the scars

capítulo 11

Acordo na manhã segunte e a minha mente é invadida por lembranças da noite anteriorr. Onde será que estava Louis ? Nem quero imaginar, devido às figuras vergonhosas em que o encontrei não quero imaginar o Louis a acordar num quarto todo bêbedo, mas essa imagem já me tinha passado pela cabeça. E Zayn ? onde será que ele estava ? Secalhar também a acordar depois da sua noita de trabalho desgastante que incluiu estar sempre a olhar para mim.  E Harry ? Onde é que ele estava ? Como é que ele  estava ? A minha mente é invadida por todas estas perguntas e eu levanto-me da cama e vou tomar um banho para ver se elas conseguem sair da minha cabeça. Saiu do banho e o meu telemóvel toca, consigo ver que é o nome da minha mãe no ecrã.

- Estou ?  - pergunto eu.

- Margarida ?? Estás bem ? Filha desculpa eu não ter estado em casa estes dias, o teu irmão ...bem eu não sei onde ele está por isso...eu... não consegui suportar estar naquela casa sozinha

- Mãe está tudo bem, eu estou bem. Estou em casa tu podes ir quando quiseres - tento-lhe reconfortar pois ela está mesmo muito preocupada, noto pela voz dela. A nossa conversa continua por mais uns 5 minutos, trocamos um " adeus " e ambos desliga-mos os nossos telefone. Hoje é sábado e não sei o que fazer, a ideia de ir ter com a Angie passa-me pela cabeça por isso visto-me e saiu de casa para ir ter com ela.

- Posso entrar ? - pergunto-lhe enquanto estou á frente da sua porta. A Angie não responde e vai direta para o quarto. Presumo que isto seja um sim. Entro em sua casa, fecho a porta e sento-me na cama dela enquanto ela está na cadeira da secretária. Ela não fala nada então eu decido falar.

- Desculpa - digo, eu estou mesmo muito arrependida e eu só quero lhe dizer o que se passou dentro da minha cabeça porque assim acho que já teria desculpa de ter saído de sua casa daquela maneira.

- Desculpa ? É so isso que tens para dizer ? Mais nada ? - ela repreende-me e eu olho para o computador dela.

- É complicado - digo.

-  Complicado ? Complicado foi eu ver-te a sair daqui sem me dizerem uma palavra - Ela estava a grita comigo - Complicado foi eu tentar saber de ti durante dois dias e tuo nada, não disseste nada, só mandaste uma mensagem ! - ela tem razão, eu não lhe devia ter proporcionado esta preocupação.

- Desculpa Angie, como eu já disse foi complicado é complicado -  eu quero lhe dizer o que aconteceu realmente mas não consigo ganhar coragem para o fazer.

- Não me venhas com essa história do complicado.

- É complicado, e sabes porquê ? porque eu tive um dos meus melhores sonhos da minha vida e foi só um sonho, não foi real. Sabes como é que eu me senti ? Senti-me mal, muito mal. E depois sabes o que aconteceu ? Encontrei o Zayn, o Harry e o Louis, o " teu" Louis. Eu não sei o que se está a passar, eu não sei se o sonho foi um sonho ou não, eu só sei que não quero que fiques chateada comigo por causa da porcaria de um sonho ! - explodi, tinha que o dizer. Eu iria-o dizer mas não sabia quando, então hoje foi esse dia.  A cara de Angie forma um " o " depois de eu dizer estas palavras. Ela levanta-se da cadeira, olha-me nos olhos e abraça-me. Eu estava mesmo a precisar de um abraço e ela como minha amiga percebeu-se disso. As lágrima vêm-me aos olhos e enquanto ela me abraça eu fico a agradecer-lhe soluçando como uma criança. 

- Desculpa...e...lamento - diz ela a olhar-me nos olhos. Já me sinto melhor. Muito melhor. Nós tivemos uma longa conversa no qual estava inserido um questionário por parte da Angie,  e eu com toda a sinceridade e calma respondi-lhe às suas perguntas. Fui lanchar com ela e comer um gelado. O dia até correu melhor do que eu pensava. Despeço-me de Angie e vou para casa, a caminho da mesma recebo uma mensagem de Beth a perguntar se eu quero ir lá jantar a casa dela, e também refere que vai lá estar toda a gente.

Pergunto-me a mim mesma quem sera " toda a gente ". Respondo à sua mensagem escrevendo que só preciso de me arranjar apanhar o autocarro e ia já para lá. Chego a casa visto um casaco de ganga escovo o cabelo e estou pronta para ir. Chego à rua da Beth mesmo antes do sol se pôr, a rua é linda com casas de varias cores mas ambas têm 2 andares e a casa de Beth encontra-se num tom de amarelo muito clarinho. Subo as escadas do alpendre e vejo muitas sombras pelas cortinas fechadas. Daí é que vem o " toda a gente " . Toco à campainha e ouço a voz de Beth a dizer que já ia e que se alguém pudesse lhe fazer o favor de abrir a porta. Ouço uma voz masculina a dizer que ia. A maçaneta roda e a porta abre-se.

Eu não acredito no que estou a ver .