Capítulo 18.

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Eu apaguei com aquela situação, mas eu comecei a lutar contra aquilo porque eu não aguentaria perder mais uma pessoa importante para mim. Abri meus olhos, respirando fundo como se estivesse sufocando e ainda estavam perto de mim, mesmo ainda recuperando o fôlego, sussurrei:

— Aniquins.

As sombras logo tomaram conta do quarto, os olhei e sussurrei:

— Me soltem.

Eles me soltaram da maca, as enfermeiras que me prenderam me olhavam assustadas, as olhei e falei:

— Fiquem longe de mim.

Corri para perto do Hunter, olhei para as enfermeiras e falei:

— Como ele está? Ele vai sobreviver?

Elas me olhavam assustadas e uma delas falou:

— Fizemos tudo que estava ao nosso alcance para ele sobreviver. Mas precisa de repouso ele ainda está inconsciente, só nos resta esperar.

As olhei e falei:

— Vocês irão passar 24 horas ao lado dele. E se ele morrer, eu mato vocês, todas vocês, uma por uma. Entenderam?

Elas me olharam ainda mais assustadas e afirmaram com a cabeça. As olhei e falei:

— Esperem um pouco lá fora, quero falar com ele a sós.

Elas saíram e eu falei:

— Aniquins, não deixem ninguém passar por essa porta.

Eles se juntaram na frente da porta, eu o olhei com os olhos cheios de lágrimas, peguei sua mão e falei:

— Meu irmão, meu melhor amigo. Sei que talvez você não possa me ouvir, mas sua alma pode. Você não pode me abandonar assim, por favor, sobreviva. Eu preciso que você seja forte, por você e por todas as pessoas que te amam. Eu sei que não estamos tão próximos quanto antes, mas eu te amo muito e você sempre vai ser especial para mim. Aguente firme, eu sei que você pode.

Interrompi minhas palavras ao ouvir a Atena gritando na porta, sendo impedida pelos Aniquins. Voltei a olhar para ele e continuei falando:

— Você consegue, seja forte. Pandora precisa de você e eu também.

Tirei meu amuleto e coloquei em seu pescoço. Sai pela porta e falei:

— Larguem-na, vamos.

Eles a soltaram e começaram a me seguir. Peguei o livro e comecei a procurar as sacerdotisas e os locais onde se encontravam. Se elas já teriam um massacre e agora conseguiriam uma guerra, ainda maior.


Meu pé de cerejeira branca - Livro II.Onde histórias criam vida. Descubra agora