Kryptonite

4.3K 331 130
                                    


De volta a National City com a tripla rotina entre a DEO, CatCo e a vida de heroína, já me deixava com saudades do tempo que passei com Lena. Pousei dentro da DEO e cumprimentei todos, a final tinha alguns dias que não os via. Assim que comecei a conversar com Alex, Winn me chama para uma emergência, o corpo de bombeiros estava precisando de mim para apagar um pequeno incêndio em um prédio.

Sai voando para o local, o prédio estava com uma fumaça preta que dificultava a entrada dos bombeiros, eles me avisaram que tinha alguém dentro. Usei minha visão raio x e não consegui ver ninguém, mas entrei para verificar mesmo assim. Ao entrar no local ouvia-se um choro, próximo a um quarto. Entrei dentro do quarto e mesmo assim não via ninguém. Procurando de onde vinha esse barulho que estava me tirando os nervos, avistei um pequeno gravador do lado de uma pedra preta. Com uma grande ira dentro de mim atirei a pedra na parede, quebrando-a em pedaços . Senti uma estrema raiva por algum filho da puta ter me enganado e levei o gravador aos bombeiros, para avisa-los de que realmente não tinha mais ninguém lá. Eu definitivamente deveria confiar mais na minha visão, a final quem é a heroína aqui sou eu, não esses babacas.

Pousei na CatCo e vesti minha roupa de secretaria por cima, porem achei extremamente brega, voei ate minha casa e coloquei algo melhor. Peguei um café e alguns donuts, eu estava com fome depois de ser enganada e ter gastado minhas energias ato. Peguei o elevador particular da Cat, antes que eu estrague esse disfarce idiota e saia voando ate minha sala.

Sentei na minha mesa, ignorei os telefones e comi minha refeição pacientemente.

Uma estranha irritação começou a crescer dentro de mim, uma ganancia, um poder que eu nem sabia que eu tinha, a final nunca tinha parado pra pensar que eu era a toda poderosa, eu mando nessa cidade toda, porque nunca passou pela minha cabeça antes?

Mais uma vez a bosta desse telefone continuava a tocar e eu atendi, pra saber quem seria o insignificante que insiste em me perturbar.

- Kara Denvers, quem me pertuba?

- Oi, Kara, é o Winn, temos algumas chamadas de salvamento pra você, mas não conseguimos falar com você na escuta.

- As vezes porque eu não quis atender, já pensou nessa possibilidade Winn? Eu não estou disponível pra humanos sempre, esses insignificantes que se protejam!

Bati o telefone no suporte.

AAAAAAAAAH ESSAS PESSOAS TÃO ME DEIXANDO LOUCA

Mais uma vez essa merda de telefone toca.

- ALÔ

-Kara Baby, liguei pra saber se você quer almoçar comigo, pois tenho a minha tarde livre- um silêncio na linha- tudo bem com você?

- Lena eu não estou a fim de almoçar com você, nem agora nem nunca. Vocês humanos poderiam simplesmente me deixar em paz?

Bati o telefone ate quebra-lo, por não aguentar mais ouvir a voz dessas pessoas. Decidi voar por ai, mas antes, claro, vamos mudar essa roupa de heroína, porque não tenho mais vocação pra isso.

POV.WINN

Me apressei para encontrar Alex dentro da DEO.

- Alex, preciso falar com você, urgente.

Alex se vira pra mim assim que vê meu estado de pânico.

- Fala Winn, porque ta ofegante desse jeito? Alguma ocorrência, já conseguiu falar com a Kara?

- Alex, - tentava recuperar meu folego enquanto tentava falar algo audível – liguei para Kara, ela parece muito diferente, rude, ela disse que não tava disponível para humanos sempre e desligou na minha cara.

Por trás da heroinaOnde histórias criam vida. Descubra agora