Separações - 04

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Eu deixo o Arthur em segurança no quarto da hospedaria tomando conta do lingote de prata e decido continuar com o meu plano de ajudar a minha amiga. Apesar de já ter pago adiantada a pousada por um bom tempo o pouco dinheiro que restou já estava no fim e mal daria para passar 3 dias para alimentar duas pessoas. Não tinha mensagens para entregar ou guiado mais ninguém para a Lapa, portanto eu precisava levantar algum dinheiro ou acabaria presa na região de alguma forma. Se eu fosse subornar alguém ou contratar algum serviço de emergência, poderia pagar com os lingotes de prata que eu escondi, mas poderia atrair atenção demais do tipo bem indesejada. Mesmo trocando os dois outros lingotes, seria perigoso demais. É muito dinheiro para uma nômade comum usar abertamente.

Durante a manhã eu ando pela área comercial da Lapa, procurando a Luana e notando que as vezes algum dos vigias da Lapa ou antigos clientes que frequentaram aquela pousada onde nós duas prestamos os nossos serviços "pessoais". Eles nos cumprimentava com um sorriso discreto no rosto e um olhar faminto. Após quase duas horas procurando algum sinal dela sem nenhum sucesso, decido ir diretamente para a pousada, apesar de ser bem cedo e o local só abrir no final da tarde.

O cafetão dono da "pousada" e os seus três servos que trabalhavam de leões de chácara ali me receberam bem com sorrisos e muito bom humor. Conversando com o dono ele me explica que a Luana está passando mais tempo na cela com o seu marido, pois ele ficou doente após trabalhar durante um carregamento e tinha se acidentado, machucando a perna gravemente. Ele explicou que ela tem trabalhado bem menos, passando muito tempo cuidando do seu marido Daniel. Eu agradeço e peço para que ele avise Luana sobre o meu retorno e que irei ajudar ela.

O dono da pousada me convida para tomar café da manhã em seu escritório no quarto dos fundos, deixando entendido no tom de voz o do que ele gostaria de conversar. Eu aceito, seguindo ele e deixando ele trancar a porta após ter entrado comigo lá dentro. Eu me sento na cama enquanto ele caminha até uma cômoda e tira dois cigarros caseiros de erva e acende eles usando uma vela acesa. Nós dois fumamos em silêncio, deixando que o efeito da erva alivie as nossas percepções, trazendo uma grande tranquilidade e entorpecendo os nossos sentidos por alguns bons momentos. Ele anda até a cômoda e pega uma garrafa de bebida e dá um bom gole, me passando a garrafa. Não me faço de rogada e bebo um pouco também pois aquilo ajuda a quebrar o gelo para trabalhar e falar de negócios.

- Vou trabalhar com a Luana de novo, mas desta vez vou precisar de algum dinheiro também. Vou precisar de algum dinheiro emprestado.

- De quanto estamos falando?

- O suficiente para passar uma semana ou duas.

- Pretende pagar trabalhando?

- Mas sem compromisso. Talvez precise sair daqui sem muito aviso...

Fico rindo levemente, deitando na cama e tragando aquele cigarro mais uma vez. Ele se curva sobre mim, desabotoando a minha calça e tirando-a enquanto fala comigo sobre como ele administra aquele bordel e como tudo é arriscado para ele. Em seguida tira a minha camisa jogando-a em algum lugar no chão, com a minha mente bem distante. Rapidamente ele fica me acariciando enquanto fumo o meu cigarro. Ele me vira de bruços em sua cama e depois tira as próprias roupas enquanto ficava tagarelando a respeito como é complicado emprestar dinheiro adiantado sem nenhuma forma de segurança a viajantes e tudo mais. Concordo com ele, rindo de leve e peço apenas o suficiente para comprar comida para alguns dias e nada mais. E que a tarde eu pagaria trabalhando para ele de um modo bem dedicado e especial.

Ele continua falando algo, mas aquele cigarro não deixava eu focar a minha mente direito no que ele dizia. Só sentia os dedos dele brincando e se movendo atrás de mim, me fazendo relaxar o meu corpo pois ele queria me enrabar a seco. Dou uma ultima tragada com força enquanto ele cuspia em seu pênis, para depois enfiar com tudo em mim, me fazendo tossir com a fumaça do cigarro. Aquela dor de ser currada não era diminuída pelo efeito da erva, mas ao invés de gritar e chorar pelas dores de cada estocada que ele dava eu ria, sentindo-me estranha e entretida. Agarro o lençol com as mãos e mordo o travesseiro tentando sufocar o meu grito, sentindo as estocadas fortes dele. Eu fecho os olhos gemendo bem alto e forte enquanto começava a chorar, sentindo sendo violada por ele em troca de dinheiro para ajudar a Luana e ao Arthur. Engulo o meu choro e tento aproveitar o momento com  dificuldade, até que no final ele termina despejando sua virilidade dentro de mim.

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⏰ Última atualização: Feb 22, 2014 ⏰

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Nômade AdriOnde histórias criam vida. Descubra agora