No dia seguinte, na escola, encontrei Alec socando a parede.
— Ei, o que tá rolando? — questionei.
— Nada. — foi a única coisa que ele disse e saiu.
Eu não entendi o que aquelas 4 palavras significam ao certo mas sabia que não era nada.
Ele desviou caminho e entrou na sala de química.
Grr.
Dexter me abraça por trás.
— Oi, Dê. — falei, meio que sem prestar atenção.
— Oi, né. Tá tudo bem?
— Tá, tá sim. E você? — perguntei, ainda pensando no que significaria a palavra "nada".
— Fala sério, Jay. O que tá rolando?
— Ai, eu não sei. Você viu como o Alec tá estranho? Eu tô preocupada com o que pode ser.
— Ah. Não se preocupa. Ele é mais velho, sabe o que faz.
Guardei as palavras de Dexter e confiei nele. Dexter sempre sabe o que diz.
Né?
Fomos assistir aula o resto do dia e de mais ou menos 13h estávamos na casa do D.
— Cadê ele? — perguntei.
— Alec? Eu não sei. Ele não me deve satisfações. E também não deve a você. Para de se preocupar.
Eu acabei esquecendo e um pouco mais tarde já estava em casa.
Começou a chover muito forte e meus pais estavam na sala vendo tevê.
A campanhia toca e antes que Giulia ouça, eu vou abrir.
— Alec? — ele estava muito molhado e seu rosto estava muito roxo. — O que porra aconteceu com você?
— Não houve nada.
— Mas você mora com Dexter, não comigo...
— Sei disso, mas preciso de você agora.
Faço ele entrar em casa por trás e pular a janela do meu quarto.
Tranco a porta.
Pego um kit pronto socorro que mamãe me deu quando completei 12 anos mas nunca tive oportunidade de usá-lo.
— Deveria ir a um médico — aconselhei.
— Eu sei, mas eles ligariam para meus pais. — ele se mexeu de dor quando passei a água com sabão na sua ferida — Ai, essa merda dói.
— Deveria parar de se meter em encrencas.
— Sei disso.
— Foi por isso que estava preocupado hoje na escola?
— Na verdade sim, eu fiz uma dívida em Boston de 500 dólares antes de vir pra cá mas não quero pagar e eles ficam me enviando capangas pra me bater.
— Por que?
— Eu não tenho dinheiro pra ficar entregando de bandeja.
— Posso pagar pra você.
— Não, não pode. — falou, curto e grosso.
Terminei de passar spray nos seus machucados.
— Obrigado.
— Bom, eu sei como dói. Já passei por situações assim.
— Já bateram em você?
— Com uma bola — brinquei, lembrando daquele dia na quadra — Por falar nisso...
— Sim?
— Nesse dia, quando me acertaram e eu acabei na enfermaria, você apareceu lá misteriosamente. Você não tinha machucado sua mão, tinha?
Ele abaixou a cabeça, e depois a ergueu.
— Não.
Ele tinha ido me ver. Eu só não entendi porquê se importava tanto.
Alec ainda me olhava fixamente nos olhos quando se aproximou.
E eu o beijei.
Nossos lábios se atraíram como imãs. Seu beijo escorreu pelo meu pescoço e eu só conseguia pensar em como isso era bom.
Logo vi sua boca descendo pelo meu pescoço e seio. Ele já havia tirado sua camisa por conta da chuva. Então eu também o fiz.
Ele parou de me beijar por um instante.
— Tem certeza? — sussurrou em meus ouvidos.
E eu só fiz que sim com a cabeça pra que ele continuasse o mais rápido possível. E ele o fez.
Eu estava de short e de sutiã, e sentia Alec beijando cada parte exposta do meu corpo como instrumentos.
Mas algo o fez parar.
— Isso é muito errado. É muito, muito errado. — falou.
— Por que?
— Preciso ir. Gatinha, eu gosto de você. Gosto mesmo, mas não assim.
Ele pulou a janela. E eu só senti uma lágrima após outra caindo do meu olho.
Eu era uma idiota.
Notas da autora:
gente, tem umas coisas que preciso explicar a vocês desse capítulo.
1) eles não chegaram a transar!
2) é ilegal garotas até 14 anos terem relações com alguém maior de idade.
3) Jade tem 15!•Quem vocês querem que seja endgame?
Jade e Dexter ou Jade e Alec?
Beijossss
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O melhor amigo da minha melhor amiga 3
Teen FictionAnos se passaram e Mari e Lucas já tinham sua filha com 15 anos, chamada Jade. Crescida com Dexter (filho da Susan) a menina vai viver um triângulo amoroso, e seus pais não ficarão nem um pouco contentes.