Fim de Semana Pt. II

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Acordei olhei o celular que marcava 20:42 Hrs, levantei e fui até o banheiro mijei e joguei uma água no rosto, apesar do cochilo minha fisionomia ainda era de quem estava muito cansado. Voltei pra cama e deitei novamente. Fiquei olhando para o teto por um bom tempo.

- Acordou dorminhoco. Meu pai apareceu na porta com um sorriso estampado no rosto.

- acordei,  que hrs você chegou? eu nem vi. Disse esfregando os olhos e abrindo um bocejo.

- Tem um tempinho, está com fome? Pergunta meu pai com um olhar tão senero.

- Morrendo. Abri um sorriso bobo.

- Comprei empanado de frango, arroz e salada, vamos jantar? Meu pai falou fazendo um gesto de "vem' com a mão.

- So se for agora. Levantamos e eu segui meu pai que saiu primeiro.

Notei que ele havia trocado de roupa, trajava agora uma calça moletom na cor preta, não ficou folgada e nem apertada, lhe vestiu muito bem, uma camisa manga longa do mesmo tecido que dava destaque a seu peitoral, meias e uma havainas, ja que a casa ficava muito próximo a Praia, o clima ali era muito frio. Quando chegamos na cozinha a mesa estava posta, parecia mais um jantar romântico. Havia flores no Centro da mesa, tulipas pra ser exato, e duas velas, uma de cada lado do vaso que comportava as flores. Meu pai puxou a cadeira e estendeu a mão fazendo um gesto para que eu sentasse, assim o fiz,  e logo em seguida ele sentou na cadeira que ficava a minha frente.

- EU queria ter cozinhado,  Mas não temos gás. Disse meu pai com um sorriso estampado no rosto.

- o importante é ter o que comer pai. Eu respondi trazendo aquela tigela de arroz para perto de mim, estava realmente com muita fome e naquele momento só queria me deliciar com aquela comida que parecia está ótima.

- É verdade, mas e você, está melhor ? Perguntou meu pai enquanto olhava os meus movimentos.

- Estou sim,  Eu pensei bastante no que você me disse, fez com que eu me sentisse melhor. Parei de colocar o arroz no prato e olhei para ele, estava olhando fixamente para meu olhar com um semblante de satisfação.

O jantar foi bem tranqüilo conversamos como dois desconhecidos, e eu até compreendi, ja fazia um bom tempo que não conversávamos daquela forma, desde a morte de Rafael. Terminamos a janta e me pus a lavar as louças que sujamos enquanto meu pai enxugava e as colocava nos seus devidos lugares.

- Vamos lá fora? Meu pai falou enquanto guardava a tigela na no armário.

- Ta muito frio, mas vamos. Falei pegando na mão do meu pai e o arrastando para fora.

- De fato ta muito frio aqui. Ele disse cruzando os braços e passando as mãos em seus ombros enquanto tremia.

- Eu esquentou você. Abracei meu pai por trás, encostei a cabeça no ombro dele e nos pusemos a olhar para o mar que tinha a lua caindo sobre ele,  deixando seu reflexo e o iluminado. Os grilos ali cantavam e o silêncio tomou conta do ambiente. Nunca havia me comportado ou tratado meu pai daquela forma,as estava gostando daquilo, da segurança que ele me passava. Meu pai se virou e olhou nos meus olhos.

- Eu te amo filho. Disse em um suspiro mas com semblante harmonioso.

- Eu também te amo pai. Respondi com um sorriso.

- o amor que sinto por você não é como um amor de pai e filho,  vai muito além disso. Disse enquanto se afastava de meus braços e me olhava nos olhos.

- Como assim?

- Não vou te falar, vou te mostrar. Ele segurou minha cabeça com uma mão e a outra veio em minha cintura colando seu corpo ao meu, ele mordeu meus lábios e me beijou, fiquei sem reação e ele percebeu se afastando de mim.

- Me desculpa. Lamentou meu pai.

- Pai ? Ele olhou para mim, o encostei em uma pilar que segurava a sacada da casa, o abracei encostando minha cabeça em seu peitoral, senti seus braços se envolverem na minha cintura. Ficamos assim por uns dois minutos, levantei a cabeça,  Olhei nos olhos dele.

- Eu também te amo. O beijei e fui correspondido com um suculento beijo, eu colocava a língua em sua boca e ele a engolia com leves chupões as mãos de meu pai navegava por todo meu corpo enquanto devorava a minha boca.  Nunca havia sentindo um beijo tão bom, apesar de ter beijado apenas o Rafael,  seus beijos não eram tão suaves, sua boca não preenchia como a boca de meu pai.

Ao terminar o beijo meu pai me abraçou apertando-me contra seu corpo, e eu pude sentir seu pau duro, a essa hora o meu também estava para rasgar a calça.

- Você quer entrar? Perguntou meu pai dando um selinho em minha boca.

- Não,  aqui ta bom. Respondi ainda abraçado com ele.

- É você quem manda. Ele respondeu.

Alexandre:

Ficamos na sacada por uns 20 minutos e entramos, eu ja estava deitado e Joseph estava escovando os dentes,  nem acreditei que o que eu mais desejava tinha acabado de acontecer e saber que fui correspondido me deixou ainda mais feliz. Joseph saiu do banheiro trajando um short moletom cinza e uma regata branca,  pelo movimento que fazia entre suas pernas era de se perceber que ele não estava usando cueca, sentou na cama, me deu um selinho e entrou pra debaixo das cobertas.

- Boa Noite pai. Disse enquanto se ajeitava na cama.

- Estou sem sono. Respondi deitando ao seu lado.

- Eu estava morrendo, mas depois do que aconteceu,  eu perdi todo meu sono.
- Foi tão ruim assim?

- Não, pelo contrário. Eu sempre senti isso por você, so não sabia o que significava, quer dizer nem sempre,  passei a ver você com outros olhos desde a morte de Rafael.

- Pois depois que sua mãe se foi, me recusei a amar novamente,  não queria mais nenhuma mulher na minha vida. Mas certa vez eu fui até seu quarto e o observava enquanto dormia, e foi reacendendo algo que a muito tempo não sentia.

- E por que não me falou?

- Porque você é meu filho, tinha medo do que você poderia pensar,  do que iam falar de nós dois.
- Quando existe amor, a opinião dos outros pouco importante.

- É, mas se está acontecendo so agora,  é porque era para acontecer so agora,  tudo tem seu tempo.

- Pai, eu estou te desejando, mas tenho medo.

- Medo de que?

- Eu... É...

- É virgem?

- Sou. Respondeu Joseph com uma cara envergonhada.

- So faremos algo quando você estiver apto, não quero forçar você a nada.

- Mas eu quero pai, eu quero transar com você, hoje,  aqui, Agora!

Continua...

OLÁ galerinha estou grato pelo rápido crescimento do livro,  Vou pedir que vocês compartilhem o livro e votem.  Bjs e até o próximo capítulo.

Amor proibido - Livro 01 (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora