Meu chefe extremamente chato

CAPÍTULO 02

Meu Deus, será que esse dia ainda pode piorar?Meu chefe legal se aposentou e deixou seu filho demônio no seu lugar. Agora a namoradinha dele vem me xingar, e ele vai surtar de vez.

- Quem vai me explicar que palhaçada é essa aqui? - sou tirada dos meus pensamentos por um ser extremamente irritado. - Vamos, comecem a me explicar!

- Sr. a sua namor... - sou interrompida, affs.

- Querido, cheguei aqui educadamente procurando por você,  só que essazinha aí não quis me deixar entrar. E nem me disse que você estava em reunião. Quando eu disse que iria sair te procurando pela empresa, ela começou a me ofender, eu juro que não fiz nada pra ser tratada assim. - Nessa hora meu chefe me olhou com ódio.

- Senhor, por favor deixa eu me explicar. Não foi bem assi...

- Chega srt. Muller, eu a vi chamando a Mirela de vadia de luxo. - Ele me encarava com fúria, enquanto a vaca tinha um sorriso vitorioso na cara. - Agora saia e vá buscar dois cafés.

Nem me deixou responder simplesmente arrastou a vadia pra sala dele. Fui na cantina esperei o café ficar pronto, a moça do balcão arrumou a bandeja e sai dali com o máximo de cuidado, para que eu não a deixasse cair.
Passei pela recepção e vi as intrometidas que trabalham lá fofocando horrores.
Cheguei no meu andar e fui direto pra sala do Henry. Bati 5 vezes e nada, bati mais 2 e como não obtive resposta resolvi entrar. E me arrependerei amargamente disso, o meu chefe sentado no sofá de sua sala, a maluca com o vestido levantado enquanto pulava no mastro do meu chefe.
Fiquei congelada com o que vi. Nessa hora a Mirela me viu, e já se levantou toda bagunçada, vindo pra cima de mim gritando:

- SUA SONSA! SERÁ QUE A VADIA DA SUA MÃE , NÃO TE ENSINOU A BATER NA PORTA?- Lágrimas rolaram automaticamente pelo meu rosto. Falar da minha mãe me deixava em choque.

Então me virei pra sair, quando fui puxada bruscamente pelo meu chefe, e sua namorada me acertou com um tapa qeu acabei me desequilibrando e caindo.
Senti uma pancada forte na nuca, que me fez gritar de dor, quando coloquei a mão onde machucou, vi que havia sangue. Comecei a me desesperar, a cara do meu chefe era de pânico e culpa. A dor de cabeça era tão forte que meus olhos estavam começando a pesar, o Henry veio até mim gritando.

- Louyse, não fecha os olhos, pelo amor de Deus, não fecha os olhos. - foi a última coisa que eu ouvi antes da escuridão tomar conta de mim.

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Tentei abrir os olhos, só que a claridade me incomodou, então  fui abrindo bem devagar e quando finalmente consegui, vi que estava em um quarto de hospital. Aquele maldito "bip" começou a ecoar na minha cabeça e me lembrei da morte da mamãe.
Comecei a chorar descontroladamente, tentando me levantar aí me lembrei de tudo, e agora eu só queria sair desse hospital, pedir demissão e nunca mais me encontrar com aquele homem.

A porta se abriu, revelando o ser que menos queria ver logo atrás minha amiga e por último o médico.
E nossa senhora das mulheres solteiras, que homem é esse!? Ele era alto, moreno, olhos escuros, cabelos pretos e bem penteados, ele tinha barba... E meu Deus, quando ele virou pra fechar a porta eu pude ver aquela bunda maravilhosa. Sim, eu reparo mesmo nas bundas masculinas kkkk.

- Queridinha , babe menos pelo doutor se não ele percebe. - E assim ela arrancou um sorriso de molhar calcinha do médico gostoso.

- É...é que...eu... - O doutor me interrompe.

- Prazer, sou o doutor Roberto Carts. - Não, ele não pode ser parente do Henry. - Como a paciente mais linda desse hospital está??

Ele sorriu pra mim...e puxa que sorriso.

- Estou bem, só ficarei melhor quando ele sair daqui. - Falei apontando pro Henry. Todos me olharam confusos, e o meu chefe ainda com aquele olhar assustado.

- Srt. Muller, vamos conversar resolver isso e espero que me perdoe. - Ele mostrava está sendo sincero, só que a única coisa que eu queria, era ele bem longe.

- É POR SUA CULPA QUE EU ESTOU AQUI. SUA CULPA!!! - a minha amiga e o médico estavam assustados.
- Quando eu tentei explicar você não deixou, gritou comigo, e olha agora onde estou por sua causa e da sua namorada maluca.

- Não foi minha intençã... - Todos olhavam pra ele com olhar de reprovação.

- SAI DAQUI, SAI, POR FAVOR MANDEM ELE SAIR. - Voltei a chorar só que dessa vez de ódio.

- Henry, é melhor você sair. Vai e me espera no meu consultório. - Ele apenas assentiu e saiu sem dizer mais nada.

Enquanto o doutor Roberto me examinava, ele me encarava muito, como se quisesse ver minha alma.
Ele chamou minha amiga pra assinar minha alta enquanto eu me trocava. E logo a Cristine, voltou me chamando:

- Vamos que a Srt. precisa descansar, e me contar tudo que aconteceu ok?. - dei um sorriso falso para deixá-la mais tranquila.

- Tudo bem, assim que eu chegar em casa, tomar um banho e comer alguma coisa eu prometo lhe contar tudo. - Agora foi a vez dela sorrir satisfeita.

Saí do hospital e nem vi mais o médico bonitão, o que pra mim foi uma completa tragédia, porque modéstia parte, ele é um Deus grego.
O caminho pra casa foi bem divertido, só que a Cris não aguentou esperar chegar em casa pra saber o que rolou na empresa. Contei tudo à ela que ficou bem brava, mas disse que acredita que o Henry não tem culpa.
Desci do carro direto pro meu quarto, tomar um banho de água fria pra vê se eu relaxo.. assim que tiro minhas roupas meu celular toca.

Ligação on...

- Alô?

- Louyse... Por favor, fala comigo? - Reconheci a voz rouca do meu chefe, e quase fiquei com pena, pois ele parecia preocupado. Eu disse quase, tá.

- Olha aqui, não sei nem quem tá falando (menti pois eu sabia sim), mas imagino que seja algum idiota, inconveniente, arrogante pra me ligar bem na hora que eu estava entrando no banho.

- Sou eu, o Henry Car... - O interrompi.

- Aff, não seja idiota, eu sei bem quem é. Reconheceria essa sua voz de homem prepotente a distância, agora vá terminar o que o senhor e a sua namorada começaram na sua sala. Passar bem!!

- Não deslig... - Não pensei duas vezes e desliguei na cara dele.

Ligação off...

Tomei meu delicioso banho de banheira, coloquei um pijama curtindo e desci pra jantar. Durante o jantar conversei com a Cris, sobre pedir demissão, só que ela não concordou, depois disso arrumamos a cozinha e fomos dormir pois o dia foi longo.
Entrei no quarto peguei meu notebook olhei minha redes sociais, e vi que havia uma solicitação, quando olhei vi que era o Dr. ROBERTO CARTS quase gritei e claro, aceitei na hora. Após olhar alguns e-mails, guardei meu computador na gaveta da mesa de cabeceira, apaguei a luz e adormeci.