" Capítulo XXI"O bem e o mal

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Haras, vagava nos pensamentos e lembrou do que aprendeu na primeira aula na sociedade, de longe ela via Zenit, sentiu a visão dela focada nela, mas nunca imaginou que ela seria sua mãe... Pensou na missão como desfecho da morte dos três homens, pensou em Madras, seria ela esse ser horrendo? Pelo menos ela demonstrava ser real, perversa, má. Lembrava da sua filha... sentia o peito doer... a vontade de se vingar agora era uma nuvem que ficava escura... e caiu em forma de tempestade, a água da chuva lavava sua alma, tinha se entregado a sua missão... salvou tantas mulheres, e ela? Precisava ser salva?seu corpo doía, sua cabeça parecia rodopiar, a sua visão ficava turva. Milhões de palavras ecoavam na sua mente, e ficavam-se repetindo em ecos... Os olhos voltaram ao presente quando foi chamada por Tengia:

— Haras, desculpe, mas eu e Sarah sabíamos disso, não podíamos contar, para tua proteção. Tenta compreender. Ela não respondeu nada, lembrava doso lhos daquela que um dia a deixou na floresta, isso doía dentro dela, ela era tão pequenina, se sentiu abandonada... perdida... Agora teria que perdoar? Entender?Tengia olhava Haras e preocupada olhou para Sarah, que com a testa franzia, falou: 

 — Bem, todos nós devíamos darmos uma volta, tomar algo, depois continuaremos, está bem? Haras, vamos? A jovem mulher a olhava e não sentia mais nada, precisava dormir, saiu feito um robô andando.Foi para seu quarto e se deitou na cama com roupa tudo... adormeceu. Uma palestra era dada... O bem e o mal O que é o bem? E o mal? O mal é a ausência dobem? Onde está a origem do mal? Em Deus? Nos homens? Utilizamos essas perguntas para a introdução deste tema, que se subdivide em: a origem do mal, as necessidades humanas e o bem contra o mal. Bem – Designa, em geral, o acordo entre o que uma coisa é com o que ela deve ser. É a atualização das virtualidades inscritas na natureza do ser. Relaciona-se com perfeito e com perfectibilidade. Segundo o Espiritismo, tudo o que correspondas com a lei de Deus. Mal – Para a moral, é o oposto de bem. Aceita-se, também, como mal, tudo o que constitui obstáculo ou contradição à perfeição que o homem pode conceber, e, muitas vezes, de desejar.


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