Capítulo 6 - Perdendo o Controle

1.1K 62 6
                                    


PDV Dimitri

Na segunda-feira seguinte meu dia foi o mesmo, só com uma diferença, eu pensava demais em Rose, a maciez de seus lábios e principalmente em seu corpo curvilíneo, e sempre me recriminava por isso. Tinha decidido evitá-la ao máximo.

Ao chegar em casa, depois do trabalho, fui ao meu quarto, mais diferente do que eu sempre fazia, não liguei a luz do quarto. Tirei toda roupa e tomei um banho vesti uma calça. Pensei em ir à sacada, mais eu não poderia vê-la senão meu plano de ficar longe ia por água abaixo. Fui até a porta afastei um pouco a cortina e espiei, para ver se ela estava lá.

E ela não estava propriamente na sacada, mais dentro de seu quarto falando ao telefone só de lingerie branca de renda, andava de um lado para o outro sem nem se preocupar. Estava muito gostosa, queria eu poder tirar aquelas peças de seu corpo, pensei. Balancei a cabeça para me livrar de tais pensamentos e saí do quarto, indo ao de hóspedes tomei um banho bem gelado para me acalmar. Depois tentei dormir, mais minha vontade era de ir novamente ao outro quarto para vê-la. Fiquei deitado na cama pensando nela até que dormi.

*

No dia seguinte. Fui ao trabalho me ocupei ao máximo para não pensar nela e assim passou-se até a hora de ir embora.

Cheguei em casa não consegui conter o impulso e subi até meu quarto. E lá estava ela, com os cabelos molhados e uma toalha enrolada a seu corpo, uma de suas pernas estava apoiada sobre uma cadeia enquanto passava creme nela, primeiro começou a passar nos pés e foi subindo gradativamente até a coxa, fazendo com que uma ponta da toalha se abrisse um pouco.
A toalha ainda estava presa a seu corpo mais uma ponta da mesma estava entre suas pernas cobrindo sua feminilidade, enquanto a outra ficava do lado contrário. Depois que repetiu o processo na outra perna, passou em seus braços, depois indo do pescoço ao colo, olhei para seu rosto e vi uma expressão de prazer, senti meu membro ficar duro.
Quando voltei a olhar seu corpo salivei. Ela tinha abaixado a toalha e amarrado em sua cintura deixando seus seios livres e com as duas mãos cheias de creme massageava-os mais sem deixar os mamilos aparecerem.

Automaticamente minha mão tocou meu pau por cima da calça. Eu estava hipnotizado por aquele movimento que ela fazia. Deus! como estava me segurando para não ir lá massageá-los eu mesmo e chupá-los como um bebê faminto. Eu não aguentava mais ficar só olhando, reuni forças nem sei de onde e saí do quarto.

Aquilo era uma tortura! Decidi ir dormir no quarto de hóspedes novamente para não correr o risco de olhá-la. Eu a desejava tanto! Mais isso ia parar, tinha que parar.

*

Acordei no outro dia e ao chegar à empresa vi que tinha um almoço de negócios. Revisei alguns processos e no horário marcado fui ao restaurante.
Nós estávamos a ponto de comprar uma outra empresa de advocacia, estava sendo difícil pois não era somente a PL Ltda que estava de olho.

Resolvemos algumas coisas e ficaram de dar uma resposta depois. Nos despedimos e eu ainda fiquei no restaurante.

Estava tomando um último drink para voltar ao trabalho quando todas as imagens de Rose ontem se tocando vieram como furacão, dominando meus pensamentos. Eu só podia estar muito necessitado de sexo para desejar aquela menina tão intensamente.

Fui desperto desses pensamentos por um barulho de cadeira arrastando, e uma bela mulher de cabelos castanhos claros e olhos chocolates sentou-se ao meu lado. Ela estava em uma saia azul marinho, blusa branca e um terninho por cima da mesma cor da saia que tinha o nome da empresa a qual trabalhava, ela lembrava um pouco a menina que povoava meus pensamentos.

O Vizinho da Minha Melhor AmigaOnde histórias criam vida. Descubra agora