Fim de semana Pt. I

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Depois do que meu pai me disse, me senti mais aliviado, lembrei que ele havia dito que dormiria comigo na noite passada, mas seu lugar na cama estava vazio, o relógio marcava 08:00, era sábado não teria aula, então poderia ficar tranqüilo. Levantei, arrumei a cama, peguei a toalha, uma limpa na gaveta e segui para o banheiro. Olhando meu reflexo no espelho notei que meu meu semblante era de socorro, uma imagem triste, olhos fundos e com olheiras que de longe se percebia. Escovei os dentes já estava no banho quando ouço batidas na porta.- Pai ? Gritei do banheiro.

- Oi Filho, Bom Dia! Preciso falar com você. Ele também gritava do outro lado da porta.
- Não pode esperar eu sair do banho ? Respondi em um tom mais baixo.

- Posso sim, aguardo você aqui. Disse ele.
- Tá bom, já estou de saída!

Alexandre:

Ao sentar na cama de Joseph notei que ela estava arrumada, certamente ele a arrumou quando levantou-se, não demorou muito para ele sair do banheiro, quando ele adentrou o quarto fiquei sem reação, mesmo não se alimentando direito meu filho continuava com o corpo com alguns detalhes definidos, embora nunca tivera sequer entrado em uma acadêmia, tinha um corpo de dar inveja, e aquele volume que se destacava na cueca me deixou de pau duro, eu tento disfarçar colocando o travesseiro encima de minhas pernas.

- Pai está me ouvindo? Ele perguntava me olhando sem entender.

- Oi, desculpa eu viajei em meus pensamentos. Falei saindo na real.

- Percebi, mas o quer conversar comigo?

- Lembra da nossa casa de praia?

- Lembro sim, Por que?

- já faz um tempão que não vamos lá, que tal irmos passar esse fim de semana lá, só eu e você?

- Olha ai, adorei a ideia, estou precisando mesmo. 

- Ótimo, pois arrume as coisas, sairemos após o almoço. Respondi com satisfação no olhar e um sorriso no rosto.

- Ok!

- Filho?  Disse me levantando e abrindo a porta atrás de mim.

- Oi pai?

- Eu TE AMO.

- Eu também TE AMO.

Joseph:

Meu pai saiu do quarto e eu fiz o que nunca havia feito antes, reparei, era um homem bonito, tinha corpo malhado, cabelos sempre aparados, barba feita, seus olhos azuis que faziam jus aos meus, suas roupas apertadas que lhe caiam muito bem, era um quarentão enxuto, ainda não tinha arrumado alguém desde que mamãe se foi, ou arrumou e eu não sei, não quero pensar nisso. Aquelas braços e peitos do meu pai, pernas e bunda, tudo perfeito, parece até que foi desenhado e esculpido à aquela forma.
Já eram duas e estávamos na metade do caminho, fazia um silêncio ensurdecedor no carro, meu pai parecia muito concentrado, uma mão no volante e a outra no seus lábios olhando fixamente para frente. O que meu pai tanto pensa para permitir esse silêncio todo, geralmente ele estaria fazendo de tudo para interagir comigo, a como eu queria poder ler pensamentos. Pensei enquanto o encaro. - No que você tanto pensa? Quebrei aquele silêncio enquanto olhava fixamente para meu pai.

- Oi? Não entendi? Ele respondeu confuso.

- No que você tanto pensa ? Perguntei novamente.

- Coisas do escritório. Disse com um sorriso forçado no rosto.

- Você já tem outra né? Fui rude usando uma expressão de desaprovamento.

- O que? Tire isso da sua cabeça, Não quero outra mulher na minha vida. Meu pai respondeu sério.

- Por que não ? Vai ser um solteirão pra sempre?

- Joseph eu realmente não quero falar sobre isso. Ele disse virando o olhar para mim. E continuamos a viagem sem falar nada.

Chegamos na casa ja era fim da tarde e por ironia do destino estava um lindo pôr de sol, o mesmo que caia sobre as águas do mar lhes dando um tonalidade amarela e um brilho de cair o queixo, meu pai chegou por trás envolveu seus braços em minha cintura e disse:

- Este fim de tarde está lindo.

- É. Respondi meio desconcertado, pode parecer esquisito mas eu estava gostando daquilo, eu senti minha ereção e de certa forma pude sentir meu pai também, que ao perceber me largou.
- Vou levar as malas pra dentro. Disse se afastando de mim.
- Tudo bem, vou ficar mais um pouco. Meu pai saiu colocando uma das malas em frente ao seu pênis, provavelmente para esconder a ereção. Mas o que é isso? eu estou gostando do meu pai? Que ereção foi essa? Ele também se excitou e isso me deixou ainda mais intrigado. Uma onda de pensamentos foi tomando conta de mim, e eu comecei a pensar no que havíamos conversado no carro, pensei na possibilidade de ele está com outra mulher e isso me deixou com ciúmes. "Acabo com ela" pensei. Entrei pra dentro e fui direto para o quarto, a casa não era grande e so tinha um quarto, o outro estava sendo usado como depósito para guardar alguns móveis e coisas antigas. Ao adentrar o quarto meu pai estava trocando os panos da cama, fiquei parado o observando e o desejando ardentemente, olhei para bunda que estava jogando pra trás perante seu curvamento para arrumar a cama, e do nada me excitei, sai dali o mais rápido que pude, fui para a cozinha, tirei água da geladeira, pus em um copo e comecei a dar uns goles quando surge a imagem do meu pai na porta, que se encostou na parede e cruzou os braços enquanto me encarava.

- Você está bem? Ele perguntou a mim.

- Sim, so exausto da viagem. Respondi sem jeito.

- Vou até a cidadezinha comprar a janta e suprimentos para até amanhã, quer algo? Pergunta meu pai indo em direção a porta e pegando seu casaco que estava no cabide logo na entrada.

- Alguns petiscos. Disse enquanto dava mais alguns goles na água.

- Quer ir comigo?

- Não, vou dormir um pouco.

- Tudo bem. Respondi indo para o quarto enquanto ele saia para fora.

Ele saio e eu fui para o quarto, deitei na cama e comecei a pensar....

Continua...

Amor proibido - Livro 01 (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora