Capítulo 7

478 21 5
                                    

Peço imensa desculpa por não ter feito update ultimamente!!!!! Tenho andado cheia de testes e por isso não tenho muito tempo para escrever... :(

Como já passou algum tempo desde do último capítulo vou fazer um rápido resume do que aconteceu até agora e pôr o fim do último capítulo:

Avery volta a casa depois de ir caçar no lugar do seu pai. Qnd chega a casa descobre k a américa tava a ser atacada pela alemanha e k os seu pais e irmão tinham morrido. Ela ker vingança por isso sai de casa e vai para miami. Qnd lá chega passa a noite num motel e foge na manha seguinte pq os alemaes estavam a revistar esse mesmo motel. Encontra Carl e aceita a proposta de ir c ele para uma organização secreta para se poder vingar e acabar c a guerra. Qnd lá chega Avery faz alguns testes necessários para ver s ela tem o k é preciso para ficar. Ela conhece o general steve e ele disse-lhe k ela podia ficar depois de ver os resultados dos testes.

Recap:

- Depois de olhar para os teus resultados nos testes, cheguei a uma conclusão - este acabou por dizer.

Ele olhou para os papeis em cima da mesa e folheou-os rapidamente antes de olhar para mim outra vez:

- Uma conclusão bastante simples. Ganhaste o último lugar connosco, prepara-te para os piores anos da tua vida...

O general olhou para mim com um sorriso demoníaco e eu pensei:

Mas no que é que eu me fui meter???

Capítulo 7

*2 Anos mais tarde*

Tirei o colete e pousei-o em cima da mesa. Já chega de treino por hoje.

Saí da sala de tiro e fui em direção ao elevador. Esperei que as portas se abrissem e entrei. Carreguei no botão para o ''-15''. O elevador era todo feito de espelhos e tinha luzes que ofuscavam a vista no teto.

Estava de frente para a porta do elevador e conseguia ver-me a mim mesma pelo canto do olho. Virei-me toda para o espelho à minha esquerda e observei a figura que estava à minha frente que me fitava com olhos mortos e sem emoção.

Durante estes últimos dois anos não mudei muito. Continuo com cabelo cinzento escuro esticado e olhos cinzentos claros. A única diferença é que o meu cabelo está um pouco maior do que antes e os meus olhos perderam o brilho que antes tinham.

A primeira coisa que nos fizeram assim que eu e os outros miúdos começámos o treino foi matar as nossas emoções. Eles ensinaram-nos que as emoções estão sempre a atrapalhar e se queremos mesmo vingar-nos temos de nos ver livres delas.

Essa foi a primeira coisa que eu fiz. Matar as minhas emoções. Mais tarde apercebi-me que tinha tomado a decisão certa. Durante estes dois anos fomos obrigados a matar e a ver alguns dos outros a morrer á nossa frente. Foram nesses momentos que me apercebi que tinha feito bem em matar as minhas emoções.

A única consequência foi perder o brilho que eu tinha nos olhos. Aquele brilho que tornava os meus olhos bonitos e vivos. Agora sempre que olho para eles vejo um par de olhos murchos, mortos.

Os meus pensamentos foram interrompidos com o som da porta do elevador a abrir-se. Desviei o olhar da minha imagem e sai do elevador. Estava agora num corredor com o chão branco e as paredes e o teto também brancas. Havia uma única porta no fundo do corredor.

Caminhei em direção a esta e abri-a. Do lado de dentro via-se uma sala de estar com uma segunda porta e umas escadas para o andar de cima. A sala era moderna e tinha vários sofás espalhados em volta da televisão. Atrás dos sofás estava uma mesa de jantar para 15 pessoas, o número inicial de adolescentes envolvidos no programa.

Dark and GreyOnde histórias criam vida. Descubra agora