Capítulo 6.

59 14 0
                                    

Acordei no dia seguinte com alguém batendo na porta do meu quarto. Levantei, a abri e lá estava a Hera. Ela me olhou e falou:

— Bom dia, filho.

A olhei e falei:

— Bom dia. O que houve?

Ela me olhou séria e falou:

— Invadiram uma das nossas bibliotecas secretas na Prússia. Roubaram boa parte dos nossos livros, já trouxemos os que sobraram. O que devemos fazer?

A olhei e falei:

— Partirei para lá hoje mesmo e levarei alguém comigo.

Ela me olhou e falou:

— Tudo bem. Escolha quem quer levar e arrumarei tudo para que partam hoje depois do almoço.

A olhei e falei:

— Ok, até mais.

Fui para o banheiro, tomei banho, troquei de roupa, sai do quarto, passei pela cozinha, tomei um copo de água e comecei a caminhar para fora do alojamento. Fui até a enfermaria, olhei para a Aura, que estava de costas cuidando de uma criança e falei:

— Preciso que você vá comigo em uma missão.

Ela se virou rapidamente, me olhou e falou gaguejando:

— Oi... Owen... não sabia... que estava... Aí...

Deu uma pausa, engoliu a seco e continuou:

— Que missão?

A olhei, ergui a sobrancelha e falei:

— Vamos caminhar um pouco? Precisamos conversar em particular.

Ela tirou o jaleco, o pendurou, veio até mim e falou:

— Vamos.

Começamos a caminhar, a olhei e comecei a falar:

— Preciso que vá comigo até a Prússia investigar uma coisa.

Ela me olhou e falou:

— O que exatamente?

Respirei fundo e falei:

— Descobriram uma das nossas bibliotecas secretas, roubaram quase tudo que havia lá. Preciso que participe do meu disfarce.

Ela sorriu de canto e falou:

— Como poderei ajudar?

Parei, a olhei e falei:

— Iremos como um casal em lua de mel, para não levantar suspeitas.

Ela soltou a respiração e falou:

— Quando partiremos?

Coloquei as mãos nos bolsos e falei:

— Daqui a algumas horas.

Ela sorriu e falou:

— Estarei pronta.

Soltei a respiração e falei:

— Se tiver armas, leve. Tenho uma leve impressão de que iremos precisar.

Ela me olhou pensativa e falou:

— Levarei as que eu tiver.

Ergui uma sobrancelha e falei:

— Ok, esteja pronta as 12:00. Esperarei próximo a cerejeira rainha.

Ela sorriu e falou:

— Ok.

Comecei a caminhar em direção ao estabulo e ela para a enfermaria. Chegando lá, encontrei o Hunter, que estava arrumando seu cavalo para dar uma volta, ele me olhou e falou:

Meu pé de cerejeira branca - Livro II.Onde histórias criam vida. Descubra agora