresa privada. Era um uniforme comum, qualquer um poderia comprar um igual eu acho. Comprei na loja da esquina do apartamento do Sr.Dallas.
– No dia das férias, você voltou ao apartamento?

Se eu estivesse certa, o senhor Gustav não reparou no rosto do vigilante e sim no uniforme. Então poderia facilmente abrir a portaria para ele. Sem chegar documentação ou qualquer outra coisa, já é um senhor então reparou no uniforme e o deixou o subir. Mas a esposa disse que alguém entrou pela janela, era um homem. Dois, pois ela entrou para o quarto e tinha alguém lá. Ele não é o Goku para se teletransportar, nem um jumper muito menos se multiplica. Eu estou em busca de dois homens. Ou um homem só, com um cúmplice dentro de casa. O marido era gay? Não é? Então.
" Ele tinha amigos para brincar "
Eu acho que... Alguém além dos vigilantes não gostavam de como a Sra.Dallas era tratada.
"Ele me socou, e pediu desculpas"
Alguém está mentindo!

– Não Arla.
– Soou bem frio esse não, como um arrependimento. Tem certeza que não sabe de alguma coisa que eu não sei?
– Olha ele gostava de trazer visitas durante a noite, e para o filho da Carter não escutar eles entravam pela janela. A vizinha ganhava uma comissão para não dizer nada. Seu marido também era gay, e ela é uma consultora de imóveis para pessoas conservadoras de alto padrão. Acho que ninguém gosta de perder o status Arla.

Então eu tenho mais suspeitos, e o idiota que me mandou aquele bilhete está de novo na minha vida. Mas ele não iria matar o Sr.Dallas para me provocar, ele como sempre soube do caso por alguém. Eu preciso focar agora na vizinha. E preciso de um corpo, um corpo do amigo do senhor Dallas, o corpo de seu amante!

– Obrigada Taylor! Pode ir...
– Eu posso ver a Carter não é?
– Claro.
– Obrigado Arla, eu vou rever a minha felicidade.

Taylor ama a Carter, mas não iria matar ninguém que deu a oportunidade do amor. É o que eu espero que seja verdade.

Dia 4

– Aonde você quer jantar Any?
– Tanto faz mãe, o importante é que vou sair da prisão domiciliar.
– Ha ha, escute. Vamos ser rápidas vou pedir um táxi conversamos e você volta para prisão ok?
– Ok! Esqueceu do jantamos.
– Jantamos e você volta para a prisão.

Como sempre o jantar foi divino. Arla não economiza quando sai com a filha, da tudo do melhor para o magnífico. O jantar foi ótimo, elas conversaram durante horas sobre os diversos assuntos que poderia ser o tema do livro de Any, até que ela não segurou uma frase.

– Mãe, quem é o culpado?
- Não é a esposa.
- Sério?
- Eu ainda não tenho certeza.
- Mãe, posso ir para casa?
- Já quer voltar para a prisão?
- Quero, e você para o seu trabalho escravo.
- Olha dessa vez você tem razão, vou chamar um táxi.

Voltando aos dias atuais.

- Senhorita Lexmark, por favor abra a porta! - Disse Arla friamente.

Por que todo mundo nessa cidade tem nome estranho? Panetone, Supermak, vai entender.

- Aqui é a polícia por favor! Abra a porta ou iremos arrombar!

Não tenho escolha...

- Arrombe! (disse Arla para os polícias que acompanhavam, por causa do bilhete mistérioso, ela tomou precauções.)
- Polícia Federal, mãos ao altos!!
- Acho que não há ninguém investigadora. Disse um dos policiais, um novato bem admirável. Era o favorito de investigações por Arla.
- Bem ou ela saiu correndo, ou alguém estava atrás dela. Isso aqui está uma bagunça! Ligue para a senhorita Dallas.
- Você não soube investigadora?
- Não soube o que?
-  A senhorita Dallas tentou fugir hoje de manhã e foi presa. Não pode receber ligações.
- Interessante, quem não deve não teme. Tentou fugir com um homem e seu filho, acho que o nome dele era Taylor. Taylor Delfoxer
- " Felicidade " ele disse.
- O que ?
- Eu sou louca Scott, eu falo sozinha.

Então o telefone tocou.

- Alo?
- Meu amor, eu não disse para você parar de investigar o caso? Quer que eu faça uma visita para nossa querida filha.
- Você nem ouse encostar um dedo sequer nela, entendeu? Escute! Escute muito bem! SE TOCAR UM DEDO NA MINHA GAROTA EU MATO VOCÊ! ESCUTOU? ENTENDEU BEM? EU MATO VOCÊ!
- Eu entendi Arla, porém, eu sou o pai eu tenho direito.
- Eu fui uma louca, e errei e isso não vai se repetir!

Um bom tema para um livroOnde histórias criam vida. Descubra agora