Mais confiante...

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Não resisto ao olhar curioso dessas aves, entre águia e coruja eu nunca decido qual delas é mais bonita. 

Num momento do conto o Davi, se refere a mãe dele como coruja no sentido de ficar cuidando o momento de seu retorno... ahhhh essas delícias de mães. (a minha é fofa) ♥

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Um beijo de Adriano, capaz de me fazer esquecer toda a raiva que senti, toda tristeza que passei, saudade do seu corpo coladinho no meu, o cheiro do meu homem...

Eu mordia quase furiosamente sua boca, ele devolvia suspirando e apertando meu corpo junto ao seu, arrancando meus gemidos manhosos. Seu beijo perfeito era tudo que eu precisava. 

- Me quer de volta? - Ele perguntou roçando seu nariz bonito no meu.

- Quero e se vacilar comigo outra vez, quem vai pra Espanha sou eu.

- Vou falar com o sogro, quer?

- Ainda não, né. – falei e ele riu. – fala aquela coisa, não faz mal que é cedo... – pedi dengoso.

- Quer namorar com o Adri?

Eu tive um ataque de riso, Adri? Ele estava todo tímido. Tímido? Adriano tímido? Ele tava engraçado. Eu querendo dizer sim, me jogar em cima dele, pedir pra casar, queria tanta coisa, mas eu tinha medo de parecer idiota, de ser feito de bobo outra vez... por dentro eu ainda era um idiota carente...

- Eu vou pensar... fim de semana vou pro Oeste que a minha tata vai casar e terça te respondo.

- Tá bom, castiga que mereço, curisquinho... – ele riu com aquela cara de safado. – deixa eu te dar mais um beijinhos depois te levo embora.

Enquanto ele me beijava, eu nem mesmo raciocinava (outra vez), apenas me agarrava em sua camisa puxando seu corpo contra o meu que estava febril e cheio de tesão. Adriano de repente inverte as nossas posições, me prensa contra seu carro e sua boca abandona a minha, buscando meu pescoço, meu ponto fraco, onde ele esfrega aquela barba crescida, a seguir chupa a pontinha da orelha, puxando a gola da minha camisa expõe meu ombro que sofre um ataque de mordidas e beijos. Com minha resistência vencida, ele levanta minha coxa prensando ainda mais sua pelve contra a minha, sabendo eu o quanto é gostoso o que tem ali em baixo duro, eu provoco projetando meu quadril contra o dele.

Nós dois na praia Brava, quase trepando encostados em um carro, logo me dei conta que devia passar gente e ver aquela cena... estávamos tão excitados que foi difícil largar e ficamos nesse do amasso gostoso, onde fui de volta ao passado e aos nossos momentos bons, por várias vezes. Só que junto a tudo isso, vinha o medo e eu me retraía e ele percebendo isso se acalmava um pouco. Poxa que não queria que ele só sentisse tesão por mim outra vez, queria confiar nele... 

Até que pedi pra ir embora ele concordou e entramos no carro.. só que quando me beijou... outra vez o negócio ficou quente e o Adriano me puxou pro seu colo como se eu fosse um bonequinho. Voltou a me beijar gostoso, comigo ali montadinho nele sentindo aquela ereção que euzinho tinha causado, dei uma rebolada e falei em seu ouvido:

- Me leva pra casa, só terça que vou deixar fazer isso... – eu ofegava.

- Safado, peste, tá todo durinho... – Ele deu-me um tapa na bunda, levantou minha camiseta e beijou cada pedacinho de pele que alcançou. Depois de chupar meu mamilo arrepiado, o puxou levemente com o dente. Esfreguei meu pau ao rebolar, montado em sua coxa, quase com desespero até que senti aquela sensação deliciosa e entorpecedora de um orgasmo chegando, afundei minha cara no pescoço dele mordi forte deixando acontecer com um gemido abafado. Que tesão e que alívio...

Amor "Peixeiro"Onde histórias criam vida. Descubra agora