03- Agora deu merda

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✖Capítulo não revisado✖

Fomos para a avenida e esperamos pelo táxi, que chegou logo em seguida.

A viagem toda não demorou mais que 15 minutos, e durante ela toda eu fiquei admirando a cidade. Era tudo tão lindo, colorido e psicodélico, apesar de passar da meia-noite.

De longe ainda pude avistar o parque, era gigantesco e tão cheio de luzes que poderia fácilmente cegar alguém. Chegamos no lugar e eu saltei do carro, admirando a maravilha que estava em minha frente enquanto Allie pagava o motorista.

Na placa lia-se: Emerald City Of Lights. Isso fazia todo o sentido, pois o parque todo predominava com tons verdes e ofuscava a visão com tantas luzes.

O mais engraçado era que tinha uma trilha de tijolos amarelos, o tio de Allie gostava de referências.

Fomos à bilheteria e logo o atendente nos deu uma pulseira acompanhada de um sorriso nervoso para Allie.

– Ele pareceu preocupado com você– falei.

– É porque tem medo de ser despedido, não sei o motivo, eu nunca imporia medo em alguém para ganhar algo, eu sou um amor.

– E meu pau é pequeno.

– Bom pra você. Espera... – ela fez uma cara confusa– isso foi sarcasmo ou você realmente tem um pau pequeno?

– Quer ver?

– Não me tente.

Continuamos andando e procurando o que fazer primeiro, quando Allie berrou.

– AAAAAH.

– O que foi?!

– Esses pandas de pelúcia, são tão fofos! Olha que lindos, tão macios e cheirosos.

– Quer um?

– Você precisa atirar em 10 patos de metal para ganhar, é tipo, impossível.

– Isso é um desafio, então? Beleza. Moço me dá dez balas– ele me entregou e eu lhe dei o dinheiro que tinha trago para emergências ou comprar algo.

Fiquei alguns minutos olhando os patos se mexendo e mirei. De uma vez, atirei as dez balas que tinha e acertei os dez patos. Allie me olhava incrédula enquanto o cara da barraca emburrado me dava um panda.

– O que a senhorita disse?– ela me olhou, depois olhou para o panda, os olhos brilhavam e sua boca aberta lentamente formou um sorriso. Eu deveria correr, um ataque histérico estava por vir. Apenas estiquei o panda tentando me proteger.

– VOCÊ GANHOU UM PANDA PARA MIM! ALLIE ESTÁ LIVRE! AAAAAAAAAAAAAAH– ela correu e saltou em mim me abraçando com força– obrigado, obrigado, obrigado, obrigado, obrigado!

– Wow, calma moça, é só um panda.

– Não é só um panda– ela me olhou sombria– é O panda.

Continuamos a andar e ela resolveu ir na montanha russa me puxando junto.

Continuamos andando em mais brinquedos e visitando barraquinhas de comida. Entramos na roda gigante e o homem fechou a grade da cabine.

– Já andou numa dessas?– perguntou. Eu olhei pra ela com uma cara de "sério mesmo?"– Desculpa, eu esqueci.

O brinquedo começou a rodar, eu não conseguia parar de admirar o lugar, era tudo tão bom. Minha mãe me mataria agora, mas estava tudo bem, não teria nada para ela se preoc...

ROOOOOOOAAARRR

– Mas que porra foi essa?– perguntei.

– O que? A buzina do brinquedo ao lado?

Um Semideus Nem Tão Fodido Assim | ʜɪᴀᴛuꜱOnde histórias criam vida. Descubra agora