Violentada

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Bruno Mendes tinha um capuz em sua cabeça que o impossibilitava de ver qualquer coisa, mergulhado na escuridão completa. Seus pulsos estavam amarrados para trás, seus tornozelos também estavam amarrados o que o obrigava a dá um passo de cada vez. Sem pressa, o homem albino conduzia o rapaz pelos corredores e escadas do prédio enquanto apontava sua pistola.

_Não tenha pressa... - alerta Miller ocultando sua face pálida como a neve com uma camisa escura de capuz. - Não queremos que você se machuque, não é mesmo? Pelo menos não agora.

O instinto de sobrevivência do garoto o implorava para que ele fugisse, porém, aquilo seria impossível naquele angustiante momento.

***

O Investigador P.C. Casa Grande pisava fundo no acelerador enquanto as árvores passavam repetidamente à sua volta. Com os olhos brilhando em lágrimas, ele lembrava-se tanto de sua briga com Josafá, quanto sua discussão com Lia. Ele aperta forte o volante perdido em pensamentos enquanto a música Someday - Nickelback - tocava baixinho no som do carro. Por mais que ele soubesse que Josafá não era o responsável pela morte de seus pais, era impossível do jovem investigador não sentir raiva e frustração. Mesmo ciente de que seu tio tinha feito um excelente trabalho na sua educação, muitas vezes quando ainda criança, Paulo César chorava em seu quarto em datas como Dia dos Pais ou Dia das Mães. Ele nem se quer havia visto os corpos dos pais já que Josafá achou melhor cremá-los pelo fato deles estarem irreconhecíveis.

 P.C. sempre achou - ou seu tio o fez achar - que a primeira dama tinha o mesmo nome de sua mãe, mas depois de sua última conversa com o tio, algo gritava dentro dele para deixar de ser ingênuo.

***
Becca estava sentada no chão com as mãos agarradas aos joelhos, tremendo de medo enquanto via o homem que conhecia desde que nasceu colocar o seu sexo para fora da calça de linho.

_Eu quero que você pegue. - Ordena Greg.

- Não precisa de tudo isso - intervém Nicolau. - Apenas faça o que tem de fazer.

_Fica na sua, Nick. - Diz Greg sem tirara os olhos da filha.

Becca franze o cenho sem entender o porquê de seu pai falar dele mesmo.

_Pai... Por favor, sou eu, sua filha.

Greg pega a mão da menina com força, fazendo ela gemer em protesto e dor. E mesmo ela forçando a não fazer o que ele queria, o homem consegue colocar a mão da própria filha em seu membro rígido. Ela fecha os olhos num misto de vergonha e nojo.

_NÃO! - Ela consegue soltar-se e levanta rápido correndo em direção a escada que até então ela não havia visto devido a escuridão.

Mas era exatamente o que Greg queria que ela fizesse - não tem graça de estuprar se ela não lutar. - Com rapidez ele agarra o longo cabelo loiro da garota, e com força ele puxa, fazendo-a voltar e cair de costas no chão. Becca arregala os olhos ao receber o impacto no corpo, ela arfa sentindo o ar fugindo de seus pulmões enquanto sua visão fica turva.

_Meu Deus... - Ela fecha os olhos para não encarar o sexo de seu pai.

_Sabe querida, aqui será o último lugar que você encontrará Deus - ele à levanta pelos cabelos, ignorando os gritos de dor e acerta uma bofetada no rosto da garota que cai em cima da cama. - É melhor entender que de hoje em diante esta será sua casa... Sua vida.

_Seu doente! - Becca acerta um chute com as duas pernas na barriga do homem que desaba no chão.

Becca levanta-se às pressas e sai correndo, mas ainda no chão Greg segura a perna da garota e ela vai de encontro ao chão, batendo o queixo no piso que corta seu lábio.

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