Capítulo 13

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Peço imensas desculpas pelo atraso!!! Estou cheia de testes e parece que nunca mais acabam :(!!!!! Tenho estudado até cair para o lado e depois quase não tinha tempo para escrever
(T_T).
Por isso é que não consegui escrever este capítulo antes mas em princípio os outros serão escritos ao ritmo normal.
Boas leituras!!!! :)

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3 dias. Já passaram 3 dias desde o final do teste.

Desde então várias coisas mudaram. A partir daquele dia passámos a tratarmo-nos pelo nome e não pelos nossos números e nos últimos 3 dias temos-nos estudado uns aos outros para conhecermos melhor as capacidades de cada membro da equipa.

Foi também nos dito que o último teste tinha sido construido para nos obrigar a trabalharmos em equipa. Que apesar de durante os nossos 2 anos de treino e de nunca falarem sobre trabalho em equipa e nos encorajarem a irmos uns contra os outros, o que eles realmente queriam era livrar-se dos membros mais fracos para formarem uma equipa perfeita.

Eles queriam a equipa perfeita em que cada membro tivesse uma especialidade diferente mas que ao mesmo tempo trabalhassemos em equipa como se nos conhecessemos desde sempre.

Estávamos agora os 5 na sala de jantar, à espera que nos viessem buscar. A operação THUNDER já começou e nós temos de ir para a Alemanha o mais rápido possível. Vamos apanhar uma jato para lá e eles deixam-nos numa zona deserta na qual teremos de nos orientar para chegar até ao quartel general rebelde onde estarão à nossa espera.

Olhei para o relógio na parede da sala, são 5 da manhã.

Todos tínhamos uma mochila às costas com uma ou duas mudas de roupa, mantimentos para alguns dias caso fosse preciso, um saco cama, material de orientação, mapas e cordas. As armas seriam-nos dadas mais tarde. A mochila era preta e igual para todos, do tamanho das nossas costas. Nós os 5 traziamos vestido a roupa que nos tinham dado no dia anterior. Calças elásticas pretas, top preto, casaco preto mais grosso para conservar o calor, luvas grossas mas aderentes a superfícies escorregadias, gorros pretos para o frio, óculos de sol pretos e botas de combate pretas bastante confortáveis.

Todo o vestuário foi escolhido para nos facilitar o tempo na floresta enquanto estivermos à procura da base rebelde e a cor preta foi também escolhida por ser uma cor que retem o calor, vantagem visto que estamos no inverno, e porque durante à noite é uma cor que se confunde com o espaço à volta.

Foi-nos dado um comunicador para pormos no ouvido direito que nos permitirá falar uns com os outros se fôr preciso ou até se nos perdemos do grupo (muito pouco provável que aconteça mas nunca se sabe...).

Minutos mais tarde, um homem vestido com o uniforme militar do exército americano entrou e pediu que nós o seguissemos. Assim fizemos.

Antes de sair olhei uma última vez para a sala. Durante os últimos dois anos, esta foi quase a minha casa. Esperei sentir aquele sentimento que normalmente nos consome quando temos de deixar algo que nos é importante para trás mas nada. Nenhum sentimento, nem sequer tristeza ou até remorsos.

Aquele aperto na barriga que eu senti ao deixar a minha casa à 2 anos atrás não estava lá.

Os meus olhos cinzentos claros frios e sem vida percorreram mais uma vez a sala absorvendo todos os pormenores e recordando todos os acontecimentos que aqui se tinham passado durante os últimos 2 anos mas outra vez, nada.

Encolhi os ombros de indiferença e saí fechando a porta atrás de mim. Segui caminho pelo longo corredor atrás dos outros que não estavam assim tão longe e não se tinham apercebido da minha pausa.

Dark and GreyOnde histórias criam vida. Descubra agora