Destino.

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Olha quem está de volta!!!!! Não demorei 4 meses de novo, viram????

Obrigada por todos os comentários e votos sobre o capítulo passado, amores. Eu amo ler o que vocês escrevem, a opinião de vocês é muito importante para mim, de verdade!

Bebês, eu vou criar um grupo no whats sobre minhas fics, mandem o número de vocês pelo chat, comentário ou DM no twitter, por favorzinho! Vamos interagir 😋.

Vou dedicar esse capítulo pra cada um de vocês que acompanham minhas estórias, que comentam, votam, divulgam e acima de tudo, não desistem de mim. Obrigada a todos!

Escutem: Sto Pensando a Te – Vasco Rossi

Aproveitem esse capítulo, ele não está longo, mas é um pouco esclarecedor e também aquele famoso capítulo ponte. ❤️

@shesmilawinezr

23 de janeiro de 1983. Itália, Génova.

Lauren acordou na manhã seguinte com uma leve dor de cabeça por causa das cervejas que havia bebido. Sentou na cama logo após o seu velho despertador tocar pela segunda vez. Praguejou-se mentalmente ao ver o ponteiro marcar 09:40 da manhã, mas decidiu agir antes que cedesse a vontade de se deitar novamente.

Puxou o velho e único cobertor para o lado e levantou os braços, entrelaçando os dedos e esticando o pescoço para o lado e para o outro até ouvir os estalos de suas costas. Finalmente se levantou da cama e seguiu para o pequeno banheiro afim de realizar sua higiene, mas ao virar a torneira nenhuma gota d'água desceu.

– Cazzo! (Caralho!) – Bufou ao perceber que estava sem água na torneira e se abaixou para pegar um balde com água que se encontrava abaixo da pia. Era um escape para Lauren essa reserva, pois ela aproveitava a água do chuveiro toda vez em que tomava banho para encher o balde.

Separou um pouco de água para escovar os dentes e o que sobrou da água para tomar banho. Retirou a calça e sua cueca, soltou seus cabelos negros que estavam presos com a ajuda de um prendedor que era de sua mãe.

Olhou com carinho para o prendedor e o colocou na pia, por cima de sua calça e desabotoou sua camisa que já estava um pouco amarela devido ao uso contínuo e a colocou em cima da privada. Se abaixou para pegar o balde e derramou um pouco de água sob sua cabeça, suspirando ao sentir os pelos de sua pele se arrepiarem por causa da temperatura da água.

~~•~~

– Camila, ho bisogno di chiederti una cosa. (Camila, eu preciso te perguntar uma coisa.) – Alejandro abriu a porta do quarto de Camila, atraindo sua atenção.

– Pode perguntar, pai. – Respondeu logo após marcar a página do livro que estava lendo e fechar o mesmo, colocando-o sob a cama.

– Que horas você chegou ontem? – Foi direto em sua pergunta, fazendo Camila travar alguns segundos antes de responder.

– Não me recordo a hora, mas não foi muito tarde. Harry me trouxe até em casa, pai.

– Para onde vocês foram? – Alejandro sentou-se ao lado de Camila na grande cama e sorriu ao ver a filha usando o colar que ele havia lhe presenteado em sua festa de aniversário.

– Per una performance di danza. (Para uma apresentação de dança) – Respondeu Camila um pouco nervosa diante do olhar de seu pai ao mencionar a dança. Alejandro sempre foi um homem muito rígido na criação de sua filha, um homem que nunca deixou de trabalhar para que sua filha pudesse estudar na melhor escola, ter as melhores coisas, poder tratar a pequena menina como uma princesa. Mas, com o passar do tempo, Camila foi crescendo, sua pequena princesa foi começando a formar opiniões e ter sonhos, sonhos diferentes dos seus, sonhos que o irritavam, pois para ele ninguém vive de dança.

Noites de InvernoOnde histórias criam vida. Descubra agora