Capítulo 13.

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Acordei cedo, umas 05:00 e eu estava bem, me sentia renovado. Minhas forças pareciam ser infinitas, meu corpo estava trabalhando bem. Foi a melhor noite de sono que eu tive depois que tudo isso começou. Eu simplesmente precisava dormir bem. Eu não sentia fome, cansaço, moleza, nem nada do que eu costumava sentir.

Fui para o banheiro, tomei banho, troquei de roupa, vesti a capa e sai do quarto, chegando na cozinha, os líderes estavam lá tomando café. A Rosie levantou, correu em minha direção e me abraçou forte. Me olhou e falou:

— Bom dia, maninho. Que saudade, vejo que está bem.

Acariciei seu cabelo, a olhei e falei:

— Bom dia. Estou sim, obrigado.

O Perseu sorriu, me olhou e falou:

— Toma café da manhã com a gente.

Caminhei até uma das cadeiras da mesa, sentei, coloquei um copo de suco e falei:

— Vou para o treinamento com vocês. Preciso ajudá-los a treina-los mais forte. Tem uma guerra prestes a acontecer, temos que estar preparados.

O Hunter me olhou e falou:

— Adoraremos. Mas o que anda acontecendo?

Os olhei e falei:

— Estão criando super soldados e pessoas metade androides, de alguma forma eles querem nos caçar e nos matar. Temos que ser mais rápidos, mais inteligentes e mais fortes. O meu irmão adotivo, passou a ser um brinquedo deles, depois que perdeu o movimento das pernas. Não confiem nele, nunca!

A Atena falou:

— Certo. Mas e sobre os dardos que tiram nossos poderes?

A olhei e falei:

— Isso é verdade, eles usaram em mim, perdi força, foco, não conseguia nem me manter em pé. Mas descobrimos do que ela é feita e já achamos um antídoto. Eu não sentirei mais nada se usarem em mim, por causa do ritual. E todos ficarão imunes após tomarem a vacina.

A Rosie falou:

— Como saberemos o dia da guerra?

A olhei e falei:

— Não saberemos, mas estaremos preparados. Eles não entrarão aqui sem fazer uma bela bagunça e se não vierem logo até nós, iremos até eles.

Tomei o suco, levantei e falei:

— Vão na frente e comecem o treinamento, encontrarei vocês em breve.

Eles falaram juntos:

— Ok.

Sai do alojamento, o Falco pousou em meu ombro e comecei a caminhar até a enfermaria. Ao chegar lá, olhei para a cama que a Aura ficava e ela não estava lá. Comecei a andar pelos corredores procurando e esbarrei com uma enfermeira, ela me olhou, curvou a cabeça, levantou e falou:

— Senhor.

A olhei e falei:

— Onde está a Aura?

Ela me olhou e falou:

— Ela teve alta, está em casa repousando.

Afirmei com a cabeça e falei:

— Obrigado.

Caminhei para fora da enfermaria, comecei a caminhar até a casa da Aura, no caminho, encontrei com o Pitter, ele me olhou e falou:

— Algum progresso com a vacina?

O olhei e falei:

— Ainda não sei.

Meu pé de cerejeira branca - Livro II.Onde histórias criam vida. Descubra agora