Acordei olhei o celular que marcava 20:42 Hrs, levantei e fui até o banheiro mijei e joguei uma água no rosto, apesar do cochilo minha fisionomia ainda era de quem estava muito cansado. Voltei pra cama e deitei novamente. Fiquei olhando para o teto por um bom tempo.
- Acordou dorminhoco. Meu pai apareceu na porta com um sorriso estampado no rosto.
- acordei, que hrs você chegou? eu nem vi. Disse esfregando os olhos e abrindo um bocejo.
- Tem um tempinho, está com fome? Pergunta meu pai com um olhar tão senero.
- Morrendo. Abri um sorriso bobo.
- Comprei empanado de frango, arroz e salada, vamos jantar? Meu pai falou fazendo um gesto de "vem' com a mão.
- So se for agora. Levantamos e eu segui meu pai que saiu primeiro.
Notei que ele havia trocado de roupa, trajava agora uma calça moletom na cor preta, não ficou folgada e nem apertada, lhe vestiu muito bem, uma camisa manga longa do mesmo tecido que dava destaque a seu peitoral, meias e uma havainas, ja que a casa ficava muito próximo a Praia, o clima ali era muito frio. Quando chegamos na cozinha a mesa estava posta, parecia mais um jantar romântico. Havia flores no Centro da mesa, tulipas pra ser exato, e duas velas, uma de cada lado do vaso que comportava as flores. Meu pai puxou a cadeira e estendeu a mão fazendo um gesto para que eu sentasse, assim o fiz, e logo em seguida ele sentou na cadeira que ficava a minha frente.
- EU queria ter cozinhado, Mas não temos gás. Disse meu pai com um sorriso estampado no rosto.
- o importante é ter o que comer pai. Eu respondi trazendo aquela tigela de arroz para perto de mim, estava realmente com muita fome e naquele momento só queria me deliciar com aquela comida que parecia está ótima.
- É verdade, mas e você, está melhor ? Perguntou meu pai enquanto olhava os meus movimentos.
- Estou sim, Eu pensei bastante no que você me disse, fez com que eu me sentisse melhor. Parei de colocar o arroz no prato e olhei para ele, estava olhando fixamente para meu olhar com um semblante de satisfação.
O jantar foi bem tranqüilo conversamos como dois desconhecidos, e eu até compreendi, ja fazia um bom tempo que não conversávamos daquela forma, desde a morte de Rafael. Terminamos a janta e me pus a lavar as louças que sujamos enquanto meu pai enxugava e as colocava nos seus devidos lugares.
- Vamos lá fora? Meu pai falou enquanto guardava a tigela na no armário.
- Ta muito frio, mas vamos. Falei pegando na mão do meu pai e o arrastando para fora.
- De fato ta muito frio aqui. Ele disse cruzando os braços e passando as mãos em seus ombros enquanto tremia.
- Eu esquentou você. Abracei meu pai por trás, encostei a cabeça no ombro dele e nos pusemos a olhar para o mar que tinha a lua caindo sobre ele, deixando seu reflexo e o iluminado. Os grilos ali cantavam e o silêncio tomou conta do ambiente. Nunca havia me comportado ou tratado meu pai daquela forma,as estava gostando daquilo, da segurança que ele me passava. Meu pai se virou e olhou nos meus olhos.
- Eu te amo filho. Disse em um suspiro mas com semblante harmonioso.
- Eu também te amo pai. Respondi com um sorriso.
- o amor que sinto por você não é como um amor de pai e filho, vai muito além disso. Disse enquanto se afastava de meus braços e me olhava nos olhos.
- Como assim?
- Não vou te falar, vou te mostrar. Ele segurou minha cabeça com uma mão e a outra veio em minha cintura colando seu corpo ao meu, ele mordeu meus lábios e me beijou, fiquei sem reação e ele percebeu se afastando de mim.
- Me desculpa. Lamentou meu pai.
- Pai ? Ele olhou para mim, o encostei em uma pilar que segurava a sacada da casa, o abracei encostando minha cabeça em seu peitoral, senti seus braços se envolverem na minha cintura. Ficamos assim por uns dois minutos, levantei a cabeça, Olhei nos olhos dele.
- Eu também te amo. O beijei e fui correspondido com um suculento beijo, eu colocava a língua em sua boca e ele a engolia com leves chupões as mãos de meu pai navegava por todo meu corpo enquanto devorava a minha boca. Nunca havia sentindo um beijo tão bom, apesar de ter beijado apenas o Rafael, seus beijos não eram tão suaves, sua boca não preenchia como a boca de meu pai.
Ao terminar o beijo meu pai me abraçou apertando-me contra seu corpo, e eu pude sentir seu pau duro, a essa hora o meu também estava para rasgar a calça.
- Você quer entrar? Perguntou meu pai dando um selinho em minha boca.
- Não, aqui ta bom. Respondi ainda abraçado com ele.
- É você quem manda. Ele respondeu.
Alexandre:
Ficamos na sacada por uns 20 minutos e entramos, eu ja estava deitado e Joseph estava escovando os dentes, nem acreditei que o que eu mais desejava tinha acabado de acontecer e saber que fui correspondido me deixou ainda mais feliz. Joseph saiu do banheiro trajando um short moletom cinza e uma regata branca, pelo movimento que fazia entre suas pernas era de se perceber que ele não estava usando cueca, sentou na cama, me deu um selinho e entrou pra debaixo das cobertas.
- Boa Noite pai. Disse enquanto se ajeitava na cama.
- Estou sem sono. Respondi deitando ao seu lado.
- Eu estava morrendo, mas depois do que aconteceu, eu perdi todo meu sono.
- Foi tão ruim assim?
- Não, pelo contrário. Eu sempre senti isso por você, so não sabia o que significava, quer dizer nem sempre, passei a ver você com outros olhos desde a morte de Rafael.- Pois depois que sua mãe se foi, me recusei a amar novamente, não queria mais nenhuma mulher na minha vida. Mas certa vez eu fui até seu quarto e o observava enquanto dormia, e foi reacendendo algo que a muito tempo não sentia.
- E por que não me falou?
- Porque você é meu filho, tinha medo do que você poderia pensar, do que iam falar de nós dois.
- Quando existe amor, a opinião dos outros pouco importante.- É, mas se está acontecendo so agora, é porque era para acontecer so agora, tudo tem seu tempo.
- Pai, eu estou te desejando, mas tenho medo.
- Medo de que?
- Eu... É...
- É virgem?
- Sou. Respondeu Joseph com uma cara envergonhada.
- So faremos algo quando você estiver apto, não quero forçar você a nada.
- Mas eu quero pai, eu quero transar com você, hoje, aqui, Agora!
Continua...
OLÁ galerinha estou grato pelo rápido crescimento do livro, Vou pedir que vocês compartilhem o livro e votem. Bjs e até o próximo capítulo.
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Amor proibido - Livro 01 (Romance Gay)
RomanceApós a morte de sua esposa, Alexandre passa a focar no trabalho e nos tempos livres dedica-se a seu filho único, Joseph um jovem de 19 anos que também sofria com a morte da mãe. Com o passar do tempo o filho que era gay incubado, resolve se assumir...