Tem coisas na vida que não escolhemos, elas nos escolhem.
Não escolhi ser gay, apenas o sou.
Meu nome é Davi, tenho 22 anos, cabelos e olhos escuros, pele morena clara e 1,60 de altura, um espirro de pica, sou ajeitadinho e me gosto. Mas não sou perfeito ou malhado, nem "dotadão", nem tenho a bunda imensa, porque sempre fui magricelo.
Quando era pequeno, menor ainda, brincava de carrinho, bola ou quaisquer outras brincadeiras com meus amigos ou de loucinha e de escolinha com as meninas.
Lá pelos meus onze anos, percebi que sentia algo esquisito, gaguejava e ficava bobinho quando chegava perto de um garoto da sétima série. Tempo aquele, em que eu nem sabia que achar um rapaz bonito ou gostar deste era algo tão errado, era tudo confuso e eu, muito novo para entender. Andava sempre na companhia das meninas da minha idade e gostava de conversar sobre seus assuntos, sendo assim logo passaram a me chamar de boiola, bichinha, viadinho, essas coisas "gentis" de quem não sabe cuidar da sua vida.
Até tinham outros gays mais decididos que eu, sem medo de se expor e de julgamento, mas eu segurava a onda pela família, porque meu pai dizia: "Prefiro uma filha puta que um filho viado" ou "prefiro um filho morto que um filho viado" e esse "viado" era pra ofender mesmo.
Uma vez comentei com uma amiga que eu achava o Alex bonito, um brutamontes da oitava série, grandão que jogava basquete, tinha fama de briguento e era cheio de meninas afins. O foda é que ela gostava do dito cujo e a notícia foi quentinha no ouvido dele. Aí virei "bafão".
A conversa não caiu só no ouvido dele, mas dos seus amigos e virou piada. Então ele me mandou um recado: se continuassem a tirar sarro dele, eu ia apanhar muito.
Fiz a mãe me mudar de turno para abafar o caso, ufa, tive sorte. Turma nova, novo gás. Entre os treze e quatorze anos que rolou meus primeiros flertes, beijos e aquilo na mão, mão naquilo, boca naquilo...
Um grandão (amo homem grande) da oitava série do meu turno me abordou no banheiro, eu estava na aula de educação física, dei uma escapadinha para fazer xixi e ele fez o mesmo. Luiz Paulo, nossa que pegada, ele me prensou contra a parede e beijou no pescoço (que covardia).
- Cara como você é gostosinho que vontade de comer essa bundinha.
Caramba que tesão...
Ele mordia e beijava meu pescoço, mas nunca minha boca.
A gurizada nessa fase não consegue transar com as meninas que na maioria são virgens então acham que todo garoto delicado é uma puta.
Mas eu estava em brasa. Amei aquele macho se esfregando em mim.
- A gente pode se ver fora daqui? – Ele perguntou excitado.
- Sim, pode ser na obra? – Eu gaguejava nervoso e hipnotizado por ele.
Uma obra embargada que tinha perto da escola era "motel" para a piazada ir após a aula só para fazer coisas do tipo.
- Pode ser, sente isso... – ele me fez segurar no seu pau por cima da calça. Era grande mesmo, comparando com o meu principalmente.
Nós gazeamos as duas últimas aulas e fomos para lá.
Ele me fez sentar num lugar meio sujo e fedendo a mijo bem escondido. Eu estava louco de tesão, já achando que o amava e seria feliz para sempre com ele, obedeci. Colocou para fora da cueca aquele membro grande ainda mole, que era meio escuro, tinha pelos grossos e fartos. Ali baixadinho como eu estava deu pra ver a ponta da glande meio arroxeada. Estiquei a mão gelada e segurei "naquilo", Luiz deu um pulo assustado e disse:
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Amor "Peixeiro"
RomanceFinalizado! Romance ambientado no litoral Catarinense entre dois "peixeiros" que dão algumas voltas e reviravoltas juntos e separados. Conteúdo Adulto. LGBT Se você estiver lendo esta história em qualquer outra plataforma que não seja o Wattpad, pro...