✖Capítulo não revisado✖
Corremos para a Casa Grande acompanhados pela ninfa. Chegando lá encontramos dois sátiros e outra ninfa.
Quíron os olhou pedindo respostas, eles estavam sujos, ofegantes e aparentavam estar feridos, um sátiro com cabelos encaracolados bem claros, uma barbicha da mesma cor e uma flauta nas mãos se pronunciou.
– Oi, há quanto tempo.
– Grover?– Pedro perguntou.
– Eu. Como vão todos?
– Mas como... Você... E depois... –a garota ao meu lado começou.
– Eu explicarei tudo depois, mas por hora, o mais importante. Eu, Anna, Jensen e Pinet fomos ao Nepal investigar uma denúncia de uma náiade que viu homens poluindo seu rio. Até aí tudo normal, mas quando fomos seguindo as pistas achamos uma caverna grande e com pouca iluminação, adentrando-a vimos uma grande sombra que nos atacou chamando reforços em seguida.
– E...?– a garota ao meu lado perguntou.
– Eu, Jensen e Pinet sacamos nossas flautas e Anna usou seus poderes de Aura.
– Aura? Tipo aquele negócio de poder?– perguntei.
– Auras são ninfas das brisas– respondeu Quíron.
– Mas mesmo dando tudo de nós, Pinet foi pego e...– ele abaixou a cabeça e fungou– decapitado.
– Meus deuses– Quíron se aproximou de Grover colocando a mão em seu ombro com esperança de consolá-lo.
– Eu... Eu era o líder da missão, era a MINHA responsabilidade e eu falhei, falhei deixando um sátiro tão jovem participar de tudo isso. Ele era praticamente uma criança! Eu fui muito burro, muito irresponsável e desnaturado.
– Grover, ei– Pedro sentou ao seu lado– para com isso, não se culpe. Vamos pensar pelo lado bom, você voltou! Não fique assim, ok?– ele abraçou Grover.
– Ok– disse secando as lágrimas.
– Mas o que vamos fazer? Vocês acharam algo?– perguntei.
– Conseguimos isto– disse Grover entregando um pergaminho amassado e sujo– mas não entendi nada e nem sei que língua é essa.
Eu abri e comecei a lê-lo, sem nem precisar me esforçar, consegui entender todo o pergaminho.
– Isso é gótico– falei.
– Tipo aquelas pessoas que usam preto e falam "quero morrer"?– disse Pedro.
– Não, idiota. Isso é uma língua germânica antiga.
– Mas como você consegue ler?
– Sou fluente em 36 línguas, incluindo as antigas.
– Carai...
– Aqui diz sobre uma junção de semideuses e monstros, primeiro eles são colocados em uma máquina que extrai sua essência divina. Depois, eles pegam um monstro específico e adicionam a essência, se for compatível, o monstro ficará dez vezes mais forte dependendo de qual parente divino a "cobaia" tem.
– E se não for compatível?–a garota perguntou.
– Acontece uma mini-supernova.
Ouve um silêncio brutal, todos de repente ficaram calados, inclusive Quíron que parecia pensar em algo. Logo o centauro limpou a garganta e começou a falar.
– Pela primeira vez em tantos anos de vida eu não sei o que dizer.
– Nós temos que impedi-los, certo?– falei.
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Um Semideus Nem Tão Fodido Assim | ʜɪᴀᴛuꜱ
FanfictionDylan McNeill, um garoto aparentemente normal e feliz. E isso não deixa de ser verdade, afinal, diferente dos demais semideuses, sua vida não foi nem difícil, nem perigosa. Desde pequeno soube quem era seu pai e estudou a mitologia romana e grega. E...