Alexandre, Joseph e Rafael

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Alexandre:

Enquanto tomavamos café o silêncio tomou conta da cozinha, só havia troca de olhares entre Rafael e Joseph, enquanto eu os observava.

- O café está muito bom filho. Digo o encarando.

- Obrigado pai. Respondeu com sorrisos de satisfação no rosto.

- Então Rafael o que você faz da vida. Perguntei incrédulo.

- Estou no 4 período de história senhor. Ele respondeu timidamente.

- E como conheceu meu filho?

- Bem, estudamos na mesma universidade, pela manhã eu estudo e durante a tarde fico na recepção da biblioteca, e certo dia encontrei Joseph meio perdido entre os corredores procurando um livro para fazer um trabalho, informei o corredor onde o livro estava, e desde então ele passou a frequentar mais a biblioteca em decorrência à isso,  nosso contato também passou a ser frequentes, o convidei para sair depois da aula, ele aceitou e então, era fim de tarde, ele me trouxe até a rua sentamos em um banco que fica no logo fim, ao sentar no banco e virar para frente me deparei com um lindo pôr de sol,  então senti algo molhado tocar meus lábios,  era Joseph beijando-me a única reação que tive foi de retribuir o beijo, naquela noite ele fez-me o pedido de namoro. Respondeu olhando para meu filho.

Eu os olhava em silêncio,  a forma como eles trocavam olhares me incomodava.

- Bem o café tá excelente e o papo também,  mas agora tenho que ir ao centro da cidade com Joseph comprar as passagens para a viagem. Falei levantando e querendo que ele rapaz saísse dali o quanto antes.

- Tudo bem senhor,  foi um prazer conhecê-lo. Ele novamente estende a mão e eu logo a aperto.

- Igualmente! Disse saindo em direção a escada.

Joseph:

Eu estava em frente a casa com Rafael, desci os pequenos degraus que davam acesso até a porta de entrada da casa, indo em direção ao pequeno portão rodeado por cercas de madeiras.

- Desculpa a grosseria de meu pai, é novidade pra ele. Disse a Rafael que estava ao meu lado com a mão nos bolsos.

- Tudo bem. Ele respondeu com um sorriso no rosto.

Abracei Rafael, então dou um beijou em seu rosto. Aceno para ele e logo percebo que meu pai nos observava da sacada.

Alexandre:

Como eu pude deixar isso acontecer, ele é meu filho,  isso é errado, vou para o inferno, mas eu não posso fazer nada eu o amo e única coisa que quero é ele mais perto de mim, mas ele tá com esse garoto e parecem estar felizes juntos,  não posso ser o vilão.

Viajava em meus pensamentos quando ouço Joseph gritar.

- RAFAEL. Ao olhar além de Joseph vejo uma multidão se formar desço a escada da casa correndo em direção a meu filho que já estava junto a multidão tamanha foi a surpresa ao me aproximar e ver Rafael ali, deitado no chão.


Continua...

Amor proibido - Livro 01 (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora