Dia 10, esqueça o dia 9... Foi tudo algo turbulento e chato. Foi o enterro de Arla, todos choraram menos Any. Ela estava com o celular fazendo chamada de vídeo com os avós. Depois que tudo acabou, depois que os fotógrafos vieram como formiga em um pequeno grão de açúcar, depois que beijou amigos de sua mãe, inimigos e policiais que honraram sua morte depois que seus amigos deram adeus. Foi para casa, se jogou na cama e tentou chorar várias e várias vezes, só deu dor de cabeça e nenhuma lágrima escorreu pelo seu rosto.
Era hora de finalmente encontrar um bom tema para o seu livro.Como começar? Eu sempre me pergunto. Qual seria um bom tema para um livro? Eu sempre quis saber qual seria um bom tema para um livro, e é claro, o que a crítica falaria se lesse um livro sem tema a princípio.
Bem mas vamos investigar, descobrir, imaginar, mais fundo essa história seria o normal a se fazer. Mas não nesse livro, não em minha mente, não em minhas anotações. Qualquer semelhança com à realidade é mera coincidência.- Eu quero terminar o caso da minha mãe.
Porque diabos eu fui falar que não iria seguir os passos dessa família. Agora estou aqui! Eu e minha língua afiada...
- Eu tenho cara de deixar uma criança investigar o caso?
- Quer que eu responda?Pode não ter cara de deixar uma criança investigar, mas tem cara de trouxa. Não vai para Hogwarts.
- É abusada como sua mãe.
- Eu, minha mãe, minha vó. Todas abusadas, família rebelde!Y soy rebelde. Tudo bem agora eu parei, vou parar de conversar com os meus amigos brasileiros.
O delegado Wislou com quem Any estava conversando assumiu o caso depois que sua mãe faleceu. Ele não esperava que uma menina com 16 anos assumiria de uma hora para outra o caso de Arla. Ele era alto e gostoso, tinha 28 anos e não gostava de ninguém se metendo em seus assuntos. Foi treinado por Arla, desde dos 20 anos então ela deixou especificamente ditado que quando ele estivesse investigando um caso, não deixasse ninguém meter o nariz aonde é não é chamado.
- Olha...
Wislou nem terminou sua frase foi interrompido por Scott um jovem e já incrível parceiro de Arla. Ele bateu na porta e a abriu pedindo licença, olhou para o lado e viu Any. Logo pensou:
Merda, desculpe. Mas o que raios ela está fazendo aqui? Não vou conseguir concentrar no meu, minha mente vai ficar Any, Any, Any, Any, Any, Any, Scott, Scott, Scott...
- SCOTT, SCOTT, SCOTT GAROTO ESTÁ ME OUVINDO!
Any não segurou, começou a rir sem parar eram risadas tímidas e fofas. Scott agora mesmo que não iria acordar, Any estava ali em sua frente a menina que desde que a viu pela primeira vez se apaixonou profundamente. Cresceram juntos como não se apaixonar?
- Ei Scott vai ficar me encarando?
- Ah o que ? Não eu não estava eu ei é. Delegado bem eu trouxe tudo da investigadora Arla.Scott cresceu com Any, apesar da diferença de idade entre os dois 18 e 16. Scott quando viu Any pela primeira vez viu que tinha se apaixonado. Aqueles olhos admiráveis, o sorriso fofo e agradável. Sua bela voz, seu belo rosto. Desde pequenos brincavam de detetive, investigador, pesquisador, escritor, agente secreto. E várias outras brincadeiras. Aos 16 tentou beijar Any, mas ela era uma garota bem fria nesse processo de amor. Scott se quebrou todo,literalmente. Any empurrou da escada. Para Any foi bem merecido"Palhaço" pensou Any. Mas já para Scott valeu a pena fora por amor.
Os dois sempre brincavam, mesmo após o acidente eles não paravam só depois que Scott aos 18 entrou para investigação.
- Deixe tudo em cima de minha mesa!
Disse o delegado com voz forte e grossa. Duro e firme... A sua voz.
- Escute, eu fui emancipada aos 14 anos delegado. Apesar de querer ser escritora eu sou o espelho de minha mãe. O Scott pode entrar junto comigo no caso, eu quero escrever sobre o caso, desvendar essa história toda. Que tal nos três? Vamos investigar junto.
Não tinha porque Wislou não aceitar. Any foi esculpida para ser clone de sua mãe, não tinha ninguém que não reconhecia a teimosia, a língua afiada, a frieza e ainda por cima a beleza única, impecável. Cabelos longos marrons, olhos castanhos escuros, anda sempre com o cabelo preso. Suas roupas? Parecia aquela expressão Tumblr Investigadora.
- Tudo bem então... Vamos, não tem como dizer não para você Any. Persuasiva como sua mãe.
- Obrigada, ei Scott vamos tomar um café. Você vem investigador?
- Sim!Só deu para escutar o sim sincronizado dos dois eles se olharam por um momento. Any deu um belo sorriso de canto.
- Que empolgação dos dois, é só um café!
Disse Any rindo, pegando sua jaqueta sua bolsa e saindo pela porta.
Está na hora da minha vida, minhas escolhas. Esta é a hora de encontrar um bom tema para meu livro. Estava enrolando demais, não é? Sei lá.
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Um bom tema para um livro
ActionUma jovem menina mora em londres e sempre se perguntou, por que não fazer um livro? Sua mãe trabalha na polícia federal de londres como investigadora e por sua vez sua filha herdou suas grandes habilidades. Mas não quer seguir a carreira e sim desco...