O PROFi E O POLiCiAL

Final que não é final... 01

Com todo carinhos a todos os leitores, e obrigado pelo seu carinho!♥♥♥

Dedico esse final feliz ao gordinleitor com carinho especial♥

 A lizmaia minha irmã contadora, te amo! 

Hoje tô sensível então me abracem e quero colo, quero cafuné,café com bolo e já calei... hehehe 

Beijos do gordo, mwahhhh (créditos euesse )

***********************************************************************

Por Eliseu...

Desde o dia das mães aconteceram várias coisas. O que é possível de acontecer em duas semanas, claro. Estivemos com a família dele pela manhã e como eu previa, houve uma pequena rejeição por parte do pai do Marçal. Mas até o horário do almoço as coisas ficaram mais tranquilas e quando nos despedimos ele disse que eu sempre seria bem vindo ali.

Depois partiu casa da mãe que fica em outra cidade aqui de Santa Catarina. E a grande "surpresa", meu pai agiu exatamente como o dele. Fez aquele bico no começo, disse que queria tirar a soneca depois do almoço, mas como a mãe que manda em casa, ele foi obrigado a fazer sala pra nós. Quando digo nós, são os três filhos dele. Minhas duas irmãs casadas e eu quase "casado" também. 

Um dos meus cunhados é aquele tipo que defende a nós LGBTs mesmo tendo sido criado em família conservadora, tem a maior preocupação em defender o direito de seu filho crescer com essa liberdade e junto com minha irmã, lhe ensinam o respeito. Minha outra irmã e seu marido são neutros, mas me respeitam pelo laço familiar e pelo carinho que temos uns pelos outros.

Sei que eu "cheirei" e esmaguei minha loura gordinha da dona Lourdes, melhor mãe, até que ela me disse delicadamente:

— Ai minhas tetas, Liseu! Não me aperta desse jeito, guri.

Jeová! Foi comer coisa boa no domingo, só não comi mais porque tentei me conter e acompanhar o Marçal, que não é compulsivo do meu tipo. Na verdade, quando estou com ele, já notei que como menos e o mais bacana: ele nunca pegou no meu pé. Até me enche de dengo, me trazendo uma trufa caseira, outro dia um pãozinho de queijo, no outro uma barra de cereal... Esses mimos dele, junto com a educação e sua fofura comigo me amarraram tão forte que aconteceu aquilo. Nas semana seguinte ele me pede:

— Liseu, vem morar aqui em casa. A gente racha a despesa e faz companhia um pro outro.

Isso é pedido de casamento no modo mais realista que existe, porque por trás de um cara ajoelhado com um par de alianças é isso que acontece, ou seja, não tem um pote de ouro no final do arco íris.

— Jura? Olha que um pedido desse não dá pra desprezar, mas tenho uns dois meses de contrato de aluguel lá... e nem morrrrrtaaa que dou meu dinheiro por quebra de contrato, jamais.

— É muita grana?

— Que seja 100 conto, Marçal, nessa crise não dá pra perder. O que posso fazer é não renovar e avisando que vou sair fica mais tranquilo.

— Mas não pode sair antes de 2 meses? Eu te empresto um dinheirinho.

Já vi que ele não ia facilitar. E eu já estava dormindo mais na casa dele no que na minha. Resultado: eu aceitei.