A masturbação

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Joseph:

Meu pai e eu arrumavamos a bagagem para a viagem, era dezembro e como de costume passávamos o dia de ação de graças na fazenda de minha avó, mas desde que mamãe morreu não é a mesma coisa, as vezes sinto que ela está comigo, que ela tenta me falar algo, outras vezes penso ser coisa da minha cabeça, tentando me torturar ou me pregar uma peça. Fico na sacada de minha janela olhando por entre o portão de acesso onde ela costumava adentrar, com aquele sorriso encantador, outras vezes me pego cantando sua música favorita, já estava quase dormindo quando ouço batidas distantes na porta do quarto, seguida de um barulho como se alguém a tivesse abrindo, por um segundo pensei ser ela;

- Já arrumou suas coisas ? Perguntou meu pai.
- Ah, É você! Falei em um tom meio triste.
- E quem esperava ser ?
- Ninguém. Suspirei fundo.
- Estava pensando nela, também sinto muito falta, mas temos de seguir nossas vida, ela iria querer isso. Ele fala entrando no quarto e sentando no canto da cama.
- Eu sei, já arrumei minhas coisas, mas não estou afim de ir, é o primeiro dia de ação de graças que passamos sem ela, e saber que todos os anos agora serão assim, me dói muito. Eu falava de cabeça baixa.
- Joseph, você tem a mim e eu não quero ver você nessas condições, já fazem 10 meses e já tá na hora de você superar isso.
- Superar pai? Estamos falando da mamãe, como você pode me dizer para superar? Você já tem outra? É por isso que está agindo dessa forma? Por isso você já " superou "? Gritei indignado.
- Você me respeita, não admito que fale assim comigo, eu sou seu pai. Respondeu meu pai segurando meus braços com força, e o soltou logo em seguida. olho para os meus braços onde estava destacado as marcas dos dedos de meu pai. - me desculpe filho, eu não queria fazer isso.
- É, mas fez. Levantei da cama e saio do quarto batendo a porta.

A

lexandre:

Já era fim de tarde e o sol estava se pondo, E ali estava eu na copa do teto  observando o sol que parecia tão triste e queria esconder-se por trás das árvores para poder chorar, Aqui sempre foi o meu lugar favorito, onde eu trazia Joseph todos os dias para ver a beleza que era o pôr do sol.
O tempo passa tão rápido, nem lembro quando foi a última vez que fizemos isso, como meu menino cresceu não o tenho mais sob os meus cuidados, não quero machucá-lo, é tão ruim não poder pega -lo nos braços e dizer que estou aqui, que vai ficar tudo bem, era tudo tão fácil com Elisa, ela tinha controle de tudo, sempre sabia nos colocar no lugar.

- Sabia que iria encontrar você aqui, sempre que estávamos triste costumávamos vir para cá. Viro e vejo Joseph encostado na porta de braços cruzados me olhando.

- No meu caso nunca mudou, eu sempre venho aqui. Dou uma risada recebendo um risinho de Joseph.

- Desculpa pela forma com que tratei você mais cedo.

- Tudo bem, você estava chateado e eu entendo. Falei me aproximando dele.

- A janta é por minha conta, vou lá preparar. Joseph despediu-se dando um beijo em minha testa, logo depois ele sai e eu o olhava  fixamente até que ele sumir com o fechar da porta atrás de si.

Algumas horas depois, já havia tomado banho feito a barba e já estava descendo para a cozinha quando sinto aquele cheiro gostoso de comida vindo ao meu encontro. Chegando ao começo da escada vejo a mesa posta é Joseph sentando.- Já ia chamar você. Ele disse com um sorriso no rosto, nunca havia reparado como o sorriso de Joseph era lindo, aquelas covinhas e seus dentes extremamente alinhados. Nos servimos e devoramos quase tudo que estava na mesa, restando ali alguns vestígio do que se foi uma mesa cheia de comida.

- O jantar estava ótimo. Eu disse enquanto limpava a boca com guardanapo.

- Mas não se compara ao que a mamãe fazia. Ele força um riso.

- Se continuar assim vai chegar aos pés dela. Respondi colocando a mão na coxa de Joseph, que trajava um Short típico para dormir e uma camisa branca. Ele olhou para a mão a minha mão e em seguida ergueu a cabeça olhando nos meus olhos.

- É, quem sabe. Fez-se um silêncio no na cozinha, enquanto um encarava o outro.

- Está tarde, amanhã você tem aula e eu acordo cedo para trabalhar então vou indo,  Boa noite! Digo tirando a mão e levantando da cama.

- Boa noite, ah pai, obrigado por tudo. Eu pisco para ele saindo do quarto e indo em direção ao meu, deitei apaguei a luz do abajur e logo cai no sono.

O relógio marcava 2 da manhã, com a visão meio embaçada levantei e me dirigi ao banheiro, ao passar pelo quarto de Joseph não pude deixar de perceber que a luz do abajur estava ligada, ao me aproximar ouço uns gemidos, a porta estava entreaberta olhei discretamente e lá estava meu filho se masturbando, e o que me chamou a atenção foi a revista que o mesmo segurava na mão, uma revista gay. Voltei para meu quarto onde perdi o sono, eu meio que já tinha observado o jeito que Joseph se comportava e já até desconfiava que ele fosse gay, mas o que me perturbava no momento erá a curiosidade de saber se ele namorava. Seja lá o que Joseph escolhesse para si, minha obrigação como pai era amar a ele e o apoiar em qualquer decisão sua. Mas no momento isso era o que menos martelava em minha cabeça e sim o tamanho da geba de meu filho, um pouco grande, não tanto quanto a minha, mas já estava no rumo. De tanto pensar naquela cena, acabo pegando no sono.

Continua

Amor proibido - Livro 01 (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora