06- Nico usa rosa e Allie faz macumba

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✖Capítulo não revisado✖

Corremos para a Casa Grande acompanhados pela ninfa. Chegando lá encontramos dois sátiros e outra ninfa.

Quíron os olhou pedindo respostas, eles estavam sujos, ofegantes e aparentavam estar feridos, um sátiro com cabelos encaracolados bem claros, uma barbicha da mesma cor e uma flauta nas mãos se pronunciou.

– Oi, há quanto tempo.

– Grover?– Pedro perguntou.

– Eu. Como vão todos?

– Mas como... Você... E depois... –a garota ao meu lado começou.

– Eu explicarei tudo depois, mas por hora, o mais importante. Eu, Anna, Jensen e Pinet fomos ao Nepal investigar uma denúncia de uma náiade que viu homens poluindo seu rio. Até aí tudo normal, mas quando fomos seguindo as pistas achamos uma caverna grande e com pouca iluminação, adentrando-a vimos uma grande sombra que nos atacou chamando reforços em seguida.

– E...?– a garota ao meu lado perguntou.

– Eu, Jensen e Pinet sacamos nossas flautas e Anna usou seus poderes de Aura.

– Aura? Tipo aquele negócio de poder?– perguntei.

– Auras são ninfas das brisas– respondeu Quíron.

– Mas mesmo dando tudo de nós, Pinet foi pego e...– ele abaixou a cabeça e fungou– decapitado.

– Meus deuses– Quíron se aproximou de Grover colocando a mão em seu ombro com esperança de consolá-lo.

– Eu... Eu era o líder da missão, era a MINHA responsabilidade e eu falhei, falhei deixando um sátiro tão jovem participar de tudo isso. Ele era praticamente uma criança! Eu fui muito burro, muito irresponsável e desnaturado.

– Grover, ei– Pedro sentou ao seu lado– para com isso, não se culpe. Vamos pensar pelo lado bom, você voltou! Não fique assim, ok?– ele abraçou Grover.

– Ok– disse secando as lágrimas.

– Mas o que vamos fazer? Vocês acharam algo?– perguntei.

– Conseguimos isto– disse Grover entregando um pergaminho amassado e sujo– mas não entendi nada e nem sei que língua é essa.

Eu abri e comecei a lê-lo, sem nem precisar me esforçar, consegui entender todo o pergaminho.

– Isso é gótico– falei.

– Tipo aquelas pessoas que usam preto e falam "quero morrer"?– disse Pedro.

– Não, idiota. Isso é uma língua germânica antiga.

– Mas como você consegue ler?

– Sou fluente em 36 línguas, incluindo as antigas.

– Carai...

– Aqui diz sobre uma junção de semideuses e monstros, primeiro eles são colocados em uma máquina que extrai sua essência divina. Depois, eles pegam um monstro específico e adicionam a essência, se for compatível, o monstro ficará dez vezes mais forte dependendo de qual parente divino a "cobaia" tem.

– E se não for compatível?–a garota perguntou.

– Acontece uma mini-supernova.

Ouve um silêncio brutal, todos de repente ficaram calados, inclusive Quíron que parecia pensar em algo. Logo o centauro limpou a garganta e começou a falar.

– Pela primeira vez em tantos anos de vida eu não sei o que dizer.

– Nós temos que impedi-los, certo?– falei.

Um Semideus Nem Tão Fodido Assim | ʜɪᴀᴛuꜱOnde histórias criam vida. Descubra agora