PROLOGO

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Any

Gira na cama uns milhões de vezes ate o alarme tocar novamente, me espreguiço e levanto, meu corpo dói e minha cabeça lateja muito, minha exagerou dessa vez, só quebrei um copo e ela acabou comigo.

Lentamente vou ate o pequeno banheiro, tiro as minhas roupas e me viro no espelho, minhas costas esta toda roxa, toco em umas das partes e cai uma lagrima de dor.

Vou ate o Box e ligo o chuveiro, primeiro deixa a agua fria cair e depois entro em baixo e o toque da agua faz meu corpo tremer, me lavo cuidadosamente e saio enrolada em uma toalha, pego meu uniforme da escola, nem acredito que em dois dias acaba essa tortura, visto ele e logo em seguida meu tênis meio surrado, pego minha mochila que estava pendurado atrás da porta e saio de fininho do meu quarto não quero acordar minha mãe.

Quando saio na rua respiro aliviada ando ate o ponto de ônibus, quando chego no ônibus vem vindo e logo estou sentada, com meus fone ouvindoRael da Rima - Não dá mais/Ela Me Faz (se quiser escutar veja no começo. Eu amo esse tipo de musicas, minha mãe não sabe, mais eu trabalho em uma lanchonete no período da tarde desde dos meus 15 anos , agora que fiz 18 entrei com um pedido de imigração, quero sair do pais e fazer minha vida no Canadá, eu li que é de onde saem as melhores dançarinas. E quero poder fazer minha faculdade lá, já me escrevi na "ballet de la Florence" , minha carta da migração chega hoje no endereço da lanchonete, quando percebo estou perto da parada da escola, me levanto e desço , de longe vejo a escola publica . Onde eu estudo a observo bem e percebo que não vou sentir nenhuma falta daqui, caminho pelo os corredores ate chegar a minha sala, como de costume vou lá no final da sala na ultima cadeira ao lado da parede, me jogo lá e fico ate o professor entra e mandar eu guardar meus fones, presto atenção na aula.

Quando do por mim, o sinal já tocou, pego as minhas coisas e saio pelo corredor.

Chego lá lanchonete e Cris me dar o envelope, abro ansiosa e advinha.

Any: ahhh eu consegui - corro ate o Cris e ele me abraça, estremeço na hora e ele percebe.

Cris: me desculpa Any, não sabia - ele já sabe o porque eu estremecer, não preciso explicar. Sábado de manhã estarei bem longe.

Sábado

Acordo animada, mais é claro que disfarça o máximo possível, minha mala já esta pronta na lanchonete e Cris vai me levar ate o aeroporto, tomo uma banho do flash e me visto uma calça jeans, uma camisa de frio e pego moletom, passo um pouco de maquiagem e passo perfume, começo a escrever uma carta e deixo em cima da cama. Saio sem fazer barulho e corro ate a lanchonete.

Cris me espera com um olhar triste sei que é porque estou indo embora, a verdade é que com o passar do tempo ele virou um pai pra mim.

Chegamos ao aeroporto, faço o check in, espero na sala de embarque, quando ouço o numero do voo ser chamado.

É agora! Força Anahí.

O PROIBIDO AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora