Nice to meet you

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Acordo cedo com o barulho da campainha. Coloco um robe, e vou ate a porta ver quem é. Ao ver Alex abro a porta pra que ela possa entrar.

-Oi Alex, eu sei que fui estúpida ontem, por favor, não briga comigo! Eu só queria mesmo me desculpar- nesse momento ela levanta a mão cortando minha fala.

- Kara você não sabe o risco que você esta correndo, se os Luthor souber de você, eles vão querer te capturar. Você pode ate ter os poderes do seu primo, mas não esta treinada para se defender.

- Alex eu simplesmente não entendo essa sua preocupação com eles, o que de tão grave eles fizeram, que faz você ficar assim? – coloco minhas duas mãos em sua direção.

Ela segura no meu braço e me leva ate o sofá, me faz sentar e se coloca ao meu lado.

- Eu não posso te contar tudo o que aconteceu, até porque eu não sei tudo o que aconteceu entre os Luthor e seu primo, mas eu sei um pouco sobre Lilian Luthor. Ela é dona de uma sociedade chamada Cadmus, onde eles fazem experimentos e desenvolvem armas contra os extraterrestres. Eles fazem de tudo para extinguir qualquer outra raça que não é humana, por isso Kara você tem que tomar muito cuidado com eles. Você viu o novo aparelho que Lena quer vender, com ele todo mundo poderá saber que você não é daqui, sua segurança estaria ameaçada. - eu paro um pouco para assimilar a informação.

-Mas eu não quero machucar ninguém! Se eu usasse meus poderes, seria para ajudar os humanos e não ao contrário, você sabe disso, eu não sou uma ameaça!

- Eu sei Kara, mas não posso confiar na suposição deles em achar que você é má ou não. Por isso eu tomei uma medida que vai me manter mais calma- ela respira fundo e passa a mão pelos cabelos- eu vou te treinar na DEO. - Me levanto e a olho incrédula.

- Você não acha que está exagerando, Alex? Por mais que eles tentem vim atrás de mim, eu posso me cuidar sozinha, você não acha?

- Sem mais discussões, você quis assim quando se expôs tentando salvar aquela Luthor, então essa é a maneira que eu posso te deixar segura.

Alex se levantou, pegou sua bolsa e saiu. Eu fique paralisada por mais alguns minutos. A falta de confiança da minha irmã em mim me deixava com raiva, triste. Poxa, Alex era tudo o que eu tinha! Essa superproteção dela, com medo de que algo ruim sempre fosse me acontecer me fazia sentir tão impotente.

Levantei, tomei meu banho, me vesti e fui ate o ponto de ônibus para que eu pudesse ir ate a CatCo. De volta à normalidade!

Passei na cafeteria, comprei o café da Cat Grant e aproveitei para ir tomando o meu. Entrei pela empresa e fui ate o elevador, apertei o ultimo andar e esperei ate que chegasse. Fui entrando na sala de Cat para deixar seu café e me deparo com Lena.

- Ora, ora Kara, chegou bem na hora! Temos uma Luthor aqui - Cat faz uma breve pausa me olhando com desconfiança- a sua procura. Ajeito meus óculos em um sinal de nervosismo e coloco o café na sua mesa. Me viro para Lena e estendo a mão, cumprimentando-a.

- Bom dia senhora Luthor, com o que posso ajudar?

- Bom dia Kara Danvers, eu gostaria de falar a sós com você. – ela se vira para Cat- Posso roubar sua secretaria por alguns minutos?

- Se Kara se permitir ser roubada, fica a vontade. – Cat fala risonha, pegando seu café na mesa.

­Abro a porta de uma das salas vazias da empresa e fecho assim que Lena entra no local. Ela se coloca na minha frente e me analisa de cima a baixo. Arrumo meus óculos e sem entender o que ela realmente queria ali,  começo a falar.

- Bom Luthor, eu não faço ideia do que esteja fazendo aqui, em que posso ajudar?

- Pode me chamar de Lena. Em primeiro lugar vim aqui para te agradecer. Você entrou na frente de um míssil por mim, e não é todo dia que vemos isso acontecer. – ela fala sorrindo. – Segundo eu gostaria de saber como você sobreviveu sem nenhum arranhão, fiquei preocupada e vim ver se estava tudo bem com você.

Nesse momento fiquei pensando no que Alex me falou. Lena não me conhecia, porque ela iria atrás de uma estranha para saber como eu tinha a salvado?

- Não precisa agradecer, eu costumo ajudar as pessoas, só isso. Minha mãe falava que eu tenho um coração de uma heroína. – sorrio para ela que me retribui- Mas Lena como conseguiu me achar aqui?

- Eu tenho meus contatos, Kara! E para achar minha heroína, eu faria o possível e o impossível também.

Após isso ela toca minha mão e me olha nos olhos. Eu fico um pouco ruborizada ao olhar aqueles olhos verdes na minha frente e vê a distância diminuir entre nos; então ela continua.

- Kara, de verdade, muito obrigada por arriscar sua vida por mim. Estou te devendo uma! Caso precise de mim - puxou um cartão do seu bolso e me entregou - eu estou nesse endereço.

Após isso ela me deu um abraço e nos despedimos. Assim que ela saiu da sala peguei meu celular e liguei para Alex que logo atendeu.

- Kara?

- Lena Luthor veio me procurar. Que horas começa meu treinamento?

- Assim que se fala irmãzinha. – e desligou o telefone.

Por trás da heroinaOnde histórias criam vida. Descubra agora