Mova-se

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ATENÇÃO: Este capítulo não é recomendado para menores de 12 (doze) anos

ATENÇÃO II: Este capítulo está extremamente detalhado e comprido,recomendo ir ao banheiro antes.


"Estou pronta,

Então venha e me pegue

Não tenha medo

Me mostre o que sabe fazer

Você não sabe que uma garota

Gosta de um garoto que se mexe?"


(...)

Quatro meses com Drew em coma, quatro meses sem a minha antiga casa, quatro meses insegura, quatro meses com Liam ao meu lado. Drew ainda estava em coma, mas agora, eu posso visitar ele.

- Vamos? - perguntou minha mãe ao abrir a porta do meu quarto.

Assenti e levantei da cama, caminhando em direção à porta.

Ao chegar no hospital, fui até o balcão e olhei para a recepcionista:

- Olá.

- Oi, como posso ajudá-la?

- Eu vim visitar meu irmão.

- Qual o nome dele?

- Drew Hart Matthews.

A recepcionista pegou uma etiqueta verde com Visitante escrito em preto; colei o papel na blusa e a moça falou:

- Suba até o segundo andar da U.T.I. e vire à esquerda, ele está no quarto vinte e três.

- Obrigada.

Subi as escadas e virei à esquerda, assim como as instruções mandavam. Logo localizei o quatro vinte e três. Abri a porta do quarto e meu coração acelerou de desespero.

Drew estava com um e com várias daquelas agulhas com soro no antebraço e na mão.

- Drew... - sussurrei.

Sentei na poltrona ao lado da maca dele, peguei em sua mão e falei:

- Oi, Drew...S abe, eu estive pensando sobre o que aconteceu e cheguei à uma conclusão: Acho que o James quer se vingar de mim. Sei que deve ser estranho, mas... Eu terminei com ele por uma causa idiota minha. Ele me amou, mas não o suficiente, você sabe disso, você nunca gostou dele. Mas vamos voltar para a minha vida; o Yoongi está tão fofo comigo, você iria ficar orgulhoso dele. Só que você vai querer me matar... Por que ? Simples: Eu quero dar um "apimentada" na nossa relação. Drew, por favor, não fique bravo, tá bem? Eu te amo muito! Mas eu já tenho dezenove anos, eu já sei me cuidar! Maninho, eu te amo demais. Por favor, Drew... Se você tiver alguma força para lutar, essa é a hora. Por favor... Não me deixe...

Abaixei a cabeça e chorei novamente. Ouvi alguém tocar na porta e olhei a mesma. Era uma enfermeira.

- Srta. Hart?

- Sim?

- Sinto muito, mas você tem de sair.

- Tudo bem... - falei me levantando e secando as lágrimas.

Culpe a ChuvaOnde histórias criam vida. Descubra agora